«Não esperamos um jogo fácil»

O CAB não está a atravessar um dos seus melhores momentos no campeonato, mas vai, na qualidade de finalista da Taça de Portugal, defrontar com muita garra e determinação o Algés na Supertaça, que se disputa no próximo domingo, às 17 horas, no Pavilhão da Quinta dos Lombos, em Carcavelos.

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31 OUT 2013

A jogadora adianta que o segredo será não falhar nos momentos decisivos e assegura que as madeirenses estão preparadas para lidar com qualquer tipo de pressão.

Apesar de um inicio de época nada famoso, acha que as prestações da equipa estão a ser preocupantes?Este início de época não está a ser o melhor, nem o que nós queríamos, o que de qualquer forma não invalida que estejamos a melhorar de jogo para jogo, a crescer e a tornarmo-nos cada vez mais equipa. Apesar de termos perdido os jogos por diferenças mínimas, temos consciência das nossas capacidades e que podemos realmente fazer um bom trabalho esta época. Além disso sou apologista de que as coisas não são como começam mas sim como acabam, e o caminho faz-se caminhando. Aos poucos chegaremos ao nível que queremos, não tenho dúvidas disso.A defesa tem sido o vosso ponto fraco neste arranque de temporada?A nossa defesa tem sido um aspeto menos bom no nosso jogo e nós estamos perfeitamente cientes disso. No entanto sabemos que temos tudo para fazer mais, muito mais e temos trabalhado nisso todos os dias. A defesa poderá vir a ser um dos nossos pontos mais fortes, passa muito pelo nosso querer.Na sua opinião, este ciclo negativo poderá ter influência no rendimento, ou confiança da equipa para este jogo em particular?Acho que temos vindo a ter uma grande capacidade de superação e isso notou-se nos últimos jogos que fizemos, mesmo apesar das derrotas. Quem nos viu na Taça Vítor Hugo e vê-nos agora, nota uma grande diferença, crescemos muito. Pelo que todo esse ciclo negativo só tem que servir para trabalhar mais, querermos mais, melhorarmos a cada dia que passa para chegar onde queremos e não o contrário. Além disso não há nada mais motivante do que poder disputar uma final.E de uma coisa tenho a certeza: confiamos muito umas nas outras, no trabalho e no contributo que cada uma tem e pode dar à equipa. Daí que cair agora ou deixarmo-nos influenciar por coisas negativas não nos vai ajudar em nada.O Algés, aparentemente, também parece não estar a atravessar uma fase muito positiva. Acha que esta equipa tem menos qualidade ou soluções do que aquela que se sagrou campeã nacional na última temporada?O Algés comparado à época passada tem uma equipa mais jovem e não pode contar ainda com as suas americanas, mas isso não lhes faz ser menos equipa, muito pelo contrário. Acho que formam um conjunto de jogadoras com muita qualidade e que trabalham muito bem.Apesar de se encontrarem numa situação parecida com a nossa quanto neste inicio de época, sabemos que nos vão criar muitas dificuldades.Num cenário em que o jogo chegue equilibrado até bem perto do final, sente que estão mais preparadas para jogar esses momentos decisivos? E se não será expectável tentar explorar a grande juventude que existe na equipa do Algés?Não estamos à espera de um jogo fácil, pelo que será muito equilibrado certamente. Caso nos momentos finais isso venha a acontecer temos que jogar com cabeça, procurar as nossas coisas no ataque, defender com tudo e não cometer erros nos momentos decisivos. Penso que estamos preparadas para todo o tipo de pressão. Quem sabe pode ser um ponto a nosso favor.

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31 OUT 2013

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