«Não sermos surpreendidos»

A equipa de Oliveira de Azeméis não está a atravessar um grande momento (vem de uma derrota com o Maia Basket) e este fim-de-semana tem uma sempre complicada deslocação ao pavilhão do BC Barcelos.

Atletas | Competições
4 MAR 2015

Um encontro que o jogador espera que seja um ponto de viragem “Já estamos focados no próximo encontro”, assegura.

 

Depois de terem terminado brilhantemente a 1ª volta com um registo de 7V e 4D, a segunda volta não está a ser tão positiva (5D e 2V). Mérito dos adversários, ou apenas uma fase menos positiva da equipa?

 

Penso que é um misto dos dois pontos. Por um lado, os adversários têm mérito por se terem reforçado com novos atletas e por estarem mais entrosados à medida que a época vai avançando. Por outro lado, nós, UD Oliveirense, nos últimos jogos não estivemos ao nosso melhor nível, mas, como já demonstrámos noutros momentos da época, é nestas alturas que nos unimos (ainda mais) para todos juntos ultrapassarmos as adversidades.
 

Mas certamente coisas há que não têm estado tão bem nos últimos jogos da equipa. Consegue identificar quais têm sido os principais problemas sentidos pela Oliveirense?

 

Pelo número de pontos sofridos é claro que a nossa defesa não tem estado bem. Não podemos sofrer tantos pontos como tem acontecido nos últimos jogos. A grande valia do nosso ataque por vezes supera um elevado número de pontos sofridos, mas a probabilidade de isso acontecer é sempre menor. Estamos cientes das nossas lacunas e vamos, a cada treino que passa, melhorá-las.
 
 

A equipa perdeu os últimos três jogos disputados em casa. O medo de falhar perante os adeptos tornou-se em mais um obstáculo?

Não, nenhum de nós tem medo! Um clube histórico como a UD Oliveirense não aposta nesse tipo de atletas. Concordo quando diz que não temos conseguido tirar vantagem do “fator casa”, mas não é por aspetos de caráter psicológico. Seja em casa, seja fora, a nossa mentalidade é sempre a mesma, vencer. Tem sido notório que nem sempre é possível, mas isso não muda a forma como encaramos os jogos.
 

No último encontro frente ao Maia Basket sofreram 97 pontos. Apenas um jogo, ou acha que a equipa não tem estado tão bem defensivamente? E se o ressalto defensivo tem sido um problema da Oliveirense, já que tem permitido mais posses de bola aos adversários?

 

Como referi anteriormente, a defesa tem sido um ponto negativo do nosso jogo e aqui incluo também o ressalto defensivo. No caso concreto do Maia Basket, as elevadas percentagens de lançamento da equipa adversária juntamente com um número acrescido de posses bola tornou a nossa tarefa mais difícil. Jogando em casa, queríamos ter dado mais uma vitória aos nossos adeptos mas não o conseguimos. É passado e já estamos focados no próximo encontro.
 
 

O próximo jogo é frente ao Basquete de Barcelos, uma equipa em que todos os  jogadores têm uma enorme facilidade em colocar a bola no chão e que carrega no ressalto. Será um bom teste à vossa evolução e melhoria nessa áreas do jogo?

 

Sem dúvida que sim! O Barcelos é uma excelente equipa, está muito bem orientada e de certeza que nos colocará imensas dificuldades, incluindo os pontos acima referidos. Como são aspetos que temos estado a melhorar dia após dia acredito que estaremos mais focalizados para não sermos surpreendidos. Contudo, o Barcelos tem outras mais-valias e, também isso, tornará o jogo um bom teste para a nossa equipa.

Apesar do período menos positivo, a equipa está tranquila e preparada para vencer em Barcelos? Ou já começa a olhar para trás e a aperceber-se da aproximação do Maia Basket?

 

À medida que a época regular vai chegando ao fim é normal começar-se a olhar mais para a tabela classificativa. Ainda assim, nós continuamos a encarar o campeonato da mesma forma, ou seja, jogo a jogo. O próximo é com o Barcelos e é nesse que estamos focalizados. O quarto lugar no final da primeira volta e consequente presença na Taça Hugo dos Santos é um espelho do potencial da nossa equipa e de certeza que este momento menos positivo será ultrapassado. Não com total tranquilidade mas sim com a responsabilidade exigida pelo emblema que representamos!

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4 MAR 2015

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