“Man Out” a Rui Nascimento

Poste recém-transferido para a APD Sintra

Atletas
6 JAN 2021

Acabado de chegar à APD Sintra, onde se reencontra com o técnico Jorge Almeida, Rui Nascimento, protagonista da rubrica “Man Out”, representa o terceiro de emblemas históricos, depois da APD Lisboa e do GDD Alcoitão. Jogador que prima pela capacidade física e disciplina na ocupação do espaço, irá perseguir os títulos que lhe escaparam em 20 anos de carreira.

 

Data de nascimento: 26-03-1983

Ano de iniciação: 2000

Posição: extremo/poste

Clube: APD Sintra

Jogo da tua vida (e porquê): O próximo. Todos são importantes e especiais. Vivo cada um como se fosse o último.

 

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como o “vendias”?

O mais completo desporto de sempre. Tens de ser inteligente, tens de ter força e, acima de tudo, conseguir fazer muita magia!

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Tenho três jogadores que fazem de mim o que sou. Hugo Lourenço, pela referência que é no nosso BCR e pela posição em campo que ocupa. Jorge Almeida, dos melhores bases com quem já tive o prazer de jogar, com uma visão de jogo extraordinária. Marco Gonçalves pela positividade, entrega dentro de campo e os fantásticos bloqueios. É só segui-lo. Acrescento o Hugo Maia, pela liderança e confiança que demonstra dentro e fora de campo.

Recorda-nos um momento caricato que tenhas vivido por jogar BCR.

Tenho um que não posso detalhar, mas, basicamente, estava na defesa e o Marco Gonçalves disse-me para dar as costas ao atacante (com ele a ouvir). Eu respondi que não sabia o nome dele para tal. Perguntei-lhe o nome, ao que o jogador respondeu “não interessa”, e foi atacar para o lado contrário do garrafão.

Qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo favorito?

“As assistências a queimar”. Quando estão todos concentrados no poste, não há maior prazer do que assistir para o colega marcar.

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”?

Hugo Maia.

 

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

 

Nota: Foto de Ana Morais

Atletas
6 JAN 2021

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