“Cheira bem, cheira a Lisboa”
O antigo basquetebolista internacional português Carlos Lisboa mostrou-se esta sexta-feira muito "emocionado" com o lançamento da sua biografia e destacou o papel de todos os colegas de equipa no "crescimento e sucesso" que alcançou na carreira.

FPB
14 NOV 2014
Várias personalidades ligadas ao basquetebol e outras modalidades, amigos e família de Carlos Lisboa marcaram presença na Benfica Megastore para o lançamento do livro de João Tomaz “Cheira bem, cheira a Lisboa” que conta histórias e mostra números do eterno número 7 do Basquetebol “encarnado”.
"Comecei a jogar aos oito anos e acabei aos 38. Sinto-me muito satisfeito e emocionado com este lançamento. Hoje fala-se mais de mim, mas não me esqueço de todos os colegas com quem joguei, que foram importantes para o meu crescimento e sucesso", afirmou o atual treinador do Benfica, durante a apresentação do livro "Cheira bem, cheira a Lisboa", da autoria de João Tomaz.
“Histórias desvendadas sobre um homem e um desportista que atravessou gerações. “A informação sobre a minha carreira foi algo que passou de pais para filhos ao longo de gerações. Joguei numa grande equipa de Basquetebol e num grande Clube, não posso esquecer todas as pessoas que me ajudaram a conseguir a carreira que fiz. Agora passo essa informação aos meus filhos, é algo motivante” – fez questão de referir.
“Este livro é de grande importância para mim, estou satisfeito por terem feito a minha biografia. Encontrei aqui um grupo de amigos que me acompanharam na carreira, outros nem tanto. É bom saber que há pessoas que querem conhecer o que foi a minha carreira”
Na semana em que se assinalaram 30 anos sobre a estreia pela equipa sénior benfiquista (10 de novembro de 1984), Carlos Lisboa desvendou o por quê do título do livro, que contém toda a história e estatísticas do ex-basquetebolista, atualmente com 56 anos.
"É uma música que se cantava muitas vezes no pavilhão da Luz. Lembro-me de uma em especial, no dia 5 de outubro de 1995, num jogo contra o Partizan. Faltavam dois minutos para o final, estávamos a vencer por 12 ou 14 pontos e o pavilhão inteiro começou a cantar essa música, para homenagear toda a equipa", lembrou.
Por outro lado, Carlos Lisboa, que conquistou 10 campeonatos nos 12 anos em que envergou o emblema da águia, revelou o desejo de ver o basquetebol recuperar o lugar de "segunda modalidade em Portugal".
"O basquetebol é um desporto mundialmente conhecido e espero que em Portugal se desenvolva mais. Este ano, o basquetebol nacional está mais competitivo que no ano passado. Temos de atingir melhores patamares e criar condições para que volte a ser a segunda modalidade em Portugal", referiu.