Conheça as preferências do presidente e do técnico

Juntam-se ambos ao Director Técnico Nacional, Manuel Fernandes, que já se encontra na Polónia a participar em mais uma reunião do Central Board da FIBA. Portugal vai conhecer este sábado, pelas 11 horas, os adversários com quem vai discutir o acesso à vaga ainda em aberto para a fase final do Campeonato da Europa do próximo ano.

Reina a esperança entre a comitiva portuguesa, embora seja unânime a opinião quanto à valia de todos os possíveis adversários neste sorteio. Se para o Presidente e para o Director Técnico a preferência é a mesma quanto a possíveis adversários – a França do Pote 1 e a Finlândia do 3 –, o mesmo já não acontece com Moncho Lopez. O treinador não avança com favoritismos e a única certeza que tem é a obrigatoriedade de vencer, independentemente de quem venha a calhar em sorte.Para Mário Saldanha as equipas que integram o Pote 1 equiparam-se em termos de qualidade e “constituem o mesmo tipo de problema”. Mas, se pudesse escolher, “preferia a Bósnia-Herzegovina”. No Pote 3, o líder federativo já não se mostra tão hesitante. ”Não há dúvida que escolheria a Finlândia!”O Seleccionador mostra-se mais pragmático: ”Não tenho preferências. Em teoria a França parece ser uma equipa superior, mas na prática nunca se sabe. A verdade é que estamos a falar de um conjunto muito forte… Por outro lado, não sei se será preferível jogar contra uma Bósnia-Herzgovina, que tem um maior conhecimento sobre o nosso jogo e nos respeita, ou uma França, que poderá ser surpreendida se nos menosprezar”, refere o treinador, avaliando desta forma as equipas incluídas no Pote1.No pote 3, Moncho considera as duas equipas muito equilibradas. “A Bélgica e a Finlândia são de nível similar, ambas compostas por bons jogadores. A Finlândia está muito bem dirigida por um técnico que conheço bem e com o qual tenho uma relação de amizade”. Embora os finlandeses sejam apontados como o adversário mais desejável para Portugal neste pote, Moncho mostra-se algo prudente. “É uma equipa que pode surpreender. O seu jogo exterior é muito bom.” Quanto à Bélgica, trata-se de uma selecção renovada, que sofreu grandes alterações no plantel desde a última vez que o técnico a defrontou como seleccionador de Espanha. “A equipa mudou muito desde que joguei contra eles, há uns 4 ou 5 anos.” Seja como for, o conhecimento que Moncho Lopez já possui sobre o estilo de jogo belga deixa-o um pouco apreensivo quanto a um possível embate. ”É uma selecção muito atlética e extremamente rápida. Dadas as nossas características, podem-nos surpreender”, considera o técnico.