Man Out a “André Gomes”
Jovem promissor do GDD Alcoitão
Atletas
2 FEV 2021
Com menos de dois anos de BCR e apenas 18 de idade, André Gomes dá mostras de maturidade de um veterano e já “convenceu” o selecionador nacional, Marco Galego, a integrá-lo num estágio da seleção principal. Cerebral e disciplinado, o jovem poste promete dar novo fôlego ao jogo interior do GDD Alcoitão e espreitar os palcos reservados aos melhores.
Data de nascimento: 20/02/2002
Ano de iniciação: 25/05/2019
Posição: Poste
Clube: GDD Alcoitão
Palmarés: Em construção
Jogo da tua vida (e porquê): Foi contra a APD Braga, na Final Four da Taça de Portugal. Por ser um dos meus primeiros jogos e, apesar de só ter alinhado nos últimos 5 minutos, foi a partida que me fez sentir que o BCR era aquilo que eu queria fazer e que era a partir daí que eu tinha de trabalhar para conseguir tornar-me num ótimo jogador.
Chamam ao BCR a modalidade paraolímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?
Simplesmente, diria para experimentarem, pois tenho a certeza de que depois disso a pessoa se iria apaixonar pela modalidade. A paixão pelo BCR é quase inexplicável!
Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?
Os jogadores que mais me fascinam são quatro: Márcio Dias e Hugo Maia, pelo trabalho, forma de jogar, força e pelo tempo que dedicam ao BCR; e Pedro Bártolo e Marco Gonçalves que, para além do trabalho, têm uma enorme qualidade de jogo.
Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.
O momento mais caricato que vivi no BCR foi no primeiro estágio da seleção sub22, quando os capitães me entregaram uma lata de conserva de atum num saco com água (O Rico), e me disseram que tinha de tomar conta dele durante um dia inteiro. No final do dia, tudo tinha um significado, que era o sentido de responsabilidade.
Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?
O meu momento do jogo favorito é a defesa pois, na minha opinião, é a altura com maior complexidade, pelo que envolve comunicação, técnica de cadeira, experiência, concentração e confiança entre colegas de equipa.
Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?
Pedro Bártolo.
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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.
Nota: Foto de Miguel Fonseca.