«Não há impossíveis»
O Esgueira está a realizar um campeonato na Proliga que o treinador admite superar as expectativas, e este fim-de-semana tem uma complicada deslocação a Ílhavo.

Competições | Treinadores
8 JAN 2014
Pedro Costa conhece bem as dificuldades que esperam a sua equipa, mas não perde a confiança. Leia a entrevista, nos detalhes desta notícia.
A derrota na última jornada frente ao Ginásio deixou marcas na equipa?A derrota da última jornada não deixou nenhuma marca especial. Não dramatizamos com as derrotas. Ficamos tristes porque acima de tudo sentimos que poderíamos ter ganho o jogo, jogo este que mais uma vez não pude contar com o meu plantel completo. Mas motiva-nos para trabalhar mais e melhor; para reencontrarmos o ritmo e entrosamento que já tivemos mas que, por problemas de disponibilidade de alguns atletas para jogar/treinar, nos últimos tempos, temos perdido.Considera aceitáveis as derrotas sofridas pelo Esgueira até ao momento?Nenhuma das derrotas foi anormal. Illiabum e Dragon Force são sem dúvida as equipas mais fortes da Proliga. Os outros dois jogos perdemos com mérito do adversário, mas não os defrontamos com todos os nossos recursos, o que nos condicionou bastante.O lugar que a equipa atualmente ocupa supera as expectativas que tinha para esta temporada?Com honestidade excedeu um pouco as minhas expectativas, mas desde que no Torneio António Pratas, no início da época, tivemos a prestação que tivemos, acreditamos que temos condições para jogar de igual para igual com todas as equipas. Também temos consciência que muitas das vitórias que tivemos foram muito difíceis e que vamos ter de defrontar novamente essas equipas, algumas delas fora.Entre o 3º e o 6º lugar está uma luta bem acesa. Terminar nos quatro primeiros é um objetivo vosso até final da fase regular?O objetivo definido para a equipa no início da época foi o apuramento para o Playoff. Se conseguirmos ficar nos quatro primeiros lugares, isso era fantástico, de qualquer maneira, com este modelo de playoff em que a equipa pior classificada joga primeiro em casa, já nem sei o que é melhor. Lamento que na Proliga se tenha regressado a esta fórmula injusta para quem se classifica melhor na fase regular e com o playoff à melhor de três em vez de cinco, o que não abona nada a competição. Playoff é festa quantos mais jogos melhor, é aí que enchemos quase sempre o nosso pavilhão. São jogos muito especiais.Este fim-de-semana defrontam o novo líder do campeonato. Uma equipa que já conhecem e a quem já venceram esta temporada. Cuidados a ter durante o jogo de forma a condicionar o sucesso do Illiabum?Antevejo uma partida muito difícil com o Illiabum. É uma equipa que pratica um basquetebol de grande intensidade quer atacar quer a defender, que ainda agora se viu reforçada com um jogador estrangeiro. São muitas as dificuldades que nos esperam, mas também já lhes ganhamos este ano e no desporto não há impossíveis. Uma coisa é certa, para vencer o Illiabum teremos de fazer um grande jogo e estamos motivados e a prepararmo-nos para isso. Teremos de ser mais fortes no ressalto do que no último jogo, parar os contra-ataques e a transição ofensiva muita rápida que têm e contrariar a pressão defensiva a que vamos ser sujeitos.Desejo que seja um grande jogo com muito público a assistir.Destaca algum jogador ou característica da equipa do Illiabum?O Illiabum tem um plantel forte e equilibrado com bons jogadores em todas as posições, vale pelo seu todo, tem bons jogadores com experiência e bons jovens jogadores.