Paços de Ferreira gravado na memória

João Barata, extremo do FC Porto, participou em duas Festas, e lembra com saudade a participação no certame: “As melhores recordações que tenho são as amizades que fiz, conhecer colegas de outros distritos, e as noites passadas nas escolas. Desfrutámos de muitos momentos bons”, afirma.

O campeão europeu de Sub20, Divisão B, salienta a importância da prática do minibasquete: “Tive a sorte de começar a jogar com 4 anos. O minibasquete é fundamental, os resultados não se controem por cima, mas sim pela base. Nota-se um jogador que tenha começado desde cedo”, aponta.

Já Mariana Silva, a alinhar no SL Benfica, teve na Festa um momento em que conheceu atuais colegas e adversárias: “Participei uma vez na Festa Nacional do Minibasquete, em 2011. De recordações tenho a ideia de muitos jogos ao mesmo tempo e de muita gente nos pavilhões, foi uma das primeiras vezes que joguei basquetebol com meninos e meninas de que não conhecia, de outras Associações. Também foi a primeira vez em que me desloquei em equipa para fora do meu distrito, o que me proporcionou uma série de aprendizagens muito engraçadas, que depois mais tarde vim a repetir. Foi ainda o momento em que conheci muitas das atletas que hoje são minhas colegas de Seleção e adversárias na Liga”, refere.

A extremo de 21 anos teve no minibasquete o rastilho para a paixão pela modalidade: “O minibasquete foi muito importante para a minha carreira! Foram experiências vividas logo no início, quando comecei a jogar, que me criaram o gosto, que me fizeram crescer, e em que percebi que era um espaço onde eu ia fazer amigos e me sentir bem”, vinca.

Também no FC Porto e como campeão europeu de Sub20, Divisão B, Miguel Correia recorda o ambiente saudável, mesmo com competitividade, em Paços de Ferreira: “Foi das primeiras experiências que tive a competir pelo meu distrito contra outros. Apesar de sermos muito novos, a competitividade era grande. Era muito positivo as equipas serem mistas, algo que não é comum. Gostei muito da experiência, apesar de ter ficado triste por perder na final. Foi aí que conheci várias pessoas contra quem competi muitos anos nos clubes”, releva.

O base de 19 anos destaca que é importante aprender o mais cedo possível: “Jogo basquetebol desde que me lembro. O minibasquete é muito importante, até do ponto de vista técnico. As aprendizagens tornam-se muito importantes. Notam-se diferenças entre quem começa a jogar cedo e quem entra na modalidade mais tarde”, finaliza.

A edição de 2021 da Festa já está a ser preparada, e Sérgio Rosmaninho, Diretor Técnico do Comité Nacional de Minibasquete, mostra vontade em proporcionar um grande Ponto Alto: ” A vontade de exceder as expectativas dos participantes é ainda maior, e a promessa que a 10.ª edição seja ainda mais memorável para os participantes está assumida por todos os envolvidos”, deixa assente.

O dirigente deixa um repto aos treinadores de minibasquete: “Quero deixar uma palavra de esperança e confiança a todos e todas atletas. Sem dúvida de que os treinadores do minibasquete são competentes e responsáveis, e por isso serão capazes de encontrar soluções à altura de proporcionar aos atletas o prazer de voltar a marcar muito cestos, driblar as dificuldades e assistir os colegas de equipa em segurança e com alegria”, conclui.