Duelo de tudo ou nada
CAB e Académica voltam a encontrar-se, esta quarta-feira, às 18.45 horas, na Madeira, para decidir qual das duas equipas defrontará o Benfica na final do playoff.
Competições
14 MAI 2013
Um cenário que se repete para os madeirenses, diante de uma Académica que já conseguiu vencer durante esta eliminatória no Funchal. Desfecho imprevisível, mas, independentemente do vencedor desta eliminatória, a equipa que ficar pelo caminho só poderá orgulhar-se pelo excelente comportamento nesta fase decisiva da competição.
No jogo da negra é sempre difícil fazer previsões, até porque nesta eliminatória tem havido pouca lógica na forma como ela tem evoluído. As duas equipas já estiveram em vantagem, ambas foram capazes de vencer em casa do seu adversário, embora se possa apontar um ponto em comum.A equipa que jogava em casa venceu sempre o primeiro dos dois jogos de que dispunha. Apenas uma constatação que de pouco vale para o jogo de quarta-feira.A Académica teve tudo para fechar a série em casa, isto depois de ter conseguido dar a volta à eliminatória. Nos jogos em que a pontuação é mais baixa, os conimbricenses vencem, pelo que lhes interessará um jogo com menos posses de bola, ritmos de jogo mais controlados e menos turnovers. A viagem e a menor rotação do banco poderá pesar durante o jogo, assim como o rendimento de algumas das suas pedras fundamentais. Mário Fernandes e Szymon Lukasiak podem contribuir mais no capitulo ofensivo, bem como Diogo Simões e Marco Gonçalves podem acrescentar qualidade e profundidade ao jogo da Académica.O CAB, em teoria, poderá estar na mó de cima, pois vem de uma situação em que conseguiu evitar a eliminação. Tem a experiência de uma situação idêntica vivida na ronda anterior frente ao Barcelos, e joga perante o apoio do seu público.O facto de os madeirenses terem mais opções para jogar, dá-lhes a possibilidade de gerir o ritmo do jogo, bem como o cansaço acumulado. Jason Smith tem sido o elemento desequilibrador, até porque o jogo exterior, principalmente os tiros de longa distância, é uma das principais armas ofensivas do CAB.O domínio do jogo interior, luta das tabelas, conquista de faltas, idas para a linha de lance-livre, são outros aspetos em que a dupla José Coego e Jorge Coelho desempenhará um papel determinante. Embora neste capitulo, João Guerreiro e André Pinto possam dar contributos importantes. Não esquecer ainda a mais-valia de ter no plantel dois jogadores com a experiência de Shawn Jackson e José Costa, e o papel que podem assumir em momentos de decisão.