Daniel Monteiro: «Nunca viramos a cara à luta»
O infortúnio bateu à porta de Daniel Monteiro. O base do Lusitânia sofreu uma grave lesão num joelho durante um torneio d pré-época na Madeira e vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica no próximo dia 12, devendo parar durante dois meses.
Atletas | Competições
5 OUT 2011
De qualquer forma, o jogador continua a viver intensamente todos os momentos da equipa e acredita que os açorianos vão conseguir levar a melhor diante do Benfica já no próximo sábado, nas meias-finais do Troféu António Pratas.
Esta foi a primeira lesão grave da sua carreira?Já tive algumas lesões, nomeadamente nas mãos, mas esta é a primeira com um tempo de paragem superior a 2 meses. Como está a correr o seu processo de recuperação?Ainda não decorreu a cirurgia, que está agendada para dia 12 de Outubro. Só depois é que posso começar a recuperação, neste momento só estou a tentar não perder massa muscular. Tem-se mantido junto da equipa e acompanhado os trabalhos de campo?Neste momento é complicado, pois tive de viajar para Lisboa para poder ser acompanhado pelo Dr. Pereira de Castro, por isso só vou usando o telefone e a internet para me manter junto dos meus colegas. Espero no sábado por ir ver o jogo ao vivo, caso não seja possível terei que o acompanhar na TV. Encontra soluções no grupo de trabalho para preencher a sua ausência?Sem dúvida. Os meus colegas vão mostrar que estão lá para dar consistência à equipa. Temos jogadores mais do que capazes de rentabilizar as posições de base e segundo base, como o Ricky Franklin, o Augusto Sobrinho e o Miguel Freitas. Esta presença na final four significa que o Lusitânia está preparado para competir este ano na Liga?O Lusitânia tem vindo a crescer como equipa e clube nos últimos 3 anos. Não esperem nada menos que um Lusitânia muito competitivo este ano, pronto para discutir o resultado com todas as equipas. Podemos perder jogos, mas nunca viramos a cara à luta. Onde reside o talento desta equipa do Lusitânia?O treinador Nuno Barroso criou uma dinâmica onde cada jogador tem papeis definidos e responsabilidades apuradas para o alcance dos objectivos. E o objectivo é sempre a performance da equipa. Todos têm de contribuir para um propósito único que é o sucesso colectivo. Por isso o ponto forte do Lusitânia este ano é a sua força colectiva. Acredita que é possível vencerem o Benfica nesta meia-final do Troféu António Pratas?No desporto tudo é possível. O Benfica reforçou-se muito e vem com um super plantel para esta temporada. Sabemos que é sempre favorito contra o Lusitânia, mas o ano passado em 3 confrontos conseguimos ganhar 1, curiosamente no troféu António Pratas. Esperemos que este ano consigamos não só repetir a façanha como melhorar. O que lhe pareceu o Benfica desta temporada?Ainda só consegui observar um jogo do Benfica este ano, o que ainda é pouco para tirar ilações, mas olhando para o staff técnico e jogadores que compõem o plantel facilmente posso dizer que estarão mais fortes e consistentes que a época passada. Isso, aliado ao facto de não se encontrarem em provas europeias esta época, vairoporcionar um Benfica decidido a ganhar todos os jogos em que participa. Acha que ainda poderá ajudar o clube na presente temporada?Vou sempre tentar ajudar o clube em tudo o que me for possível. Seja em campo quando recuperar, seja fora de campo com os meus colegas ou com os meus treinadores. Observação, estatística, scouting, treino ou simplesmente estando presente, estarei sempre com o clube a tempo inteiro. Para mais, e tal como o ano passado estou também envolvido em recuperar o clube nos seus escalões de formação que infelizmente se extinguiram há uns anos atrás. Temos trabalhado bastante para que os escalões de formação voltem a ser motivo de orgulho.