Madeirenses em vantagem

As madeirenses, mesmo perdendo a luta das tabelas, controlaram o comando do marcador graças a um bom controlo da posse de bola, bem como o domínio no jogo interior por parte de Utahya Drye.

A primeira parte foi de algum domínio das insulares, que no final da primeira parte venciam por seis pontos de diferença (39-33). As atiradoras da equipa madeirense voltavam a não estar particularmente inspiradas, ao contrário da norte-americana Utahya Drye (26 pontos e 13 ressaltos), que mostrou a mesma regularidade exibida nas eliminatórias anteriores.Na segunda parte a equipa comandada pelo técnico José Leite tudo fez para repetir os triunfos alcançados fora de casa na meia-final, com o trio formado por Jerica Watson (20 pontos, 14 ressaltos e 4 assistências), Paula Muxiri (14 pontos, 5 ressaltos e 2 desarmes de lançamento) e Alison Mann (16 pontos e 8 ressaltos) a comandar a aproximação no resultado. À entrada do decisivo quarto as duas equipas, encontravam-se separadas por apenas 4 pontos, vantagem para as visitadas (55-51), fundamentalmente pelo excelente trabalho realizado na luta das tabelas pela formação de Carcavelos (46-31). As madeirenses equilibravam o jogo pela sua agressividade defensiva (9 roubos de bola) e pelo menor número de turnovers (7/14), dois aspectos fundamentais na eficácia ofensiva de uma equipa.Os últimos 10 minutos foram de grande emoção com as pupilas de Juca a resistirem ao forcing final das forasteiras, com Jessica Starling (17 pontos, 4 assistências, 3 ressaltos e 3 roubos de bola) e Carla Freitas (15 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências e 4 roubos de bola) a estarem quase perfeitas da linha de lance-livre, já que em conjunto apenas falharam uma tentativa (13/12).As duas equipas voltam a defrontar-se este domingo, pelas 15 horas, naquele que será o segundo jogo desta final disputado à melhor de cinco.