«Estamos numa boa fase»

As madeirenses derrotaram as campeãs nacionais da Quinta dos Lombos na final da Taça Federação, justificando, assim, a boa atuação que também estão a fazer no campeonato esta época.

Atletas | Competições
4 FEV 2015

A defesa foi, no entender da jogadora, fundamental.

 

É caso para dizer, olhando para os resultados, bem como as prestações das madeirenses nos três jogos disputados durante a Taça Federação Feminina, que o CAB conseguiu ser sempre superior no decorrer de todas as eliminatórias. “Sabíamos perfeitamente o que tínhamos que fazer para vencer, e colocámos isso em prática no campo. Entrámos decididas e confiantes em todos os jogos, o que se verificou perfeitamente com as vantagens constantes no marcador.”

 

No jogo da final, Joana Lopes e as suas companheiras foram mais fortes, e nos primeiros vinte minutos conquistaram uma confortável vantagem pontual que depois geriram na etapa complementar.  A defesa teve um papel fundamental, já que o CAB condicionou, com sucesso, as armas ofensivas da equipa de Carcavelos. “A qualidade da nossa defesa foi o principal motivo que nos levou a essa vantagem pontual. A partir da nossa agressividade, impedimos que os Lombos atacassem com sucesso e conseguimos vários contra-ataques.”

 

Mas as questões ofensivas contribuíram igualmente para que as insulares conseguissem estar melhor durante a final. A seleção do tiro e a paciência ofensiva demonstrada, foram, no entender de Joana Lopes, outros aspetos do jogo que criaram condições para que o CAB dominasse o encontro decisivo. “No ataque, julgo que jogámos com a calma necessária para escolhermos o melhor lançamento no melhor momento. Estes foram indiscutivelmente os nossos pontos fortes, não só na primeira parte mas ao longo de todo o jogo.”

 

Embora Lopes reconheça que alguma falta de inspiração por parte dos Lombos explica as fracas percentagens de lançamento registadas, muito se ficou a dever ao facto como contestaram os tiros e colocaram problemas às suas movimentações ofensivas. “A Quinta dos Lombos não teve no seu melhor registo a atirar ao cesto. Por outro lado, a nossa defesa conseguiu impedir imensas vezes a eficácia do ataque adversário, o que acabou por ser a base do nosso sucesso.”

 

O CAB Madeira atuou com uma única estrangeira, mas a chegada da Lavínia Silva fez com que as insulares tenham mais argumentos para discutir jogos e competições. “A Lavínia é uma das armas do nosso jogo interior, contribuindo com pontos, ressaltos e uma defesa agressiva. Apesar de ter chegado há pouco tempo, está plenamente integrada na equipa.”

 

Este foi o segundo troféu conquistado pela equipa do CAB na presente temporada, um indicador que o CAB está em condições de lutar pela hegemonia no basquetebol feminino. Embora concorde, Joana Lopes diz que não é por isso que irão parar de trabalhar. "Ainda faltam muitos jogos até ao fim do campeonato. Estamos numa boa fase, a equipa está unida e feliz e com consciência que não podemos ficar 'à sombra da bananeira'!”

 

Para a jogadora madeirense, a luta pelo titulo não se resumirá a um duelo entre o CAB e a Quinta dos Lombos. Mas se considera que existe a possibilidade de outras equipas poderem intrometer-se nessa batalha, Joana Lopes aponta as duas equipas como principais candidatas ao titulo nacional. “Existem outras equipas que apresentam argumentos no nosso campeonato (Vagos, Sportiva e ESSA), no entanto, julgo que a supremacia do CAB e da Quinta dos Lombos é evidente.”

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