Jogadores portugueses Sub16 que participaram no Torneio Internacional de Iscar fazem balanço positivo
Espírito de grupo e união entre todos presentes em todos os momentos
Seleções
11 DEZ 2022
A participação da seleção portuguesa de Sub16 no XXV Torneio Internacional “Villa de Iscar”, em Espanha, é por todos considerada positiva. Os resultados desportivos não foram os melhores, mas a experiência adquirida e a vontade de continuar a trabalhar faz com que os jogadores se empenhem diariamente mais e melhor.
Portugal não realizou o último jogo frente à seleção da Grécia devido a um surto gripal que afetou a equipa helénica. Na véspera, os adversários tinham sido os jogadores italianos, que acabaram por levar a melhor, derrotando a formação portuguesa por 85-69.
Os jogadores lusos fazem o balanço do encontro, admitindo que entraram com confiança. Para Arthur Gomes “não os deixamos abrir vantagens muito grandes que ajudou muito a deixar um resultado mais renhido. A nossa defesa foi boa, mas podemos diminuir os erros na parte ofensiva em momentos decisivos do jogo. Este jogo também nos mostrou que temos qualidade de jogar no mesmo nível das melhores equipas da europa. Precisamos ter a noção que também somos um dos grandes quando trabalhamos para que tal aconteça, esta é a nossa mentalidade!”
Sobre os pontos a melhorar, não só neste encontro, mas também em termos globais, Apolo Caetano considera que “os dois fatores mais importantes e que mais precisamos de evoluir para podermos discutir resultados contra as seleções da Divisão A é a componente física e a eficácia de lançamento”. Mas há mais a considerar no trabalho diário que estes jovens realizam. “Apesar de termos defendido bem em equipa a defesa do um contra um tem que melhorar, mesmo que eles sejam maiores e mais fortes”, concluí João Panzo.
Em época de testes escolares a coincidirem com esta convocatória, os atletas portugueses assumiram o compromisso com os seus professores de não deixar para trás a sua formação académica. Assim, tiveram de encontrar soluções para a realização dos testes e para a organização no estudo.
“Em primeiro quando saiu a convocatória, vi se tinha testes nessa semana, tinha 2 então falei com as professoras e alterei as datas. Como sabia que não iria conseguir estudar durante a seleção, estudei na semana antes. Em termos de trabalhos pedi às professoras que não me mandassem pois eu não iria conseguir fazê-los. Disse que iria fazê-los quando voltasse. As professoras concordaram e ficou tudo tranquilo”, contou João Conceição que foi logo coadjuvado por Lucas Barreira. Também ele fez questão de explicar o método que utilizou para o estudo neste período de seleção: “Nos meus tempos livres, enquanto não tinha treinos, jogos e/ou compromissos ligados ao basquetebol, trabalhava e recebia informações dos meus colegas de turma sobre as aulas e o trabalho que tinha de fazer, por isso foi muito fácil conciliar.”
Este estágio serviu também para reforçar a união do grupo e o companheirismo entre todos. Fatores considerados cruciais para futuras participações internacionais. Os jogadores não se cansam de referir que se apoiam sistematicamente e que sabem exatamente quando mais precisam uns dos outros.
Por isso, em jeito de conclusão Arthur Gomes deixa a seguinte mensagem: “O nosso espírito é o mesmo que o espírito que um campeão tem de ter. Nós acreditamos uns nos outros, não baixamos a cabeça e não tivemos medo de jogar. Respeitamos qualquer adversário, mas temos um respeito maior por nós e pelo trabalho que desenvolvemos. Eu considero isso o aspeto mais importante e é uma coisa que eu acho que a nossa seleção consegue fazer muito bem. Nós não quebramos é o lema da equipa”.