Emoção e equilíbrio
GDESSA e Vagos são velhos conhecidos nestas batalhas até porque foram muitas as vezes que as duas equipas se cruzaram numa primeira ronda do playoff.

Competições
1 ABR 2015
A formação do Barreiro só na última jornada, beneficiando de um deslize das vaguenses, garantiu o 4º lugar, pelo que terá a seu favor a possibilidade de decidir em sua casa a eliminatória caso seja necessário disputar a negra. No entanto, o conjunto liderado por João Janeiro ainda não perdeu esta temporada frente ao GDESSA, o que torna ainda mais imprevisível e emotiva a eliminatória entre estas duas equipas.
Depois de ter vencido em casa no jogo da 1ª volta (97-78), as vaguenses voltaram a ganhar fora de portas (64-60), num jogo disputado no inicio de Janeiro. O GDESSA terminou muito bem a fase regular, quatro vitórias consecutivas, e num esforço final conseguiu mesmo chegar ao 4º lugar. Já o Vagos conseguiu apenas um triunfo nos últimos quatro encontros disputados, tendo terminado a uma vitória de distância do conjunto do Barreiro, e em igualdade pontual com o Boa Viagem.
Será um embate entre dois ataques muito iguais na marcação de pontos, embora o Vagos seja relativamente mais eficaz nos lançamentos de curta e média distância (48% vs 42%). E certamente que muito do sucesso nesta eliminatória passará pelo desempenho das duplas de estrangeiras, Brandie Hoskins e Jessica Lawson do lado do Vagos, e Ladondra Johnson e Megan Nipe pelo GDESSA. Curiosamente os dois treinadores trocaram de atletas já no decorrer da competição, o que significa que houve necessidade de entrosar e ganhar novas rotinas motivadas pela chegada dos novos reforços.
Apesar de um ligeiro domínio da equipa liderada por Nuno Manaia no ranking dos ressaltos (38.9 vs 36.9), a verdade é que no último confronto entre as duas equipas a luta das tabelas foi claramente favorável ao Vagos, que conquistou inclusive vários ressaltos ofensivos.
A formação do GDESSA perdeu para esta temporada algumas das suas jogadoras mais veteranas, aspeto sempre importante para estes momentos, pelo que será curioso acompanhar o comportamento das jovens Carolina Bernardeco e Maianca Umbano, muito jovens, mas já preponderantes e referencias ofensivas na equipa do GDESSA. Facto que não impede que o conjunto do Barreiro seja a equipa que menos turnovers cometeu durante toda a fase regular (14.1 de média), sinal que controla muito bem a posse de bola.
A juventude também está presente na equipa do Vagos, e a subida de rendimento de Joana Canastra neste final de temporada é certamente um dado positivo para João Janeiro. O treinador do Vagos certamente que contará com a liderança de Daniela Domingues, e manterá a esperança que Jessica Lawson confirme todo o seu potencial durante esta ronda do playoff.