FC Porto entra a vencer
O FC Porto começou com uma vitória a sua participação na 3ª Edição da Supertaça Compal, ao derrotar o Maxaquene, campeão moçambicano, por 74-56.

Competições
14 FEV 2012
A superioridade portista apenas no 2º período foi contestada, ainda que a vitória nunca tenha sido colocada em causa. Sempre que os campeões portugueses jogaram com a sua habitual intensidade, a equipa moçambicana nunca mostrou argumentos para travá-los.
A forma como decorreu o inicio do jogo levava a crer que o FC Porto poderia resolver o jogo com alguma tranquilidade. Os portistas aproveitavam bem as vantagens na utilização do bloqueio direto na bola, já que a forma como o Maxaquene defendia tornava-se num convite ao tiro exterior. A equipa moçambicana pagava caro o atrevimento em dar liberdade aos atiradores azuis e brancos, que sem surpresa comandavam no por 18-10.A rotação do banco por parte do técnico Moncho López não pode servir de desculpa para a baixa de rendimento dos dragões no 2º período. Sem retirar mérito ao Maxaquene, os campeões nacionais relaxaram, contrastando com o aumento de intensidade por parte do adversário. A intensidade defensiva dos jogadores moçambicanos era maior, e isso notava-se na forma como fechava as linhas de passe, como lutava na tabela ofensiva, e fundamentalmente como passou a resolver o problema dos bloqueios diretos, com o defensor do portador da bola a resolver na situação de 1×1 não obrigando a ajudas defensivas.O resultado foi-se equilibrando, já que nem mesmo as alternâncias defensivas introduzidas pelo técnico Moncho López limitava o sucesso ofensivo do campeão moçambicano. Um triplo do base Samora Mukavela (9 pontos), melhor elemento do Maxaquene na 1ª parte, colocava os moçambicanos no comando do marcador (28-25), com o FC Porto a encontrar no jogo interior, Rob Johnson como referencia, a solução para não se atrasar no marcador, que terminou empatado a 32 pontos no final dos primeiros 20 minutos.Naturalmente que o tempo de intervalo foi utilizado por Moncho López para fazer retornar os seus atletas aos habituais níveis de intensidade que colocam no jogo. Para a segunda parte os portistas apostaram num defesa zona 2×3, que juntamente com o maior equilíbrio ofensivo demonstrado no ataque teve resultados imediatos. A paciência ofensiva, assim como a alternância da penetração em drible com o tiro exterior, tornou muito mais difícil a missão dos moçambicanos em parar ofensivamente os campeões nacionais. A boa presença de Rob Johnson nas áreas próximas do cesto, a velocidade de Reginald Jackson e principalmente a boa prestação de João Soares nos dois lados do campo (9 pontos neste quarto), rapidamente permitiu ao FC Porto disparar no resultado, e no final do 3º período a vantagem azul e branca já era de dezasseis pontos (58-42).No último período a equipa portuguesa não cometeu os mesmos erros da primeira parte acabando por vencer com toda a naturalidade. Moncho López continuou a promover à rotação do seu banco, de onde saltou João Soares (12 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências 3 recuperações de bola) para aproveitar bem os minutos que lhe eram proporcionados. O poste Rob Johnson (16 pontos e 11 ressaltos), apesar de um começo bastante apagado, foi crescendo de rendimento e terminou o jogo como MVP com 29 de valorização. Carlos Andrade foi poupado pelo técnico Monho López, embora seja opção para o jogo com o 1º de Agosto, esta quinta-feira, às 19 horas.