FC Porto em vantagem
Domínio absoluto do FC Porto no primeiro jogo da final d playoff (95-69), disputada à melhor de sete partidas, da Liga Portuguesa de Basquetebol.
Atletas | Competições
13 MAI 2011
Depois de uma primeira parte com algum ascendente, os portistas acentuaram a sua superioridade durante a segunda metade do encontro. As duas equipas voltam a encontrar-se novamente este domingo, pelas 16.05 horas, no Dragão Caixa, para o segundo duelo da ronda.
O FC Porto adiantou-se na final depois de ter conseguido uma convincente vitória diante dos ainda campeões nacionais. Os azuis e brancos foram superiores em todos os aspectos do jogo, excepção feita à percentagem de três pontos, que curiosamente foi a arma ofensiva utilizada pelos dragões durante o decorrer do 3º período para fugir definitivamente no marcador.Os pupilos de Moncho López assumiram o comando do encontro desde a bola ao ar, para nunca mais largar essa posição. Se durante o 1º quarto os benfiquistas conseguiram fechar o jogo no final do período (12-17), depois de terem estado a perder por 8-17, nos segundos 10 minutos do jogo os dragões deram início a uma arrancada definitiva para o triunfo (44-34).No começo da etapa complementar os nortenhos voltaram a exibir o seu terrível tiro de longa distância, e com cinco triplos no período os dragões solidificavam a liderança que, no final do quarto, já era de dezasseis pontos (72-56). Notavam-se os primeiros sinais de frustração na equipa encarnada, que embora querendo discutir o resultado começava a fazê-lo de uma forma mais individual. Os comandados de Henrique Vieira jogavam mais com o coração do que com a cabeça, afundando-se cada vez mais a cada triplo que sofriam, e quando a bola não entrava o ressalto ofensivo da equipa adversária revela-se um pesadelo que fazia mossa no moral dos lisboetas.O quarto período serviu apenas para “cumprir calendário”, cedo se percebendo que o técnico Henrique Vieira já pensava no jogo seguinte, abdicando da discussão deste primeiro encontro. Era tempo para os habituais suplentes contribuírem com minutos, mas também aí se notava um estado espírito bem diferente, naturalmente influenciado pela diferença pontual que o marcador registava.O norte-americano Greg Stempin (11 ressaltos e 2 roubos de bola), alternando a preceito o jogo interior com o lançamento do perímetro, somou as distinções de MVP do encontro, com 31 de valorização, e melhor marcador ao contabilizar 23 pontos. O internacional Carlos Andrade (13 pontos, 9 ressaltos, 8 assistências, 1 roubo de bola e desarme de lançamento) ficou perto de um triplo-duplo, bem como da valorização do seu companheiro de equipa (30 de valorização).Num encontro sem grande brilhantismo, o capitão Sérgio Ramos (12 pontos e 6 ressaltos) e o norte-americano Marquin Chandler (11 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências 1 roubo de bola), foram, nos encarnados, os que mais se aproximaram do seu melhor.O jogo 2 é sempre importante na definição do rumo que a série começa a tomar, se bem que numa ronda disputada à melhor sete a margem de recuperação acaba por ser maior. Um bom teste às duas equipas, ainda que lutem por objectivos diferentes. De um lado os azuis e brancos à procura de uma segunda vitória que colocaria ainda mais pressão no adversário, e lhe proporcionaria outra tranquilidade na deslocação que efectuará no próximo fim-de-semana a Lisboa. Já os encarnados tentarão colocar para trás das costas o mau arranque da ronda, na busca de uma vitória que empataria a eliminatória, transferindo a ronda depois para Lisboa, onde naturalmente procuraria inverter a série.