«Consistentes, comprometidos e motivados»

Na memória dos minhotos está o último confronto com os “vizinhos” de Guimarães, onde a equipa se mostrou aquém do esperado, mas o treinador acredita que o grupo pode corrigir alguns aspetos e fazer frente aos vimaranenses, de modo a carimbar o passaporte para a final da Taça Hugo dos Santos, este fim de semana. 

Competições | FPB | Treinadores
28 JAN 2015

 

No confronto direto entre as duas equipas na presente temporada ainda levam vantagem (2-1), mas no último encontro foram claramente inferiores. Na sua opinião, foi um jogo atípico do Barcelos?

 

Em Barcelos habituámo-nos, desde sempre, a reconhecer os méritos de quem nos derrota e não nos incomoda o sucesso dos outros. Efetivamente, o Vitória foi muito melhor no último confronto e reconhecemos que a sua superioridade esteve mais relacionada com o que nos fizeram do que com aquilo que nós poderíamos ter feito.

 

Encontra explicações para terem sofrido um parcial de 33-10 no 1º período, e terem sofrido 66 pontos numa parte?

 

A explicação resume-se a um excelente desempenho defensivo do Vitória, que nos desequilibrou ofensivamente em muitas zonas do campo. Ao não conseguirmos atacar eficazmente, fomos à procura de soluções menos rotinadas que proporcionaram frequentes recuperações e contra ataques ao nosso adversário.

 

Foram surpreendidos por alguma novidade tática do Vitória?

 

A preparação do jogo previa um desempenho defensivo muito agressivo na bola por parte do Vitória e um ritmo elevado das suas opções ofensivas. Foi isso que aconteceu mas em nenhum momento sentimos ter o controlo da situação durante os primeiros dez minutos. Não foi qualquer novidade tática que nos surpreendeu mas sim a qualidade do desempenho do nosso adversário naquilo que sabíamos ser a sua intenção. 

 

A defesa e o controlo da tabela defensiva são os dois aspetos decisivos para que depois possam explorar o contra-ataque e as transições ofensivas rápidas como tanto gostam de jogar?

 

O jogo de basquetebol tem imensas variáveis que constantemente nos fazem pensar naquilo que entendemos ser a melhor forma de abordagem de uma partida. Efetivamente, nós sentimo-nos confortáveis a defender e a correr para o ataque e na última partida até conseguimos fazê-lo nos primeiros minutos. Contudo, foi em ataque que nos desunimos e foi aí que perdemos o confronto com o nosso adversário e o controlo das nossas decisões.

 

O jogo exterior do Vitória é a sua principal arma ofensiva?

 

O Vitória tem jogadores que ocupam as posições exteriores que têm muito talento ofensivo. Nesta época, parece-me haver um maior contributo do seu jogo interior nas opções ofensivas. Não creio que as nossas preocupações defensivas devam circunscrever-se ao seu jogo exterior.

 

O facto de já terem disputado esta temporada uma fase final de uma competição faz com que estejam mais preparados para disputar esta Taça Hugo dos Santos?

 

O Basquete Clube de Barcelos vai na segunda presença consecutiva num ponto alto das competições organizadas pela Federação Portuguesa de Basquetebol. Obviamente que, para além do orgulho que sentimos nestas duas presenças, temos a noção de que o apuramento e disputa deste tipo de provas fazem de nós uma equipa mais bem preparada para estes momentos.

 

Acredita que o jogo será equilibrado até final? E o que poderá fazer a diferença nos momentos decisivos desta meia-final?

 

Temos a expetativa de realizar um jogo equilibrado e vencer de modo a podermos disputar a nossa segunda final. Sabemos também que do outro lado está um adversário com as mesmas intenções e que tem realizado uma excelente Fase Regular na Liga Portuguesa de Basquetebol. Teremos que ser consistentes, comprometidos e muito motivados se quisermos estar nesta competição até Domingo. 

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28 JAN 2015

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