Miguel Queiroz: «Nada ficou por atingir»

O título da Proliga, a presença nas meias-finais da Taça de Portugal e a ida à final do Troféu António Pratas são razões mais do que suficientes para a jovem equipa do Dragon Force estar satisfeita com a temporada que realizaou.

Atletas | Competições
20 MAI 2014

O autor do cesto que deu o triunfo no segundo jogo do playoff, frente ao Illiabum, conta nesta entreviosta como tudo aconteceu.

Que balanço faz da época que agora terminou?Foi uma época muito positiva, evoluímos bastante como jogadores e, como pessoas, estamos muito mais maduros. Alcançar as meias-finais da Taça de Portugal e termos sido campeões da Proliga é o reflexo da nossa evolução e do nosso trabalho. Olhando para trás, ficou alguma coisa por conquistar ou meta a atingir?O projeto Dragon Force não é constituído por nenhum modelo competitivo de raiz, é sim um clube para formar atletas competindo. Claramente que depois de estarmos em prova há algo que nos está no sangue, que é vencer, e temos o modelo deste clube que é jogar para vencer. Logo, gostaríamos de ter ganho na final Torneio António Pratas. Fomos Campeões e sem nunca esquecer que estivemos na meia-final da Taça de Portugal, logo acho que não ficou nada por atingir. Quando começaram a época, os objetivos definidos coincidiam com o que conquistaram? Ou foram redefinindo objetivos à medida que a época avançou?Quando começámos a época só tínhamos como objetivo trabalhar muito, evoluir cada dia, e preparar a equipa para o futuro. Face aos resultados que fomos obtendo ao longo da época tornou-se possível aliar ao objetivo do início da temporada a outro, o de de sermos campeões nacionais da Proliga. E foi isso que fizemos. Foi difícil chegar ao título de campeão da Proliga?Claro que sim, desde que o playoff começou não tivemos nenhum jogo fácil, tivemos de nos superar para alcançar o título. A final foi muito bem disputada, o Illiabum tem uma excelente equipa, em ambos os jogos estiveram a frente do marcador muito tempo, mas mostrámos que emocionalmente crescemos imenso e fizemos parecer que dentro de campo só éramos jovens fisicamente. Foi essa tranquilidade emocional que nos deu o título. A mudança para o Porto correspondeu totalmente às suas expetativas?Sim, é impressionante, em termos de quantidade e qualidade, como se trabalha aqui. Desde cedo apaixonei-me pelo método de trabalho e pela mentalidade que toda a gente à nossa volta nos passa. Além disso, temos as condições e os melhores profissionais a nossa volta. E o mais importante, os nossos adeptos são incríveis, é de enaltecer a forma como eles estão lá sempre para nos apoiar, a forma como eles nos seguem dia-a-dia, o carinho que nos dão e a tranquilidade que nos passam. Este ano saímos invictos do Dragão Caixa, e grande parte do mérito e deles! Na sua opinião, o que fez com que a equipa do Dragon Force fosse melhor que os adversários?Sem qualquer dúvida fomos melhores porque trabalhámos melhor que os nossos adversários. No início do ano poucos acreditavam que podíamos fazer aquilo que fizemos, e dentro de campo, com muito trabalho e sacrifício, mostrámos que era possível. O que lhe passou pela cabeça quando converteu o cesto que valeu o título?É uma sensação de uma vida, provavelmente. Marcar um cesto, ver os teus colegas a correr para ti, e 1600 pessoas de pé ao rubro, foi claramente o melhor momento da minha vida. Sente o desejo de voltar a competir na LPB?Sim, claro que sim, apesar da Proliga ser muito competitiva e com jogadores muito competentes, a Liga está num patamar acima, e com bem mais qualidade. Mas neste momento não estamos preocupados com isso, continuamos a trabalhar, a preparar a fase final de sub-20, e a próxima época. Uma chamada à Seleção Nacional seria o culminar de uma época perfeita?Sim, para qualquer atleta é um orgulho enorme representar Portugal, sinto que estou melhor, e melhor preparado que os 2 anos anteriores em que fui chamado.

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20 MAI 2014

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