COP celebrou Dia Olímpico

FPB
22 JUN 2009
Visando o assinalar de mais um Dia Olímpico, o Comité Olímpico de Portugal promoveu, este sábado, dia 20 de Junho, um simpósio subordinado ao tema “Os 100 anos do reconhecimento do Comité Olímpico de Portugal pelo Comité Olímpico Internacional”, que teve como intervenientes, além do próprio Presidente do COP, o ex-Secretário Geral e Membro da Comissão de Mérito do Comité Olímpico desde 2005, Dr. David Sequerra, e o Presidente da Comissão Consultiva, Prof. Doutor Jorge Olímpio Bento. Uma oportunidade para, num ambiente de amigos, falar sobre o passado, o presente, mas também o futuro.Numa ocasião que foi aproveitada pelo Presidente do COP, comandante Vicente Moura, para distinguir o Sr. Norberto Rodrigues, principal impulsionador das comemorações do Dia Olímpico em Portugal, o tema do dia levou os três oradores a abordar, de perspectivas distintas, o Fenómeno Olímpico, com o Dr. David Sequerra a optar por uma abordagem mais histórica, recordando aquilo que foram os últimos 100 de vida do Movimento Olímpico. Propondo uma viagem pela História, a que chamou “A Estafeta dos Presidentes na Corrida dos 100 Anos”, o ex-Secretário Geral do COP relembrou algumas das datas mais importantes durante o período em questão, assim como factos que dizem também respeito à História de Portugal. Como foi o caso da adesão do COP ao Movimento Olímpico Internacional, em 1909, numa iniciativa do «Dr. José Pontes, figura carismática do percurso olímpico em Portugal» e «terceiro presidente do COP ao longo de uns superpreenchido 32 anos, de 1924 a 1956!». A viagem histórica conduzida por este Membro da Comissão de Mérito do Comité Olímpico desde 2005 terminou, naturalmente, no actual presidente, «décimo do rol», José Vicente de Moura. «Um ex-nadador de qualidade», recordou, assim como um «intérprete entusiástico de profundas mudanças na vida do COP», além de ser, actualmente, «o nosso Presidente do Centenário».Já o Prof. Doutor Jorge Olímpio Bento, a outra personalidade convidada, preferiu uma abordagem diferente, recordando «as utopias que o Desporto persegue, desde o registo no imaginário grego até ao presente», e renovando «a crença no mito desportivo e a nossa determinação em procurar viver de acordo com ele». «Para que se cumpra o lema dos Jogos de Pequim: UM MUNDO – UM SONHO», salientou. O comandante Vicente Moura foi, de resto, o último orador da manhã, para recordar um pouco do passado, desde que entrou no COP, em 1981, mas principalmente o presente e o futuro. Sobre o presente, o presidente do COP alertou para a necessidade da Instituição ser encarada como «uma empresa», já não se compadecendo com aquela que tem sido a prática instituída, em que as responsabilidades «acabam sempre por recair sobre duas ou três pessoas». «Hoje em dia, já não é possível ao COP funcionar assim», alertou José Vicente Moura, que, por esse motivo, prometeu, em termos de futuro, «grandes mudanças», também «estatutárias», naquele que «será o meu último trabalho, neste mandato, à frente do COP». A finalizar, o Presidente do Comité Olímpico de Portugal gostaria que as federações «vissem no COP um parceiro, não um representante do IDP, que serve apenas para dar dinheiro. As federações têm de acreditar no COP, acreditar que este é capaz de assumir critérios justos para com todas, e colaborarem connosco, percebendo que tem de haver também uma responsabilidade partilhada».