O OUTRO LADO DO TORNEIO…

s pais ajudaram, fizeram-se rifas. Tudo pela “aventura” de vir até à Terceira… Uma outra forma de fazer desporto, longe dos subsídios.

Foram vinte jogos, mais de oitocentos minutos de basquetebol, cerca de 120 atletas, divididos por dois pavilhões e… muito convívio. Houveram almoços e jantares (uns mais solenes do que outros), houve cinema português,houve turismo, “levaram-se” novos amigos e “deixou-se” saudade e cumplicidades…Durante cinco dias houve muito mais do que apenasbasquetebol e os técnicos reconhecem que este “outro lado” é também importante.“Valeu a pena por tudo. Por vir, por conhecer novas equipas, pelo convívio…Porque eles são o futuro da modalidade e quantomais cedo se conhecerem melhor”, refere Joana Silva, do Algés, que completa referindoque “foi uma aventura, desde o primeiro dia em que recebemos o convite. Tivemosque arranjar os meios para vir, desde o acordo com os pais para participaremcom aquilo que podiam, até vender umas rifas… E foi assim que nós viemos”.Trabalho semelhante teve a António Aroso. Marcelino Couto revela que “foi umasurpresa… O clube não tem grandes possibilidades mas quando nos foi colocado odesafio elas aceitaram de pronto e dinamizaram-sede forma a conseguir o valor necessário. Entretanto contactamos a Juntade Freguesia, que também comparticipou algumasdespesas e o resto é trabalho delas, que trataram de tudo, contactaram agênciasde viagens, viram preços… Foram excepcionais”.Opinião partilhada por José Carlos Fonseca, de Valença do Minho, que deixou o convite… “Nós próprios vamos organizar um torneiode Cadetes em Valença e espero que a associação aceite o convite que fizemos paraparticipar com uma selecção no nosso torneio”.A ABIT agradece e já está a preparar as rifas…Por agora ficam as imagens…