Decisão na negra

A eliminatória entre Vitória e CAB Madeira vai ser mesmo decidida na negra, isto porque no jogo 4 os vimaranenses venceram, por 92-87.

Competições
3 MAI 2015

Se os dois encontros anteriores foram marcados por finais intensos e de grande incerteza, este não fugiu à regra, já que só no prolongamento, empate a 77 pontos no final do tempo regulamentar, se ficou a conhecer qual seria o desfecho. As duas equipas voltam a defrontar-se, na próxima quarta-feira, em Guimarães, para o tira-teimas sobre quem levará a melhor nesta tão emotiva e disputada ronda do playoff.

 

Entrou melhor o CAB, parcial de 5-0, mas não demorou a reação do Vitória, que não só equilibrou o jogo como passou para o comando. Os madeirenses falhavam alguns tiros abertos, e na defesa, sentiam problemas em parar as armas ofensivas dos minhotos, especialmente o base Doug Wiggins, que liderava bem a equipa visitante. No final dos primeiros 10 minutos, os visitantes lideravam por uma diferença de sete pontos (23-16).

 

No segundo período, o CAB voltou a entrar de forma muito forte e, com meio período jogado, empatava o jogo a 32 pontos. Os comandados de Fernando Sá mostravam-se focados na tarefa que tinham pela frente, e bastaram duas posses de bola para os visitantes fugirem no resultado e construir uma margem de seis pontos (38-32). Os insulares passaram a procurar as suas duas maiores referencias ofensivas, Jovonni Schuler e Tommie Eddie, de forma a manterem-se na discussão do jogo. A diferença pontual quase se esfumou por completo, mas ainda assim foi o Vitória a recolher aos balneários a liderar o encontro (41-39). 

 

No regresso ao jogo, o CAB revelou uma ligeira superioridade, venceu mesmo o período por 20-14, sobretudo porque melhorou nos aspetos defensivos. Vários roubos de bola, ressaltos ofensivos, tornavam mais fácil a tarefa para os madeirenses somarem pontos. desenvolveram um jogo fluído de ataque, com destaque para a prestação de Jovonni Schuler.

 

À entrada do último quarto de jogo, o marcador assinalava 59-55, favorável ao CAB. Mais do que nunca, o Vitória estava encostado à parede e sem margem para erro. Foi então que, vindo do banco, Pedro Pinto, alterou o rumo do jogo e motivou os seus companheiros para a reviravolta no marcador. galvanizou a equipa visitante. Marcou 7 pontos em 10 minutos, alguns deles em fases decisivas do encontro, o jogador vimaranense tornou-se num quebra-cabeças para a defesa dos madeirenses. O CAB, por sua vez, não soube gerir da melhor forma o último lançamento do jogo de que dispôs, e, como consequência, registou-se um empate a 77-77, com o jogo a ser levado para prolongamento. 

 

No tempo extra, o Vitória esteve melhor, se bem que, a exclusão por faltas, dos Jorge Coelho, Tommie Eddie e Aaron Jordan, 'peças' cruciais da dinâmica ofensiva do CAB, facilitou de certa forma a tarefa do Vitória. Os vimaranenses venceram por 15-10 nos 5minutos extra, um resultado, que força um 5º e decisivo jogo na próxima quarta-feira, em Guimarães.

 

O jogo exterior do Vitória funcionou muito bem, com o trio formado por Doug Wiggins (24 pontos, 4 ressaltos, 4 assistência e 3 roubos de bola), Pedro Pinto (16 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências) e José Silva (17 pontos e 5 ressaltos) a exibir-se a bom nível.

 

O norte-americano do CAB Madeira, Jovonni Shuler, MVP do jogo com 28 de valorização, foi o melhor marcador do jogo com 31 pontos, seguido depois pelo seu compatriota Tommie Eddie, autor de 22 pontos e 8 ressaltos.

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3 MAI 2015

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