Meia-final de elevado nível
Tanto SL Benfica como Ovarense Dolce Vita apuraram-se para as meias-finais da LPB com séries limpas (3-0).

Competições
7 MAI 2015
Um resultado que pressupõe superioridade e facilidade na forma como ultrapassaram UD Oliveirense e SC Lusitânia, respetivamente, na 1ª ronda do playoff. Os encarnados partem como favoritos para chegarem à final, diante de uma Ovarense que melhorou o seu rendimento desportivo na parte final da fase regular, embora o desafio que agora tem pela frente seja de elevado grau de dificuldade.
Nos dois jogos disputados durante a fase regular, os benfiquistas venceram sempre, sendo que o jogo de Ovar (78-71) foi bastante mais equilibrado do que o realizado em Lisboa (94-73). O mesmo sucedeu na competição que abriu a temporada, com os encarnados a levarem melhor sobre os vareiros (67-44) em jogo a contar para a Troféu António Pratas – LPB. O que se passou nesses três encontros vale o que vale, até porque estamos a falar de uma nova fase, com caraterísticas e pressupostos completamente diferentes, mas confirmam-se alguns dados que podem ajudar a determinar aspetos importantes que ajudem a decidir esta eliminatória.
Desde logo destaca-se a enorme influência que Jobey Thomas teve no sucesso ofensivo do Benfica, cotando-se sempre como o melhor marcador dos encarnados, e sempre com grande eficácia. De facto, o tiro de longa distância tem sido um dos principais problemas para a defesa da Ovarense. Os vareiros estão obrigados a contestar mais, condicionar, tirar tiros abertos aos lançadores do Benfica, sobretudo da linha de três pontos.
No último encontro realizado no Pavilhão Fidelidade, os atuais campeões nacionais somaram 45 pontos da linha de 6.75 metros, e com uma eficiência de 48%. Este será um dos maiores desafios da Ovarense, que do outro lado do campo terá que estar bem mias certeira a tirar de longa distância. Para além de controlar muito bem a posse de bola, poucos turnovers, como tem feito, e continuar a equilibrar a luta das tabelas, o conjunto de Ovar não pode depender, quase exclusivamente, dos pontos através do seu jogo interior.
Os vareiros terão de alternar as soluções interiores e exteriores nas suas ações ofensivas, já que dependem disso para conseguirem iniciar bem os jogos de forma a mantê-los fechados até final. Esta tem sido outra imagem de marca da equipa comandada por Carlos Lisboa, alcançar vantagens pontuais bem cedo nos jogos, colocando de imediato os adversários debaixo de uma pressão acrescida de ter que correr atrás do prejuízo.