FC Porto vence em Lagoa

Competições
2 FEV 2010

O FC Porto Ferpinta foi o grande vencedor da I Edição da Taça Hugo dos Santos, superando na final a equipa da Ovarense Dolce Vita, por 74-53. Foi a primeira vitória da era Moncho López no comando dos azuis e brancos, numa competição onde os dragões derrotaram os melhores conjuntos nacionais. Defendendo de forma exemplar, apoiada num scouting detalhado e numa estratégia de jogo quase perfeita, os dragões manietaram quase por completo o jogo ofensivo vareiro.

Mini video com resumo, comentários e imagens da Final da Taça Hugo dos Santos em http://www.youtube.com/watch?v=oVVbCiCKB_0

Boletim do jogo em http://www.twitpic.com/10qdcx

O jogo principiou com os dois conjuntos a revelarem os mesmos argumentos que tinham utilizado nas eliminatórias anteriores, ou seja, ambas a procurar colocar problemas no transporte de bola do adversário, impedir que a bola chegasse às mãos do base da equipa, pressionando forte as linhas de passe e lutando ferozmente nas tabelas. No fundo, realizando tudo aquilo que as levou até esta final. Se durante o 1º período as equipas equivaleram-se (21-20 favorável aos vareiros), a parte final da primeira parte foi o momento-chave deste encontro. O parcial de 10-0 conseguido pelos comandados de Moncho López no final do 2º quarto – que nem um pedido de desconto de tempo por parte do treinador Mário leite, a 2 minutos do final da parte, conseguiu impedir – foi o ponto de partida para a vitória categórica dos portistas, que recolheram aos balneários a vencer por 7 pontos (38-31). Depois de uma primeira parte onde os principais dinamizadores do ataque da equipa de Ovar não tiveram oportunidade para surgir na partida – Miranda e Waller (juntos 2 pontos) – o segundo tempo veio evidenciar ainda mais as graves dificuldades que os jogadores de Ovar sentiram para encontrar situações fáceis de lançamento. Se é verdade que Waller mostrou capacidade para reentrar no encontro – 13 pontos na 2ª parte – o “desaparecimento” total do poste Chris Lee — 2 pontos nos últimos 3 períodos do encontro – e a tarde desinspirada de Miranda, foram reversos a mais para o sucesso vareiro. Mantendo uma grande intensidade defensiva, rodando sempre o seu banco, apostando na pressão ao base, na tentativa de desregular os movimentos ofensivos do adversário, cortando as linhas de passe, obrigando a Ovarense a ter de jogar longe do cesto, os portistas foram naturalmente afastando-se no marcador, chegando ao final do 3º quarto a vencer por 14 pontos (57-43). Tal como tinha evidenciado nas eliminatórias anteriores, os dragões, uma vez mais, mostraram estofo de equipa vencedora, já que depois de se estabelecerem na condição de líderes, jamais se colocariam numa posição perigosa, denotando uma grande capacidade de permanecerem concentrados durante os 40 minutos. Dando um salto qualitativo relativamente às eliminatórias anteriores na percentagem de lançamentos de dois (56% para 59%) e 3 pontos (34% para 36%), isto somado aos 15 roubos de bola que a sua defesa proporcionou e ao bom controle dos tempos de jogo que a equipa praticou, explicam a facilidade com que o resultado se avolumou na parte final da partida. Um triunfo que não merece contestação (74-53), obtido pela equipa que sucessivamente eliminou todos os sérios candidatos à vitória nesta Taça (V. Guimarães, Benfica e Ovarense). Tal como nos encontros anteriores, a base do sucesso portista alicerçou-se na dupla Carlos Andrade (15 pontos, 6 assistências, 5 roubos de bola e 4 ressaltos) e Julian Terrel (17 pontos, 16 ressaltos, 4 roubos de bola, 3 assistências e 2 desarmes de lançamento), MVP da final, que esteve exemplar nas funções quer atacantes como defensivas. Do lado oposto, o mau dia de Miranda (1 ponto apenas), o apagão de Chris Lee (11 pontos e 8 ressaltos) e a ausência de Waller (15 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) num conjunto com recursos mais limitados, foram determinantes para o baixo desempenho da Ovarense nesta final.

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2 FEV 2010

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