Ensinar a fintar, ensinar a decidir (II)

Apreendida a mecânica do exercício exposto no artigo anterior e à medida que os jovens vão dominando os fundamentos do início do drible,* o treinador tem de estar a atento às violações da regra dos passos e começar a introduzir exigências ao atacante que o façam ter consciência das duas formas fundamentais de arrancar em drible ou seja o drible directo e o drible cruzado.

1 x 1 Fintas e decidesProposta de sequência das exigênciasa. Só podes mexer um pé nas fintas (definição do pé eixo).b. Não podes levantar o pé eixo antes do drible.c. Tens de driblar com a mão mais afastada do teu adversário Proposta de trabalhoQuando os jovens já percebem o que é um arranque em drible directo e em drible cruzado o treinador pode definir uma de duas coisas:a. Definir o pé eixo ao portador da bola. Neste caso o jogador tem de decidir se sai em drible cruzado para um lado ou em drible directo para o lado oposto. Atenção ao pormenor da interposição da perna e drible com a mão mais afastada ao defensor.b. Definir a forma do arranque de drible ou drible directo ou drible cruzado. Neste caso o jogador com os dois pés no chão tem de perceber em função do lado para o qual quer partir, qual o pé eixo que tem de escolher,Sempre que possível todos os exercícios devem ser transformados em jogos. No artigo de Março vamos dar algumas propostas a partir desta estrutura.Nota* Dois bons exercícios que podem e devem ser encadeados com este trabalho são a proposta de exercício da rotação descrito no artigo “Gigante e anão inspiram rotação” e os exercícios publicados no Jornalinho de Minibásquete “Bola e pé ao mesmo tempo no chão”António San Payo Araújo

3 MAR 2005