«Deixar tudo em campo»

O Académico não começou da melhor forma o ano de 2015, mas a equipa quer entrar o mais rapidamente possível no trilho dos triunfos.

Atletas | Competições
14 JAN 2015

A começar pelo próximo encontro, com o Algés. A jogadora reconhece as dificuldades, mas acredita que o grupo tem condições para dar a volta por cima e para se manter na Liga.

 

O ano não começou da melhor forma para vocês. Para além das duas derrotas, a equipa não se mostrou competitiva. Na sua opinião, a equipa não regressou à competição com a mesma intensidade?

 

Não se trata de falta de ânimo ou de vontade por parte da equipa, apenas um conjunto de dificuldades que tornaram o mês de Dezembro complicado. Infelizmente tivemos uma série de contratempos que não nos permitiram treinar com a mesma intensidade e qualidade com que treinámos até à data.

 

Ainda assim, acha que o vosso desempenho tem correspondido às expetativas?

 

Tirando o primeiro jogo de Janeiro, temos correspondido às expetativas. Somos uma equipa muito jovem e muito recente, em que a maioria não tinha experiência de Liga até agora, e conseguirmos equilibrar alguns jogos com equipas bem classificadas e com outro tipo de rotinas deixa-nos mais motivadas para que essas derrotas por poucos pontos possam mais tarde vir a ser grandes vitórias. Pode não ser amanhã, pode não ser este ano, mas isto é um trabalho a longo prazo, temos muito que trabalhar ainda.

 

O que faltou à equipa, ou o que contribui para que não tivesse sido capaz de discutir os últimos dois jogos?

 

O que já disse acima, um mês com pouca intensidade de treinos, apesar de que discutir um  jogo contra a Quinta dos Lombos seja, a este nível, praticamente impossível para nós. São jogadoras com outros objetivos que não os nossos, pelo menos por agora.

 

Como capitã, o que pensa que a equipa terá de recuperar rapidamente para voltar às boas exibições?

 

A intensidade de treinos, claro. Em cada jogo procuramos deixar as pessoas que nos apoiam orgulhosas das nossas exibições, procuramos arrastar o maior número de apoiantes a vir aos nossos jogos. Para isso precisamos de uma entrega e uma vontade de ganhar superior à dos nossos adversários, pois é assim que conseguimos as agradáveis surpresas.

 

Concorda que o resultado do próximo jogo frente ao Algés poderá ter implicações importantes para o vosso futuro na Liga?

 

Claro que queremos ficar na Liga, mas um passo de cada vez. O jogo contra o Algés está nos nossos objetivos. É nestes jogos que temos que deixar tudo em campo. E antes de pensar quais as consequências do resultado, queremos primeiro ganhá-lo.

 

Quais julga serem os aspetos do jogo que ditarão o vencedor do encontro frente ao Algés?

 

Ganha a equipa que cometer menos erros e que lutar mais. Já no jogo da primeira volta, perdemos por pequenos erros. Nessa altura ainda estávamos verdes, foi o nosso 2º jogo na Liga enquanto equipa. Temos outro tipo de hábitos, já sabemos quem temos ao nosso lado a jogar, e sabemos que estamos todas a remar para o mesmo lado. Vai ser um jogo diferente, queremos fazer por isso.

 

Alguma pressão crescida pelo facto de estarem na atual posição na tabela classificativa? E se acha que a equipa tem qualidade e capacidade para subir na classificação?

 

Não há pressão quanto à classificação. Foi-nos dito pelo nosso treinador, Américo Santos, logo no início da época, que seria um caminho difícil, muito duro, e por vezes injusto. Mas já mostrámos que somos capazes de dificultar a vida a alguns dos nossos adversários, e ainda há muito jogo para jogar.

Atletas | Competições
14 JAN 2015

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