«Objetivo é acabar no topo»

A formação do Barreiro vem de uma derrota mas está a postos para entrar em 2014 com uma vitória diante do Olivais, uma equipa “lutadora e aguerrida”, que nunca é fácil de defrontar.

Atletas | Competições
7 JAN 2014

A jogadora, recuperada uma cirurgia a uma rotura num joelho, mostra-se otimista relativamente ao atual momento do GDESSA e acredita que sábado, às 17 horas em Coimbra, a equipa vai surgir determinada a alcançar o triunfo.

Ansiosa por voltar a jogar? E de que forma ultrapassou estes longos seis meses de paragem?Ansiosa sim, mas também serena. Como, infelizmente, não é a primeira longa paragem que faço, sei, dentro dos possíveis, como lidar com o retorno ao campo. Ultrapassar uma lesão, não sendo fácil, nunca deixa de ser simples: exige só trabalho, vontade e muita disciplina. Uma vez que esteve de fora, que avaliação faz do comportamento da equipa nestas primeiras 10 jornadas?A equipa ficou prejudicada na classificação por 3 derrotas seguidas que não deviam ter acontecido logo no início do campeonato. Naturalmente, existiram motivos para isso: tínhamos uma equipa ainda pouco rotinada, que ainda não estava na sua plena forma física e ainda só tínhamos uma estrangeira recém-chegada. Foi claro que a partir daí se viu um ascendente no jogo da nossa equipa, que durou até ao final da 1ª volta. Em suma, a equipa esteve bem, mas ainda aquém do que pode fazer e bem longe da sua classificação real.A equipa vem de uma derrota. Esta paragem competitiva foi benéfica para o grupo de trabalho?Penso que estas paragens nunca trazem benefícios, porque são demasiado longas e podem fazer deitar a perder o trabalho que se tinha vindo a construir, se se parar totalmente. Além disso, não precisávamos de parar porque não estávamos numa má fase, pelo contrário. Essa derrota aconteceu porque estivemos mal naquele jogo, não retirando o mérito aos Lombos na vitória.Concorda que o jogo com o Olivais é o primeiro de um ciclo de 5 que irão ter com bastante influência para o vosso posicionamento final na fase regular?Sim, claro, mas há que retirar pressão. Até porque acho que a Liga está tão competitiva este ano que um bom lugar na tabela no final da fase regular assegura absolutamente nada. O nosso objetivo é acabar no topo – é lá que pertencemos – mas o playoff é que importa.Acha que a equipa está preparada e a atravessar um bom momento para enfrentar esta série de desafios?Sem dúvida. A equipa está motivada e cheia de vontade para ir trepando a classificação. Estamos num bom momento e queremos mostrar que as derrotas da primeira volta não tinham que acontecer.As duas equipas estão empatadas na tabela classificativa. Vencer este jogo por mais de dois pontos de diferença seria um excelente resultado?Ganhar nunca é mau. Alguns jogos conseguem tornar-se mais fáceis, porque a equipa assim faz acontecer, com mérito próprio, e nunca como um dado pré-concebido em relação à equipa contrária. Mas ganhar um jogo até a uma equipa teoricamente mais fraca mesmo jogando mal, é sempre uma vitória e vale os mesmos pontos. Por isso, logicamente, ganhar ao Olivais, uma equipa muito forte e cheia de valor, que também não está no lugar que merece, seja por que margem for, é excelente.Quais os pontos fortes que destacaria nesta equipa do Olivais.O Olivais tem uma equipa muito lutadora e aguerrida, com várias jogadoras jovens com muito potencial. É ainda liderado pela experiente Ana Fonseca, que já conhecemos bem e que é uma das jogadoras fulcrais a parar no ataque do Olivais.

Atletas | Competições
7 JAN 2014

Mais Notícias