Daniel Felix:“Somos uma das equipas mais fortes”

O sucesso do Illiabum no fim-de-semana, que venceu Sampaense/Tecoimbra, por 109-87, ficou a dever-se em grande parte à excelente prestação do português Daniel Félix, autor de 34 pontos e 12 assistências, tendo ainda capturado 6 ressaltos.

Atletas | Competições
11 NOV 2008

O jovem base, que nesta fase da sua vida privilegia o curso de Fisioterapia, optou por jogar no competitivo campeonato da Proliga, mas não esconde o desejo de ingressar nos palcos da Liga Portuguesa de Basquetebol (LPB). Motivado ainda pelo sonho de poder evoluir num campeonato estrangeiro, mais competitivo, por agora vai se mantendo por cá a ajudar o clube a alcançar os objectivos a que se propôs – discussão do título da Proliga e consequente ascensão à LPB.

Embora fisicamente ainda não esteja totalmente recuperado, o jovem base esteve em plano de evidência na última vitória da sua equipa. As dificuldades iniciais do conjunto de Ílhavo na Proliga aconteceram, segundo Daniel Félix, muito por culpa “das lesões dos bases que condicionaram o rendimento da equipa”, obrigando o técnico Carlos Cabral a ter que utilizar “bases adaptados, que ofensivamente eram muito limitados.”A própria troca de norte-americano, acrescenta o jogador, levou a equipa “a mudar o estilo de jogo, obrigando-nos a saber explorar as suas características de lançador.”Mas tudo agora parece encaminhar-se para a tão desejada estabilidade. “Os objectivos não se alteraram. Penso que continuamos a ser uma das equipas mais fortes da Proliga, podendo, inclusive, batermo-nos com alguns conjuntos da LPB”, garante Daniel.Depois de ter jogado dois anos com maior assiduidade na então Liga Clubes de Basquetebol, Daniel Félix decidiu-se por competir na Proliga. Encontrou na competição todos os motivos para se sentir confortável. “Tive oportunidade de continuar a jogar na Liga, mas sinceramente penso que tomei a decisão correcta. Na Proliga, que considero um campeonato mais competitivo, consigo conciliar os meus estudos (curso de Fisioterapia, na Universidade de Aveiro) com o basquetebol.”O futuro a Deus pertence, ressalva, mas caso surgisse um convite de uma equipa com condições, com um projecto ambicioso, o atleta confessa que ficaria tentado a repetir a experiência. “Aspiro voltar a jogar na Liga, mas teria de ser numa equipa com qualidade e onde tivesse garantias do cumprimento das obrigações. Só nessas circunstâncias podia optar pelo profissionalismo em detrimento dos estudos.” Mas o grande sonho ainda não se desvaneceu. “Jogar no estrangeiro num campeonato mais competitivo”, sempre foi o seu grande objectivo basquetebolístico.

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11 NOV 2008

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