Em contagem decrescente
A Seleção Nacional sénior encontra-se já na parte final da preparação e os jogos na Alemanha serão muito importantes para aferir o nível a que está.
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26 JUL 2013
Pois o adversário é mais forte, não só do que Portugal, mas também que as equipas que integram o nosso grupo de qualificação (Estónia e Holanda).
No entanto, aquela aferição estará algo condicionada à partida, pois não será possível a equipa portuguesa apresentar-se na sua máxima força, em virtude de três jogadores nucleares – Mário Fernandes, Carlos Andrade e “Beto” Gomes – terem perdido grande parte da preparação realizada até agora.Os jogos que Portugal efetuou em Vila Real foram, obviamente, foram muito úteis e mostraram que todos os jogadores que estão na Seleção Nacional têm condições para integrar a equipa, conseguindo mantê-la competitiva, mesmo com ausências importantes.Paradoxalmente, o jogo em que foi derrotada, globalmente, acabou por ser a melhor prestação… O resultado final derivou da grande fadiga que se manifestou nos últimos 5 minutos do jogo, motivada pelo reduzido tempo de recuperação após o jogo da véspera.A defesa continuou a demonstrar um nível elevado, em especial no 5×5 em 1/2 campo, tendo ainda que melhorar na recuperação defensiva. Se bem que alguns dos contra-ataques concretizados pelos adversários tenham origem em erros ofensivos…Portugal tem que melhorar na luta dos ressaltos, em especial na tabela ofensiva, é muito importante conseguirmos alguns pontos em segundos lançamentos. Também será essencial fazer mais alguns pontos em contra-ataque. A equipa tem evoluído neste aspecto, existe “espírito de contra-ataque”, agora terá que ser mais eficaz em situações de vantagem numérica.Ofensivamente, a equipa também mostrou evolução, relativamente aos jogos anteriores, estando ainda em fase de consolidação táctica. Houve, no entanto, um aspecto negativo nos últimos dois jogos (ao contrário do que sucedera nos três anteriores, em que os jogadores portugueses tinham estado muito bem neste ponto…) e que nos penalizou bastante: a percentagem de turnovers (23% contra a Roménia e 28% contra a Bielorrússia). Percentagens anormais e que é fundamental que “regressem” ao habitual. O objectivo do técnico Mário Palma é ficar abaixo dos 15%.Uma última nota: com exceção dos contratempos resultantes do impedimento algo prolongado de alguns jogadores nucleares, a preparação tem decorrido bastante bem, fruto da atitude e do empenho de toda a equipa e também das excelentes condições que nos têm sido proporcionadas pela FPB e por todos os que nos têm acolhido. Fica registado o agradecimento por parte de todo o grupo de trabalho que integra a Seleção Nacional.