«Era ótimo ficar nos 8 primeiros»

O sonho de subir à Divisão A vai acompanhar a jovem seleção Sub-16 masculina até à Bósnia, no próximo mês, mas para já o selecionador traça metas objetivas, garantindo que a equipa vai “dar o máximo” neste Campeonato da Europa, entre 8 e 18 de agosto, em Sarajevo.

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10 JUL 2013

Portugal está incluído no Grupo A, juntamente com Macedónia, Noruega, Estónia, Finlândia e Bulgária.

Na última participação conseguiram o brilharete de ter ficado entre as oito melhores equipas do Europeu. Quais são as expectativas para este Campeonato da Europa? No escalão de sub-16 é sempre muito complicado fazer previsões, dado que é a primeira vez que a geração compete. As expectativas passam por dar o máximo até ao limite das nossas forças. Era ótimo conseguirmos ficar novamente nos 8 primeiros. Claro que alimentamos sempre o sonho de atingir o pódio e consequentemente a subida à divisão A, mas não é possível assumir um compromisso com os resultados, só com o empenho e o trabalho. Quanto mais duro trabalharmos mais sorte teremos!Nestas idades as Seleções Nacionais são sempre associadas a gerações. De que forma caracterizaria esta geração que vai participar no campeonato de sub-16? Há um aspeto muito positivo com a nossa seleção que é o facto de um terço dos elementos da equipa já terem participado no Europeu do ano passado. Aliás, mais do que participar, tiveram mesmo um papel importante na equipa. O desafio que esta preparação nos coloca é diminuir ao máximo a heterogenia da equipa no sentido de chegarmos à competição e não sofrermos uma quebra muito grande entre o 5 inicial e o banco. Para disputarmos 9 jogos em 11 dias precisamos de todos.O período de preparação já está programado? Está prevista alguma competição internacional antes do início do Europeu? Apesar dos cortes orçamentais e de todas as dificuldades associadas, há que enaltecer o esforço e a visão da direção da FPB, que conseguiu manter quase a totalidade do programa previsto. Vamos começar o estágio a 9 de Julho, no Caramulo. No mesmo local, e em Tondela, vamos realizar um torneio triangular com as seleções da Irlanda e Bélgica, entre os dias 17 e 19 de Julho. Depois, no início de Agosto, jogaremos em Liége com a Geórgia, a Suíça e a Bélgica novamente. De lá já seguimos diretos para Sarajevo onde jogaremos com a Bósnia 3 dias antes do início do campeonato. É certo que ainda estamos longe dos 20 e mais jogos que algumas seleções conseguem fazer, mas se compararmos com os últimos anos, em termos de jogos internacionais estamos bem servidos. Um comentário sobre as outras equipas que fazem parte do Grupo A. Quais, em teoria, as que terão mais hipóteses de chegar aos oito primeiros? Tendo em conta que a geração nunca competiu, a teoria só pode ter por base as classificações dos últimos anos. A pensar assim, a Bulgária parece ser a equipa mais temida, tendo em conta que há apenas dois anos estava na divisão A. Finlândia será, historicamente, a outra favorita à passagem aos quartos. A seleção da Macedónia ganhou-nos no ano passado e ficou à nossa frente na classificação, mas muito à conta de dois jogadores que já são sub-18. Sobram Noruega e Estónia que, habitualmente, se têm classificado abaixo de nós, o que não lhes retira a possibilidade de serem uma surpresa. O resultado do primeiro jogo frente à Estónia poderá ter um peso importante no desempenho de Portugal nesta primeira fase de grupos? Num grupo de 6 equipas como o nosso, em que vamos estar privados de dia de descanso, cada um dos primeiros 4 jogos tem um peso importantíssimo. Há a curiosidade pessoal do meu primeiro jogo num europeu (em 2004) ter sido precisamente com a Estónia. Na altura vencemos 74-63… era bom repetir o resultado este ano.

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10 JUL 2013

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