Artigos da Federaçãooo

Portugal Sub 16 fecha fase de grupos com vitória sólida sobre a Suécia

A Seleção Nacional Sub16 Masculina encerrou a fase de grupos do EuroBasket Divisão B vencendo a Suécia por 74-57. Esta é a primeira vez em 13 anos que Portugal termina a fase de grupos com líder do grupo no escalão de sub16 masculinos.

No primeiro quarto , os portugueses entraram a todo o gás, impondo um expressivo 23-11 que deu o tom para o resto da partida. Ao intervalo, a vantagem mantinha-se confortável após um segundo período equilibrado (19-17).

Na segunda parte, Portugal geriu bem a diferença, respondendo sempre às tentativas de recuperação suecas. Com um parcial de 15-16 no terceiro quarto e um parcial de 17-13 nos últimos dez minutos, a vitória foi confirmada de forma segura.

O destaque do encontro foi David Giesta, MVP da partida, com 19 pontos, 11 ressaltos, três assistências e dois roubos de bola.

Com este triunfo, Portugal fecha a fase de grupos com confiança renovada. O próximo desafio será já na quinta-feira, 14 de agosto, pelas 12h30 frente à Bósnia.

 

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Ranking de Clubes valoriza consistência e alarga objetivos no basquetebol de formação

A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) apresentou o novo Ranking de Clubes para os Escalões de Formação, uma ferramenta que pretende ir além do tradicional título de Campeão Nacional. Criado para estimular metas diversificadas e premiar a regularidade, o ranking abrange as últimas três épocas das competições nacionais nos escalões Sub14, Sub16 e Sub18, masculinos e femininos.

Segundo o Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, “apenas um clube pode ser Campeão Nacional, em cada um dos escalões, numa época desportiva, mas com este Ranking podemos ir mais longe, conseguimos perceber o trabalho realizado com consistência durante as últimas três épocas”.

Com este modelo, os clubes não se limitam a lutar pelo primeiro lugar. Como refere Nuno Manaia, “os clubes vão poder definir outros objetivos, como por exemplo, estar no Top-10, no Top-20, Top-50, ser o clube mais bem classificado da respetiva Associação”. O sistema de pontuação é simples: no Campeonato Nacional, o campeão recebe 23 pontos, enquanto o 12.º classificado da Taça Nacional de cada zona soma 1 ponto. “Para fazer parte deste Ranking, os clubes têm de participar nas Competições Nacionais, sendo este o primeiro objetivo a atingir”, sublinha.

Inspirado no Ranking de Seleções da FIBA, mas adaptado à realidade nacional, este novo sistema valoriza a consistência: um clube que mantenha desempenhos sólidos ao longo de três épocas pode alcançar posições de destaque, mesmo sem conquistar títulos. “No fundo, esta é uma ideia que retirámos do Ranking de Seleções que é elaborado pela FIBA, mas com algumas adaptações à nossa realidade”, explica o Diretor Técnico Nacional.

Com a época 2025/2026 a ter início, o Sporting CP lidera o ranking masculino com 161 pontos, seguido do FC Porto (146) e do SL Benfica (143). No setor feminino, o topo é ocupado pelo CRCQ Lombos (158,5 pontos), com o Sporting CP em segundo lugar (151) e o CP Esgueira em terceiro (140,5).

O ranking será atualizado anualmente, no final de cada época.

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Seleção Sub16 Feminina defrontou a Lituânia

A Seleção Nacional Sub16 Feminina defrontou a seleção da Lituânia, no Polidesportivo de Rio Maior, esta terça-feira, dia 12 de agosto. 

O jogo começou com entrada forte das portuguesas, que venceram os primeiros dez minutos por 17-13 e aumentaram a vantagem ao intervalo com um 21-17 no segundo período (38-30).

No entanto, a Lituânia reagiu no regresso dos balneários, aproveitando um terceiro quarto difícil para Portugal (6-19) e entrando na frente para a última fase da partida.

As lusas ainda tentaram a recuperação, vencendo o parcial final por 13-12, mas não conseguiram virar o resultado. A Lituânia acabou por vencer a partida, com o marcador a 61-57

Inês Coelho foi a figura de destaque do coletivo português, somando 17 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e uma valorização de 20 pontos.

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Philippe da Silva: “Quero fazer a minha parte para que Portugal seja bem representado”

Em entrevista exclusiva à Federação Portuguesa de Basquetebol, Philippe da Silva faz o balanço da época no Nanterre, onde chegou aos quartos-de-final da Basketball Champions League, e antecipa os desafios que o aguardam no Saint‑Quentin. O treinador reflete ainda sobre o regresso da Seleção Nacional à fase final do EuroBasket — 14 anos depois da sua última presença como jogador — e sobre o orgulho de ver o filho Anthony entre na convocatória alargada da equipa das quinas. Fala também da sua ligação a Victor Wembanyama e analisa o impacto crescente de Neemias Queta nos Boston Celtics.

Novo ciclo à frente do Saint-Quentin. Estás entusiasmado para este novo desafio?

Estou muito entusiasmado. Muita excitação e ambição. Esta mudança abalou um pouco o meio do basquetebol em França, porque foi a primeira vez que houve uma troca direta de treinadores: o anterior técnico do Saint-Quentin foi para o Nanterre e eu fui do Nanterre para o Saint-Quentin. Isto não estava previsto — ainda tinha mais um ano de contrato com o Nanterre. Quando surgiu a notícia, foi um choque, até porque estávamos a disputar a Basketball Champions League num momento alto da época. Muitas vezes, estas notícias podem ser falsas, mas há quase sempre alguma coisa de verdade. E, neste caso, era mesmo verdade — soube cedo que estavam a tentar concretizar essa mudança. As coisas não foram feitas da forma que eu esperava, depois de tantos anos no clube e de tudo o que dei ao Nanterre. Queria cumprir o meu ciclo de dois anos. Foi uma surpresa, sim, mas encaro-a como uma oportunidade para mostrar que sou capaz de ter sucesso noutro clube, com novas pessoas e num projeto onde posso construir a equipa à minha imagem.

Depois de tantos anos no Nanterre, sendo escolhido para suceder a uma figura emblemática como Pascal Donnadieu, como solução de continuidade e homem da casa, imagino que essas notícias te tenham entristecido. Mas conseguiram a manutenção apesar de muitos problemas de lesões. Atinges os quartos-de-final da Basketball Champions League — nunca nenhum treinador português tinha chegado tão longe nesta competição europeia. Faz‑me um balanço completo da época, a todos os níveis.

Foi uma época intensa e muito enriquecedora em termos de experiência. Para mim, o primeiro sucesso de um treinador é ter a confiança total do clube, e logo na pré‑época percebi que isso não ia acontecer. Como referiste, o Pascal ficou à volta da equipa, o que acabou por alterar o que eu pensava fazer em termos tácticos. Mesmo assim, sem escolher os jogadores, consegui tirar o melhor rendimento possível. Isso foi um grande sucesso. A nossa campanha na Champions League superou as expectativas — basta ver as equipas que ficaram atrás de nós. Com os problemas de lesões, jogar uma dupla competição como a liga francesa — onde quase todos os fins‑de‑semana defrontamos equipas da Euroliga, EuroCup ou Champions — é exigente. O ritmo de jogos é elevadíssimo, o que mostra o carácter da equipa. Tentei transmitir precisamente isso: carácter. Foi uma época difícil, mas também muito enriquecedora. Tivemos jogos da Taça da Liga (a Leaders Cup, semelhante à Taça Hugo dos Santos), tivemos o play‑in da Champions… Fizemos 55 jogos, e em 34 jogámos com apenas oito jogadores. Assim é muito difícil manter a regularidade. O maior sucesso foi manter os jogadores comigo, focados e unidos, ainda mais difícil quando não construí a equipa, quando não pude escolher jogadores com os meus valores. Por isso, considero a minha primeira época como treinador principal, a este nível, um sucesso, não apenas em resultados, mas em termos de liderança, companheirismo, entrega e carácter. E, em termos de basquetebol, tentámos competir com os melhores.

E conseguiram competir contra equipas habituadas a jogar na Euroliga. Em off usaste uma expressão engraçada: «Vivi dez épocas dentro de uma só». Tu és um treinador novo, também em formação. O que é que esta época te deu como mais‑valia?

Assumir cada responsabilidade. Acho que falhei em alguns momentos — por exemplo, não assumi que não aceitava certas contratações. E isso é determinante. A fase de recrutamento, em que constróis a equipa, dita o teu sucesso. E o facto de eu ser boa pessoa e de respeitar a identidade do clube com que trabalhei tantos anos fez com que aceitasse situações que hoje já não aceitaria. No Saint‑Quentin fui eu que construí a equipa à minha imagem. Se falhar, falho eu. Assumi plenamente a escolha dos jogadores e dos adjuntos que me acompanham. Um treinador comete erros — como jogador também cometi muitos por ser jovem. Mas, no final da época, apesar do balanço positivo, houve momentos em que errei. E é isso que quero evitar repetir.

Estás numa liga com várias equipas de Euroliga — equipas que, à partida, estão acima do Nanterre e do Saint‑Quentin na hierarquia e nas ambições. Na próxima época, acredito que os olhos da imprensa estejam especialmente atentos a esses dois clubes, por causa da narrativa criada com esta troca directa de treinadores. Estás preparado para essa pressão adicional?

Sim. No Nanterre, assumi o lugar de uma figura emblemática do basquetebol francês. Agora, no Saint‑Quentin, sucedo a outra figura extraordinária — o treinador que levou o clube à primeira divisão e, no primeiro ano, a uma competição europeia. Para veres a dimensão: deram o nome dele a uma das bancadas. Saint‑Quentin é uma cidade onde se vive basquetebol. Costumam compará‑la a Limoges em termos de público — uma espécie de Partizan de Belgrado. Os adeptos são incríveis. E isso traz um olhar ainda mais atento. Mas faz parte do nosso desporto. Eu estou de passagem — qualquer treinador ou jogador está. Agora, a história que constróis é tua: pela forma como trabalhas, te dedicas e lideras. Acredito que tenho essa personalidade que faz com que as pessoas se esqueçam do treinador anterior. Foi o que aconteceu este ano no Nanterre. Claro que o Pascal será sempre uma referência, mas as pessoas identificaram rapidamente que havia um novo treinador, com outro estilo de jogo e outra personalidade. Isso é mais uma motivação para mim.

E, se há quatro bancadas no pavilhão, quem sabe se uma delas pode vir a chamar‑se «bancada Philippe da Silva» daqui a uns anos.

Nunca se sabe. Há muitos portugueses, muitos emigrantes. A cidade tem uma comunidade portuguesa muito grande.

Vais ter muito apoio de portugueses, então…

Sim, vou ver algumas bandeiras.

E vai haver também conversa em português no balneário, porque uma das tuas contratações foi o Pedro Nuno Monteiro, alguém da tua confiança. Ter ao teu lado alguém em quem confias foi determinante, sobretudo depois do que aconteceu no Nanterre?

Sem dúvida. Era muito importante trabalhar com alguém em quem confiasse, com quem partilho a mesma visão de jogo e filosofia. Mas, acima de tudo, alguém com quem possa falar abertamente, que me alerte e diga: «Olha, tem cuidado com isto». Isso é fundamental num staff. E tive uma boa surpresa quando soube que um dos treinadores adjuntos com contrato tinha muita experiência nesta liga. Fiquei contente. Este trio técnico é muito importante para mim: a confiança, a lealdade, a honestidade entre nós e a competência de todos fará com que os jogadores não sintam lacunas. Isso foi um erro meu no ano passado: não me impus no staff. Trabalhei com uma pessoa que não partilhava a minha filosofia nem os meus valores humanos, e as coisas não correram bem. Este ano surgiu a oportunidade do Pedro. Ele mostrou logo interesse em vir para França e mudar de função — quando falo em mudar de função não é por desvalorizar o papel de adjunto, é porque ele vai ter uma missão importante, com responsabilidades. O Pedro estava a terminar contrato na Roménia e também queria esta aventura. O processo não foi fácil, porque em França os diplomas portugueses não têm equivalência total, e isso tornou tudo mais demorado. Mas estou muito feliz: terei ao meu lado alguém em quem confio, leal e competente. Como sempre disse, quero fazer a minha parte para que Portugal seja bem representado em França. O Dinis Amaral fez um excelente trabalho como adjunto no Évreux, com o Anthony (da Silva). Ele mostrou o seu valor, os outros treinadores viram o que trouxe à equipa. E não tenho dúvidas de que há mais treinadores portugueses que merecem oportunidades. É preciso criá‑las, ajudar, e garantir o sucesso. Muitos olhos estarão em mim e no Pedro. Temos essa responsabilidade: ser competentes e fazer bem o nosso trabalho.

Uma das marcas do teu bom trabalho é o facto de teres sido um dos treinadores que passaram pela formação de Victor Wembanyama. Porque é que o Victor é especial?

Está sempre à procura de ser melhor — como pessoa, como atleta, como irmão, como amigo. Quer ser melhor em tudo. E tem apenas 20 anos. A maioria de nós, com essa idade, não pensa assim. E, hoje em dia, todos procuram protagonismo. Ele não.

Qual foi a coisa que ele te fez ou disse, na sua formação, que mais te surpreendeu?

Houve um momento que me marcou. Estávamos a trabalhar movimentos de poste — jogo interior — e ele aproximou‑se e perguntou: «Philippe, podemos treinar movimentos de base?» Respondi que sim. E ele disse, com toda a naturalidade: «Quero jogar nas cinco posições. A primeira letra do meu nome é um V. Em números romanos, o V é cinco. E quero jogar nas cinco posições».

Com que idade disse isso?

Quinze anos.

Isso obriga-te, como treinador, a evoluir também. Ele exigia um desafio constante.

Sempre. Durante os dois anos e meio em que o treinei, puxava por mim todos os dias. Queria sempre perceber tudo. Queria saber porque fazíamos assim e não assado, qual era a lógica. Então tínhamos de lhe mostrar vídeo, provar com situações reais. Houve exercícios que nunca tinha feito e pensava: «Será que isto vai funcionar?». Mas, com ele, sabia que era possível. Ele obriga-nos a ser melhores.

Tiveste a oportunidade de o visitar nos Estados Unidos, em San Antonio, numa altura em que o Neemias (Queta) também estava por lá.

Sim, foi nesse jogo. Vi o Neemias ao vivo e fiquei muito impressionado com a evolução dele. Fez uma época ainda melhor do que a anterior. Defensivamente, é incrível: tapa buracos, é móvel, tem uma envergadura impressionante. E, sobretudo, entrega-se. O Neemias é um trabalhador incansável. Tem esse carácter de dar tudo pelos outros, pela equipa. Com a saída de três interiores em Boston, acho que será uma aposta muito forte. E ele merece. Porque na NBA nada é dado, ainda mais numa equipa como os Celtics. Nós, portugueses, devemos estar orgulhosos do percurso dele e do que pode fazer na próxima época.

O Neemias está agora com a Seleção Nacional, que regressa ao EuroBasket 14 anos depois. Deve ser um momento especial para ti. Não só por Portugal estar de volta, mas porque há alguém muito próximo na convocatória…

Sim, o Anthony. Antes de mais, estou muito orgulhoso desta geração. O Anthony juntou‑se no verão passado, mas o grupo já era sólido: Neemias, Rafael Lisboa, Diogo Brito, Miguel Queiroz, Diogo Ventura… Todos fizeram sacrifícios, trabalharam muito e superaram dificuldades. Lembram-me a minha geração: companheirismo, carácter, resiliência. E agora escreveram mais uma página da história: Portugal está de volta ao EuroBasket, 14 anos depois. Que desfrutem. E, claro, ver o Anthony envolvido tem um sabor especial. Em 2007 ele tinha cinco anos e já me acompanhava em estágios da Seleção. Agora, poder estar ali com a camisola da equipa nacional é um orgulho enorme como pai.

Costumam falar muito sobre isso?

O Anthony é muito maduro. Está ligado ao basquetebol desde sempre, mesmo antes de jogar, só por estar ao meu lado. Sabe o que tem de fazer, quando joga bem ou mal, o que a equipa precisa. Tem essa noção. Claro que falamos, dou-lhe algumas dicas sobre como entrar num grupo que já existe, como se integrar e respeitar hierarquias. Mas ele é humilde, respeitador, bom colega. Foi bem recebido e vai ajudar os colegas a crescer e eles a ele.

Treinar o Anthony, como sénior, era algo que gostavas de fazer?

(Risos) Já o treinei na formação, e digo-te: treinar jovens é muito mais difícil. Nos escalões de formação, outros pais e colegas pensam logo: «Ele só joga porque é filho do treinador.» Nos séniores é diferente. Já têm maturidade para perceber se estamos a ser justos. Sabem quando um jogador joga porque trabalha e porque merece. Por isso, nessa fase é mais tranquilo.

Seria fácil ou difícil lidar com o teu próprio filho dentro de uma equipa?

É difícil. Mas o Carlos Lisboa treinou o Rafael no Benfica e mostrou que é possível. O Carlos é uma referência no clube e o Rafa, só por ter aquele apelido, carregava uma responsabilidade enorme. Mas ele cresceu porque foi ele próprio, natural, autêntico. E isso é o que qualquer jogador tem de ser, seja o Anthony comigo ou com outro treinador. Nós, treinadores, também temos de ser autênticos. Se não fores justo com todos, se fores mais duro com uns do que com outros, a equipa sente. Mesmo com os americanos, que são os jogadores mais caros, não os podes pôr acima do que exiges aos restantes, isso quebra o equilíbrio. Para mim não é difícil, já vivi isso com o Anthony. É mais duro quando tens miúdos de 12 ou 13 anos, porque tens de manter a distância entre pai e treinador. Aí, sim, é complicado.

Há pouco tempo entrevistei o João “Betinho” Gomes e ele disse-me que não gostava de jogar contra ti porque defendias a campo inteiro e que te considera um dos seus ídolos.

Só posso agradecer. Vindo do Betinho, que tem uma carreira extraordinária e é uma pessoa incrível, sabe ainda melhor. Não estava à espera, porque ele jogou com grandes jogadores. Sempre tentei jogar com paixão e humildade, ser respeitado e respeitar os outros, competir com carácter. Ouvir isso do Betinho é especial. Ele ainda faz a diferença com 40 anos. Aliás, há três ou quatro anos quis contratá-lo para o Nanterre. Procurava um 3/4 e ele era perfeito. Mas foi uma escolha de família — a Sofia Ramalho estava em Portugal, os filhos também — e ele ficou. Percebo perfeitamente. Mas qualquer treinador gostaria de ter o Betinho na sua equipa. Aos 40 anos, continua a ser decisivo.

Que mensagem gostavas de deixar à Seleção Nacional, que se prepara para jogar o EuroBasket contra jogadores como Nikola Jokić, Kristaps Porziņģis, Alperen Şengün…?

Acima de tudo, que tenham muita paixão pelo que fazem. Que mostrem entrega no dia a dia, porque vão ter de jogar no limite. Aproveitem ao máximo esta oportunidade. Representar Portugal é representar uma nação, um povo, o basquetebol português. O nosso professor Valentyn Melnychuk dizia sempre: «Respeitem os outros, mas respeitem‑se a vocês próprios.» Qualquer um deles poderia estar noutra seleção — não lhes falta qualidade. Que usufruam da experiência, que criem boas memórias com os colegas, com o staff, com todos na Federação. São momentos que ficam para a vida. E que joguem com alegria — isso é o mais importante.

A Sérvia é o grande favorito ao título europeu?

Sim, para mim, é a favorita. As últimas campanhas, tanto nos Jogos Olímpicos como no Mundial, mostram que estão a crescer. Têm o melhor jogador do mundo. O Jokić pensa o jogo e torna‑o fácil para todos. E Portugal vai defrontar essa equipa. É um orgulho para mim, porque é como quando jogámos contra a Espanha, em Sevilha, em 2007: eles eram campeões do mundo e nós competimos. Agora é a vez dos nossos jogadores — o Queiroz, o Neemias, os bases que vão defender o Micić, o Brito a defender o Bogdanović… Vai ser uma experiência inesquecível para todos eles.

Tu jogaste por Portugal, mas tens uma ligação forte à França. Vais também torcer pela seleção francesa neste EuroBasket?

Sim, tenho muitos amigos e jogadores que conheço bem. Mas a minha primeira seleção é Portugal, sem dúvida. França é a segunda. Mesmo sem o Victor Wembanyama, o Rudy Gobert, o Evan Fournier, o Nicolas Batum… a seleção francesa continua fortíssima. Tem jogadores da Euroliga e da NBA, uma nova geração cheia de talento. Mas, se me perguntares quem é o favorito, para mim é a Sérvia. Vêm com o Nikola Jokić, o Bogdan Bogdanović, o Vasilije Micić… Claro que há a Alemanha, campeã do mundo; há a Espanha; a Grécia, agora com mais lançadores à volta do Giánnis Antetokounmpo; a Eslovénia, com o Luka Dončić mais magro que nunca (risos)… Mas penso que a Sérvia está com um foco especial.

Nos últimos anos temos visto treinadores jovens a chegar longe: o Tuomas Iisalo, por exemplo, passou da EuroCup para a Euroliga e agora está na NBA. Disseste há tempos que o teu sonho é chegar à Euroliga. Ainda é?

É, claro. É onde se joga o melhor basquetebol e onde se aprende mais. Quero trabalhar para isso. Mas também depende das oportunidades. O Iisalo contou a história dele — se não fosse um director desportivo a apostar nele, talvez nunca tivesse tido aquele percurso. Para mim, mais do que a Euroliga, o importante é continuar a crescer como treinador e como pessoa. Se um dia lá chegar, óptimo. Se não chegar, ficarei satisfeito na mesma, porque dei tudo.

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Fotografia de Capa – FIBA


Portugal vence à Lituânia em jogo internacional

A Seleção Nacional de Sub16 Femininos encontra-se numa série de três jogos frente à seleção da Lituânia, na região de Rio Maior.

No dia 10 de agosto, as portuguesas disputaram o primeiro jogo com a seleção convidada, num duelo que terminou 60-68 para as visitantes. Apesar da primeira parte sólida para a equipa das quinas (25-15 e 18-21), foi na segunda parte que o jogo ficou decidido, com os parciais finais de 8-12 e 9-21.

Nesta partida, Inês Coelho destacou-se com uma valorização de 14,5 pontos onde concretizou 15 pontos, oito ressaltos e um roubo de bola.

Já esta segunda-feira, dia 11 de agosto, as comandadas por Mariana Kostourkova venceram a turma lituana por 75-70. Desta vez, com um início de partida renhido (17-19, 19-21 e 19-19) foram os 10 minutos finais que deram a vitória à Seleção Nacional, com o incrível parcial de 20-12.

A melhor atleta em campo foi Ariel Vicente, com oito pontos, oito ressaltos, cinco assistências, dois roubos de bola e dois desarmes de lançamento, alcançando uma valorização de 22,5 pontos.

No próximo dia 12 de agosto, as portuguesas disputam o último jogo frente à Lituânia às 11h30.

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Paulo Marques vai arbitrar no FIBA EuroBasket 2025 Masculino

O árbitro internacional Paulo Marques foi selecionado pela FIBA para integrar a equipa de arbitragem do FIBA EuroBasket 2025 Masculino, a mais prestigiada competição de seleções europeias de basquetebol, que decorrerá de 27 de agosto a 14 de setembro, com jogos disputados no Chipre, Finlândia, Letónia e Polónia

Esta nomeação confirma mais um passo significativo na carreira de Paulo Marques, que se afirma como um dos árbitros portugueses mais destacados no panorama internacional. Depois de ter liderado a equipa de arbitragem no FIBA Women’s EuroBasket 2025, esta nova designação volta a demonstrar a confiança da FIBA na sua competência, experiência e profissionalismo.

 

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O prestígio de Paulo Marques tem vindo a crescer nos últimos anos, como ficou patente na sua recente nomeação para arbitrar a final da 1.ª mão da FIBA Europe Cup, entre o Bilbao Basket e o PAOK. O reconhecimento internacional de que tem sido alvo valoriza não só o seu percurso individual, como também a qualidade da arbitragem nacional.

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Road to EuroBasket: missão Madrid terminada após o Portugal x Argentina

Frente à “8.ª melhor seleção do mundo”, como fez questão de recordar o selecionador nacional, professor Mário Gomes, Os Linces não conseguiram levar a melhor este domingo (10 de agosto), no TENPLE Sports Complex, em Madrid, no terceiro jogo de preparação para o EuroBasket 2025. A albiceleste, que já iniciou a preparação há quase mês e meio para a AmeriCup, prova onde é campeã em título, ganhou a luta nos ressaltos, principalmente na tabela defensiva de Portugal, fator que o técnico aponta como importante para o resultado final de 84-70.

“Os ressaltos defensivos e os contra-ataques que falhámos na parte inicial do jogo permitiram que a Argentina ganhasse aquela vantagem (16-9 no primeiro quarto, 24-21 no segundo), e depois é sempre mais cómodo jogar com vantagem”, explicou, apontando ainda a necessidade da equipa jogar com “mais fluidez no ataque”. “Temos mais duas semas de trabalho para melhorar isso”, garantiu, no entanto.

A primeira parte do jogo contou com a inspiração do capitão Miguel Queiroz, de regresso ao campo, ele que saiu como MVP luso da partida, com 14 pontos, quatro ressaltos e 19 de valorização. Já a segunda parte (23-17, 21-23) teve Diogo Brito em melhor forma (17pts, 4/73P) e Daniel Relvão ajudou a equipa com os seus 11 pontos. Neemias Queta, Anthony da Silva e Cândido Sá ficaram de fora do elenco para este jogo por gestão de esforço.

Nas palavras do capitão: “Na terceira semana há sempre uma quebra da forma física, e estes jogos em Espanha serviram para isso, para ganhar forma, para ganhar rotinas (…) e a partir de agora é trabalhar para melhorar.”

Segue-se já esta semana o Torneio Internacional de Braga, com jogos frente à Islândia e Suécia e bilhetes disponíveis abaixo:

A pré-convocatória

Bilhetes para Riga

Bilhetes para o Torneio Internacional de Braga

Acreditações para o Torneio Internacional de Braga

O programa de verão:

➤ 15 de agosto, 20h30 | PORTUGAL x Islândia, Fórum Braga

➤ 16 de agosto, 18 horas | PORTUGAL x Suécia, Fórum Braga

➤ 21 de agosto, 18 horas | PORTUGAL x Sporting CP, Multiusos de Sines

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Equipas lusas somam experiência em Jogos Internacionais

No encerramento de mais um jogo internacional em Íscar, a Seleção Portuguesa Sub 14 Masculinos enfrentou  a equipa da seleção espanhola , que venceu por 78-71.

Portugal entrou e conquistou o primeiro quarto por 15-16. Nos seguintes dez minutos, a formação espanhola respondeu, vencendo o parcial por 23-19 e chegando ao intervalo com vantagem de 38-35.

A segunda parte manteve-se disputada ponto a ponto. No terceiro quarto, Portugal voltou a equilibrar as contas (20-21), mantendo-se na corrida pela vitória.

No entanto, no dez minutos decisivos, a Espanha foi mais eficaz, fechando o jogo com um parcial de 20-15 e garantindo o triunfo.

David Conceição foi o MVP português ao marcar 16 pontos, um ressalto e quatro assistências culminando em 16 de valorização.

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EuroBasket Sub20 Feminino: Último dia de competição

A Seleção Nacional disputou este domingo a última partida no EuroBasket Sub20 Feminino, desta feita frente a França, equipa que já tinha defrontado no jogo inaugural do torneio. Apesar do grande esforço coletivo e também da bancada do CDC de Matosinhos, Portugal não conseguiu derrotar as gaulesas e o desfecho final (65-72) ditou a descida de divisão para as lusas.

No primeiro período reinou o equilíbrio entre os dois conjuntos, com ambas as equipas a não se conseguirem superiorizar uma à outra (15-15). Porém, o segundo quarto foi de maior eficácia ofensiva para as adversárias, que conseguiram um parcial de 12-24, significando uma diferença de 12 pontos entre as duas formações.

À saída dos balneários, Portugal entrou com grande motivação e confiança, conseguindo reduzir a desvantagem para quatro pontos após um parcial de 19-11 no terceiro período. Contudo, nos derradeiros últimos dez minutos, foi a França a conseguir impor-se e a alcançar a vitória por uma diferença de sete pontos (65-72).

Destaque para a prestação de Leonor Peixinho, que registou 11 pontos, sete ressaltos e um desarme de lançamento (15 valorização).

A Seleção Nacional desce assim para a Divisão B na próxima época desportiva mas note-se o esforço, a dedicação e a garra que as atletas demonstraram ao longo de toda a competição, mesmo quando o resultado não sorria a favor das lusas, estas nunca baixaram a cabeça e deram sempre o seu melhor para honrar o seu país.

 

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No decorrer da partida de Portugal, ao intervalo, foi homenageada a Seleção Sub16 Feminina de 2015, que conseguiu ser vice-campeã europeia e apurar-se pela primeira vez para o Mundial Sub-17, celebrando os dez anos deste marco histórico. Estiveram presentes as atletas Ana Ramos, Maryam Chermiti, Ana Margarida Gonçalves, Mariana Silva, Marta Vargas, Tess Santos, Beatriz Jordão, Luana Serranho. Esteve também presente o dirigente Manuel Albano, o Seleccionador Agostinho Pinto, a treinadora-adjunta Teresa Barata, o secretário João Janeiro e o Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Manuel Fernandes.

No intervalo da final, entre a Lituânia e a Espanha, foi realizada uma homenagem em honra à Seleção Nacional Sub19 Feminina, que conquistou o 5.º lugar no campeonato da Europa em 2024 e o 7.º lugar na estreia no Mundial Sub19 Feminino, na Chéquia. Foram destacadas as jogadoras da equipa, faltando apenas a comparência de Clara Silva e Marta Vieira, que prontamente foram recordadas pelas colegas de equipa que trouxeram a camisola de cada uma. Além disso, foram também destacados os membros da equipa técnica, médica e comunicação, assim com o Diretor Técnico Nacional, Nuno Manaia, e o Presidente da FPB, Manuel Fernandes.

Lituânia 50-102 Espanha 

Marina Mata foi a MVP da final, com uma grande prestação individual ao registar 14 pontos, nove ressaltos e cinco assistências, sem falhar qualquer lançamento de campo (26 valorização).

Polónia 58-84 Alemanha

Joanna Scheu realizou uma ótima prestação individual e ajudou a Alemanha a garantir o 9.º lugar na competição após marcar 16 pontos, três ressaltos, sete assistências e dois roubos de bola (24 valorização).

Islândia 65-73 Turquia

A Turquia garantiu o 7.º lugar na competição após uma exibição sólida de Azra Ercelik que registou 16 pontos, quatro ressaltos, uma assistência, um roubo de bola e um desarme de lançamento (22 valorização).

Suécia 51-84 Itália

As italianas conquistaram o terceiro lugar na competição depois de mais uma grande exibição coletiva, com foco para Carlotta Zanardi, que marcou oito pontos, sete ressaltos e seis assistências (16 valorização).

Países Baixos 83-60 Chéquia

Os Países Baixos e a Chéquia enfrentaram-se no duelo entre as duas equipas que já têm confirmada a descida de divisão. Foram as holandesas a vencer a partida após uma grande prestação de Keona Douwstra, que marcou 18 pontos, seis ressaltos, quatro assistências e dois roubos de bola (20 valorização).

Eslovénia 74-79 Letónia

A Letónia garantiu o 11.º lugar na competição após uma exibição de luxo da atleta Madara Smite, que registou 21 pontos, seis ressaltos, cinco assistências e seis roubos de bola (29 valorização).

Bélgica 96-73 Israel

As belgas garantiram o 5.º lugar na competição ao vencerem Israel. Destaque para a partida de Alicia Courthiau, que apontou 21 pontos, seis ressaltos e um roubo de bola (23 valorização).

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(Em atualização)


Portugal e Espanha Sub 14 femininos fecham série de jogos internacionais

No último jogo da série internacional de dois jogos em Íscar, a Seleção Portuguesa Sub 14 femininos defrontou este domingo, 10 de agosto, Espanha, que venceu o encontro por 81-55.

Portugal entrou determinado, vencendo o primeiro quarto por 20-22. Nos segundos dez minutos, a seleção de Espanha reagiu e conseguiu inverter o marcador, fechando a primeira parte com vantagem de 22-16 no parcial e 42-38 no acumulado.

O regresso dos balneários foi determinante: as anfitriãs impuseram um parcial de 21-7, ampliando a diferença no marcador. No último quarto, a Espanha manteve o ritmo e consolidou o triunfo com mais um parcial favorável de 18-10.

O destaque da equipa portuguesa foi Matilde Coelho, que somou 20 pontos, 8 ressaltos e duas assistências, terminando com 16 de valorização.

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Road to EuroBasket: em direto do Portugal x Argentina

Dia de jogo: Os Linces jogam hoje (10 de agosto), pelas 11h45 portuguesas, no TENPLE Sports Complex frente à albiceleste argentina, para continuar a sua preparação rumo ao EuroBasket 2025, depois dos dois jogos em Málaga. A vitória inédita frente à seleção espanhola já está para trás e agora as atenções estão voltadas para Argentina de Pablo Prigioni (equipa que Os Linces venceram no Torneo Internacional de Guimarães, em julho do último ano), num duelo à porta fechada, mas com transmissão na plataforma oficial da Confederação Argentina de Basquetebol.

Transmissão aqui.


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O programa de verão:

➤ 10 de agosto, 12h30 | PORTUGAL x Argentina, Madrid

➤ 15 de agosto, 20h30 | PORTUGAL x Islândia, Fórum Braga

➤ 16 de agosto, 18 horas | PORTUGAL x Suécia, Fórum Braga

➤ 21 de agosto, 18 horas | PORTUGAL x Sporting CP, Multiusos de Sines

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Portugal Sub 14 volta a defrontar Espanha amanhã

A Seleção portuguesa Sub 14 Masculina defrontou este sábado a congénere espanhola, em Íscar, no primeiro de dois jogos internacionais que terminou com triunfo da equipa da casa por 80-67. A partida confirmou a qualidade das duas formações e deixou bons indicadores para o futuro do conjunto luso.

O encontro começou de forma equilibrada, com a Espanha a fechar o primeiro quarto na frente por 16-15 e a ampliar ligeiramente a vantagem no segundo (21-18), chegando ao intervalo a vencer por 37-33. No regresso dos balneários, as equipas mantiveram o equilíbrio (21-21), mas nos últimos dez minutos os espanhóis foram mais eficazes, impondo um parcial de 22-13 que selou o resultado final.

O grande destaque individual foi Henrique Ferreira, autor de 20 pontos, seis ressaltos e duas assistências, alcançando 25 de valorização.

Amanhã, 10 de agosto, Portugal e Espanha voltam a medir forças às 10h45, com transmissão em direto para acompanhar.

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Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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