“Desejamos continuar a ser uma das equipas mais concretizadoras”
O CAB Madeira irá estrear-se na Final 8 da Taça de Portugal Masculina esta quinta-feira, a partir das 21 horas, diante do Lusitânia, num duelo entre equipas insulares.

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22 MAR 2017
João Paulo Silva, técnico da formação madeirense, anteviu este desafio e a competição para a FPB.
O CAB Madeira terá pela frente o Lusitânia, equipa que já derrotou por duas vezes na Liga Placard e que ainda não venceu na segunda fase da competição. Isso traz algum tipo de favoritismo à sua equipa?
Esta é uma competição com algumas particularidades e, como todos sabemos, existem muitos exemplos de superioridades teóricas que vieram a ser vencidas no plano prático. Estamos conscientes das nossas possibilidades para vencer uma vez mais o Lusitânia, sem nunca esquecer os pontos fortes desta equipa. Vencer o Lusitânia passa sobretudo por aplicarmos o plano de trabalho que temos vindo a desenvolver, mantendo todo o respeito pelo adversário.
O CAB entra mais motivado neste Ponto Alto sabendo que em caso de apuramento para as "meias" evitará os primeiros classificados do campeonato?
Como referi anteriormente, considero que nesta competição é muito arriscado falar em vantagens. A Taça é uma competição desejada por muitas equipas porque tudo depende apenas de pequenos momentos. Desejamos manter um nível competitivo elevado e continuar a ser uma das equipas mais concretizadoras. Estas variáveis são aquelas em que coletivamente podemos ter influência. Pelo contrário, não conseguimos interferir no resultado de terceiros e, naturalmente, não quero tecer comentários sobre que equipas desejaria defrontar ou evitar porque estaria a ser, provavelmente, menos atencioso com outras. Resumidamente diria que a nossa motivação advém principalmente do facto de atingirmos este Ponto Alto na condição de possíveis vencedores do troféu.
Na sua opinião, em que aspetos o CAB terá que ser mais forte para repetir a receita face ao Lusitânia?
De acordo com o plano desenvolvido para esse jogo, interferir defensivamente na forma como o Lusitânia orienta as suas ações ofensivas, condicionar largamente os seus pontos fortes. Conhecemos muito bem todos os jogadores e a forma como a equipa se movimenta e temos uma estratégia defensiva. Por outro lado, queremos impor a nossa forma de atacar e manter a média de pontos marcados conseguida na Liga.
Terá todo o plantel disponível para a competição? Alguma contrariedade?
Estamos num processo de recuperação de algumas situações ligeiras que condicionaram a participação de dois jogadores no último jogo da Liga (Eléctrico). No entanto, cremos que estarão prontos para dar o seu contributo junto com os restantes elementos.