Exibição irrepreensível do Benfica
Depois de algumas vitórias apertadas, os atuais campeões nacionais deram frente ao Sampaense uma boa amostra daquilo que a equipa é capaz de fazer.
Competições
1 DEZ 2012
A vitória do Benfica, por 103-56, resulta fundamentalmente da intensidade defensiva colocada no jogo pelos encarnados, bem como da eficácia do tiro exterior, da exploração do contra-ataque e a supremacia em todos os aspetos nas áreas próximas do cesto.
O SL Benfica demonstrou desde a bola ao ar que não estava na disposição de deixar o Sampaense criar expetativas quanto a uma vitória neste encontro. Os encarnados entraram a defender bem, a tentar fechar todas as linhas de primeiro passe, a dominar a luta das tabelas, a explorar bem o contra-ataque e, quando o jogo interior não era opção, o tiro exterior era solução eficaz. Eram demasiados problemas para o técnico José Calabote ter que resolver, já o resultado, esse, começava a avolumar-se e no final do 1º período o Benfica já vencia por dezoito pontos (24-6). No segundo quarto, a equipa de S. Paio de Gramaços procurou explorar mais as penetrações em drible. Mas os comandados de Carlos Lisboa continuavam a aplicar-se na defesa, contestando todos os lançamentos dos jogadores do Sampaense. Sensivelmente a meio do 2º período, quando o resultado já era favorável ao Benfica em 40-15, José Calabote optou por uma zona 1x2x2, que ainda assim não conseguiu impedir os lançamentos triplos dos encarnados. O intervalo chegava com os campeões nacionais a marcarem claramente a diferença no marcador (55-23).O registo do jogo na segunda parte não se alterou, pelo que, se a tarefa do Sampaense no final do 1º tempo já era enorme, no termo do 3º período (83-44) poder-se-ia qualificar de monstruosa. Domínio avassalador dos benfiquistas, fruto de uma boa eficácia nos lançamentos triplos, onde Lace Dunn (30 pontos e 4 ressaltos), com 8/13, é um bom exemplo dessa pontaria. João Betinho (18 pontos e 9 ressaltos) ficou muito perto do duplo-duplo, mais um do que o companheiro Seth Doliboa (17 pontos e 7 ressaltos). De referir ainda que Carlos Andrade e Ricky Franklyn ficaram de fora neste jogo.O Sampaense não teve uma tarde fácil, embora todo o mérito tenha que ser dado ao seu adversário pela forma como se apresentou neste jogo. O norte-americano Alexander Rapier (19 pontos e 8 ressaltos) foi o mais valorizado no conjunto de S. Paio de Gramaços.Defesa dá vitória à OvarenseA equipa de Ovar continua a registar resultados positivos e nesta jornada, a beneficiar do fator casa, venceu a Física por 59-48. O grupo de trabalho vareiro já por diversas vezes afirmou que a defesa é o segredo do seu sucesso, uma máxima bem evidenciada no resultado final deste jogo frente ao conjunto de Torres Vedras.Ao conseguir manter o seu adversário abaixo dos cinquenta pontos, muito dificilmente a Ovarense não venceria a Física. Apesar de ao intervalo ter apenas 28 pontos marcados, a Ovarense já vencia por nove de diferença (28-19), uma vantagem que bastou face ao bom desempenho defensivo por parte dos comandados de Carlos Pinto durante a etapa complementar (uma vez mais 19 pontos sofridos). O espanhol da Ovarense Sergi Brunet (24 pontos e 10 ressaltos) foi o jogador em maior destaque neste encontro. Apesar de não ter estado muito inspirado no tiro, Fernando Neves foi o outro jogador a casa na casa das dezenas (13 pontos).Braima Freire, não fossem os turnovers, teria tido uma exibição quase perfeita pela equipa da Física de Torres Vedras.