“É um desafio bom! Ser treinador/formador é uma paixão que tem de existir em nós”
Alberto Babo é uma figura incontornável do basquetebol nacional, com variados títulos no currículo, incluindo uma passagem de grande sucesso por Angola, mas que agora está de regresso ao nosso país.
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5 SET 2018
O Maia Basket é o novo clube de Babo, que assume funções como coordenador de toda a formação masculina, tema em destaque numa entrevista a não perder!
Em que consistem as suas funções enquanto coordenador geral do basquetebol do clube?
Coordenar toda a formação no setor masculino, desde o minibasquete até ao escalão de Sub17. O objetivo é pôr em prática toda a experiência acumulada, partilhar com os seus treinadores e jovens jogadores o que pensamos ser melhor para os valorizar.
O principal objetivo passa pela subida do Maia à Liga Placard?
O principal objetivo do clube é ter uma formação de jogadores que possa ser o viveiro da equipa principal.
Ter uma equipa sénior onde, como disse, a sua maioria venha dos escalões da formação. Será fácil? Não, mas existirá da parte de todos um compromisso para que essa visão se torne realidade.
Como encara este novo desafio, agora não enquanto treinador?
Para além dessa tarefa de coordenar, sou o responsável direto dos jovens que fazem parte do escalão de Sub18. Executo o trabalho de campo com esses jovens numa perspetiva de lhes dar ferramentas para poderem ser melhores jogadores. É um desafio grande? É, mas um desafio bom! ser treinador/formador é uma paixão que tem de existir em nós e, como disse atrás, devemos partilhá-la.
Sentia falta de um projeto em Portugal?
Sentir falta, não… mas senti que poderia ser útil, senti que alguém me quis desafiar, no bom sentido, e resolvi, uma vez mais, dar um passo em frente em prol do basquetebol português. Há pessoas anónimas que fazem tudo para que haja desporto em Portugal, que perdem horas, dias, meses e anos a fio, tirando das suas famílias o conforto da sua presença, para que, neste caso concreto, o basquetebol português seja elevado, e que por isso merecem uma resposta afirmativa daqueles que tenham a vivência de experiência da modalidade. O meu caso.