«Fasquia está mais elevada»

Só ainda não sabe se vai continuar por Alvalade na próxima época… Agora as atenções estão centradas na Ovarense e na conquista do título da 1ª Divisão Feminina.

Sentimento de dever cumprido agora que está garantida a presença do SCP na Liga Feminina na próxima temporada?

Um dos objetivos está cumprido, uma vez que se assegurou a subida à Liga. Agora a fasquia está mais elevada e as adversárias mais fortes, pelo que o empenho terá que ser maior.

Foi um objetivo mais fácil de alcançar do que esperaria?

Não posso dizer que foi mais fácil, foi diferente. Diferente, pois as novas companheiras de equipa receberam-me de forma calorosa e acolhedora, que me fez sentir parte integrante deste grupo e em casa. Nunca pensei que seria tão fácil a nossa adaptação. Assim, tudo fluiu…sem dificuldade.

Segue-se agora a disputa do título. A Ovarense leva para já vantagem nos confrontos diretos, se bem que os pressupostos agora são outros. Acha que são favoritas a conquistar o troféu? E em que áreas do jogo a Ovarense se pode tornar num adversário complicado de bater?

Em basquetebol é difícil definir-se favoritos, pois eles só se encontram no final do jogo. Isto para dizer que a Ovarense é uma equipa a respeitar e que iremos jogar de forma empenhada, dando o nosso melhor.

Sente que o clube quer continuar a investir na equipa de forma a que possa ser competitiva na Liga Feminina na próxima temporada?

Sim penso que sim, o facto de subir à Liga vai dar mais visibilidade ao basquete feminino, obrigando o clube a assumir uma postura adequada à situação e de grande responsabilidade.

E revê-se num projeto com estas caraterísticas, ou prefere continuar a jogar no estrangeiro?

Atualmente agrada-me um bom desafio, no entanto o meu futuro não pode depender apenas do basquete. Tenho que analisar os vários fatores e pensar na minha vida pessoal.