“Man Out” com… Ângelo Pereira

Jogador-chave da APD Lisboa, o benjamim da Seleção Nacional, Ângelo Pereira, é um dos nomes a ter em conta no presente e no futuro do basquetebol em cadeira de rodas (BCR) português, e por isso é o protagonista da rubrica "Man Out".

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2 DEZ 2017

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas?

Como qualquer modalidade tem que se ter paixão pelo que se faz, ter que impor não é, na minha opnião, a abordagem mais correta. Para quem não conhece ou nunca viu, não é facil explicar na sua totalidade o que é ou o que se sente a jogar basquetebol em cadeira, mas convidava a participar num treino para poder sentir e experimentar  como é estar numa cadeira, ter que controlar uma bola e tentar marcar cesto.

 

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

No meu começo foram sem dúvida o Hugo Lourenço e o Marco Gonçalves. Depois foram aparecendo outros que admiro… Márcio Dias, Pedro Bártolo, Blasetti, etc.

 

Ter uma limitação motora, entre outras coisas, produz momentos humorísticos de requinte devido à reação das pessoas menos “familiarizadas” com o tema. Ter uma limitação motora e jogar BCR é uma mistura explosiva? Conta-nos um episódio contigo ou que presenciaste.

É ver a reação de pânico das pessoas quando vêem uma queda de cadeira mais aparatosa e quase correrem para tentar ajudar… e de repente o atleta levanta-se sozinho.

 

Entre todas as maravilhas passíveis de pôr em prática numa cadeira de basquetebol, qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo predileto?

É conseguir desviar a cadeira do adversário só com o tronco e marcar cesto.

 

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? Com sinceridade, vá lá!

Filipe Carneiro e Marco Gonçalves. Ia rir muito.

 

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2 DEZ 2017

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