Leonor: «Sou uma jogadora melhor»

Esteve na equipa de Sub-16 que garantiu a subida à Divisão A do Campeonato da Europa, em Matosinhos, e chega ao GDESSA com ambição e muita vontade de singrar.

Atletas | Competições
1 OUT 2013

Leonor Serralheiro está preparada para jogar entre as seniores e para fazer uso da experiência que adquiriu no Europeu.

Considera que o Europeu deste verão foi o ponto mais alto da sua curta carreira?Sim, sem duvida que foi uma experiência única.Iniciaram a competição confiantes que conseguiriam a subida de Divisão?Ao início não sabíamos o valor das nossas adversárias, nunca as tínhamos visto jogar, mas sabíamos que tínhamos boas hipóteses, também por jogarmos em casa. Depois de vermos várias equipas jogar, ficámos com a ideia de que tínhamos uma das melhores equipas na competição e que podíamos subir de divisão.Que tal foi a experiência de jogar perante milhares de pessoas?Foi espetacular e única, nunca tinha jogado perante um público tão grande, que nos deu uma grande ajuda e nos apoiou até ao fim.Consegue destacar algum momento-chave para que a equipa passasse a acreditar mais na subida?Sim, o jogo contra Israel, em que teoricamente éramos favoritas, até porque Israel era uma das equipas mais baixas da competição e nós tínhamos muita vantagem no jogo interior. Mas elas eram muito agressivas e nunca desistiram do jogo, nós entrámos mal mas unimo-nos como equipa, conseguimos dar a volta ao resultado e vencer confortavelmente. Depois desse jogo não tive dúvida de que poderíamos ganhar a qualquer equipa.A experiência deste Europeu faz com que esteja mais preparada para enfrentar o desafio de competir na Liga?Sim, até porque durante o Europeu joguei ao mais alto nível, pude colocar à prova o meu nível de jogo e melhorar muito em certos pontos. Sou uma jogadora um pouco melhor e mais experiente depois do Europeu.O facto de cada vez ser mais comum ver jovens jogadoras a fazerem parte dos planteis seniores dos clubes da Liga é sinal que o basquetebol feminino de formação tem qualidade?Penso que sim, é sinal que os clubes estão a fazer um bom trabalho e que o basquetebol feminino está num bom caminho.Quais as principais diferenças e problemas de competir com jogadoras seniores?São jogadoras muito mais experientes e espertas a jogar, quando menos esperas, elas podem roubar-te a bola ou fazer-te cometer um erro. A intensidade e o nível de jogo também são diferentes, é preciso ser cada vez mais rápido a reagir e a executar os movimentos.Apesar de muito jovem, sente o apoio e a confiança da parte do clube e treinador para integrar o plantel sénior?Sim, o treinador confiou em mim para este desafio, por isso acaba por ser mais fácil integrar-me, até porque tenho boas colegas de equipa que estão sempre prontas a ajudar-me.Quais as primeiras impressões do trabalho com o plantel sénior do GDESSA?São boas, a equipa acolheu-me bem, os treinos têm muita intensidade e as jogadoras são competitivas.Como descreveria a equipa do GDESSA deste ano?É uma equipa equilibrada com boas jogadoras e que vai certamente fazer uma boa época

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1 OUT 2013

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