João Janeiro: «Ambição e sacrifício»
Conhece por dentro o basquetebol feminino em Portugal, por isso não teve dúvidas quando foi convidado para assumir a liderança das vaguenses.

Competições | Treinadores
24 SET 2013
Os objetivos traça-os a curto prazo, por isso prefere não falar nesta altura em troféus. O que não esconde é a ambição e o desejo de trabalhar arduamente em prol do grupo.
Depois de várias épocas como adjunto, a sua sucessão à vaga deixada pelo Nuno Ferreira foi um processo normal e lógico?Na minha opinião sim, embora essas decisões partam sempre de quem gere o Clube. Eles têm de encontrar soluções que sejam as melhores para a continuidade da equipa da Liga Feminina, dentro de uma ideia pré definida, e se eu faço parte dessa solução, vamos a isso.Tinha saudades de voltar a ser o técnico principal?Em parte sim, mas sempre achei que isso seria um processo natural, mais cedo ou mais tarde, em Vagos ou noutro sítio. Já podia ter acontecido antes, até na Liga Masculina, mas não acedi por desconhecer a competição. A Liga Feminina é uma competição que conheço bem há muitos anos, bem como todas as jogadoras que nela competem. Tenho também o privilégio de acompanhar de perto a Seleção Sub-16, noutra função, por isso consigo ter uma noção clara dos níveis das praticantes também jovens do nosso Basquetebol. São 27 épocas seguidas ligadas ao treino, das quais 24 no Basquetebol Feminino.Acha que irá introduzir muitas alterações à forma de jogar da AD Vagos?Claro que sim, queremos trabalhar e evoluir no sentido conseguirmos atingir ritmos elevados no nosso jogo, indo ao encontro das caraterísticas das nossas jogadoras. Individualmente trabalhar e corrigir detalhes que ajudem as jogadoras a evoluir.Que imagem quer da equipa que agora orienta?Ambiciosa e com uma grande capacidade de sacrifício, em tudo o que for necessário à equipa, no treino e no jogo.Como descreveria o grupo de trabalho que tem agora ao seu dispor para esta temporada?O nosso compromisso assenta num determinado número de esforços e sacrifícios ao longo da época, extensível a todas (os) as (os) que fazem parte da equipa. Vamos traçando objetivos individuais e coletivos a curto prazo. À medida que os formos atingindo, seremos melhores hoje que éramos ontem. Na sua opinião, a AD Vagos tem condições para poder lutar pelos troféus em disputa esta temporada?A fase de chegar aos troféus ainda demora muito, não é altura de pensar nisso agora, estamos focados noutras tarefas. A época é uma maratona. Queremos chegar bem na parte final, a qual coincide com os pontos altos mais importantes. Até lá há um longo caminho que tem ser trilhado com trabalho diário de todos (as). Consegue já ter uma opinião mais ou menos definida de como irá ser a Liga esta época?É muito cedo para traçar uma opinião, embora o meu desejo é que ela seja competitiva e equilibrada, e que possa atrair muitos adeptos e outros meios de promoção ao basquetebol feminino. Existe competência mais que provada de quem lidera as equipas e isso é sempre sinónimo de qualidade de bons espetáculos, esse deve ser o chavão da Liga do próximo ano.