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Raquel Laneiro: “Desde os 12 anos que queria ser profissional”
Raquel Laneiro é sinónimo de intensidade, confiança e paixão pelo jogo. Desde os tempos em que não saía do pavilhão aos fins de semana, com a bola debaixo do braço à espera dos intervalos para lançar ao cesto, até à afirmação como jogadora profissional, a base portuguesa tem construído um percurso sólido, sempre em busca de desafios que a façam crescer. Depois de passar pela Liga Betclic e pela Islândia, está a viver o sonho de jogar em Espanha. Nesta entrevista, fala das suas raízes, da experiência internacional e da emoção de ajudar Portugal a qualificar-se, pela primeira vez, para o EuroBasket.
Quero rebobinar a cassete até à altura em que tinhas 8 anos, em 2008. Quais são as memórias que tens desses primeiros tempos em que começaste a brincar com a bola na Escola do Algueirão?
As minhas memórias? Vamos recuar muitos anos… As memórias mais fortes que tenho são de, nos fins de semana, não sair do pavilhão. Via quatro jogos seguidos, muito provavelmente. E era aquela miúda que, quando faltava um minuto para acabar o segundo período, já estava lá em baixo com a bola debaixo do braço para ir lançar, sabes? Essas são as memórias mais marcantes: os fins de semana no pavilhão e os convívios de minibásquete, que na altura ainda eram na Ajuda, uma vez por mês. Íamos todos os sábados treinar já a pensar nesses convívios de minibásquete.
E por que razão é que começaste a jogar?
O meu pai jogou, o meu avô também chegou a jogar, mas nunca houve uma imposição do tipo “Vais jogar basquete”. Eu estava indecisa entre a ginástica e o basquetebol, talvez porque a minha mãe fez ginástica. Se calhar, havia uma influência meio do meu pai, meio da minha mãe. Lembro-me de estar muito indecisa, mas depois mudámos para Rio de Mouro, que ficava perto do Algueirão. Um dia, o meu pai perguntou: “Não queres experimentar? Só um fim de semana, um treino, para ver se gostas?” E eu pensei: “Por que não?” E foi amor à primeira vista! Desde esse momento, não me lembro de fazer mais nada na vida senão jogar basquetebol.
Mas chegaste a fazer ginástica ou não?
Sim, na escola. Na altura, havia essa possibilidade – não era bem desporto escolar, mas podíamos experimentar. O meu professor de Educação Física dizia sempre: “Tens aptidão, porque não tentas?” E eu experimentei. Gostava muito, mas ainda não tinha experimentado o basquetebol. Esse foi o erro! Quando experimentei o basquetebol, esquece… não havia outra coisa na minha cabeça.
E então começas ali no Algueirão, depois na Maria Alberta Menéres, e tens uma parte muito importante da tua formação no CB Queluz.
Quando fui para o Queluz, já tinha uns 15 ou 16 anos e já tinha essa ideia de que era um clube familiar. Acho que isso se devia ao facto de, comparativamente a outros clubes com mais estrutura e condições, as pessoas se unirem ainda mais. Muitos pais tinham disponibilidade para ajudar. O meu pai, por exemplo… Quando cheguei ao Queluz, as miúdas já estavam juntas há muito tempo, desde pequenas. O clube sempre trabalhou muito bem a base, para que os jogadores não saíssem e se sentissem bem ali. Isso criou um ambiente de família. Eu senti-me muito bem porque, quando saí do Algueirão, também existia esse espírito lá. Por isso, a minha adaptação ao Queluz não foi difícil. São dois clubes que têm um lugar muito especial no meu coração.
E foram os dois clubes que te prepararam para chegares à Liga e teres impacto logo de início. A tua estreia na Liga foi pela União Sportiva, uma equipa habitualmente candidata ao título, com um grande investimento do Governo Regional dos Açores. Quais foram os principais desafios nesses anos no Sportiva?
São cenários diferentes, claro. Mas desde o Algueirão, houve um período em que não havia equipa feminina, e foi por isso que saí para o Queluz. Joguei juniores e seniores com 14 anos. Depois, no Queluz, a minha última época foi também juniores e seniores, e foi o ano em que a equipa subiu da 2.ª para a 1.ª Divisão. Ou seja, já estava habituada a jogar contra pessoas mais velhas e experientes. A nível de qualidade, a Liga estava muito competitiva quando fui para o Sportiva – foi o ano do Covid. E, claro, houve um período de adaptação. No início, senti receio: era o meu primeiro ano de sénior e estava a ir para uma equipa candidata ao título. Mas também senti muita ilusão e vontade de aprender. Tive sorte nesse ano porque tive companheiras de equipa que me ajudaram muito. Tínhamos americanas de grande qualidade e, na minha posição, estavam a Joana Ferreira, com 30 anos, e a Miriam McKenzie e a Aliyah Collier. Lutar por minutos com elas não era fácil, mas treinar todos os dias contra algumas das melhores americanas ajudou-me a crescer muito. Foi um dos passos mais importantes da minha carreira.
Falaste de um ponto interessante: passar de jogar muitos minutos na formação para, de repente, lutar por minutos com jogadoras estrangeiras. Para uma jogadora talentosa, que sempre teve a bola na mão e foi peça central nas equipas de formação, essa transição pode afetar a confiança. Como lidaste com isso?
Nunca tinha pensado nisso dessa forma. Claro que senti a diferença, mas de uma forma saudável. Sempre tive um bom acompanhamento de treinadores, colegas e família, e nunca senti pressão externa. A maior pressão vinha de mim mesma. Havia expectativas, claro, mas sempre lidei mais com as expectativas que eu própria tinha do que com as dos outros. Nunca me incomodou deixar de ser o centro das atenções. Sempre tive os pés assentes na terra. Acreditava que, se continuasse a trabalhar, a manter-me humilde e fiel aos meus valores, as coisas iriam correr bem – e, se não corressem, também estaria tudo bem. O meu primeiro ano no Sportiva foi, acima de tudo, a realização de um sonho. Desde os 12 anos que queria ser profissional em Portugal. O Sportiva foi, sem dúvida, um palco muito importante para o início da minha carreira profissional. É um clube ao qual estou muito grata, porque me deu a oportunidade de crescer, tanto como jogadora como pessoa, já a nível sénior. É um clube que te dá a oportunidade de experimentar a vida profissional dentro de Portugal e que tenta sempre oferecer as melhores condições para que possas dar o teu melhor. Queria viver essa experiência, perceber se era esse o caminho que queria seguir. Sempre fui aquela jogadora que pensa: “Vou fazer o meu trabalho, dar o que a equipa precisa, aprender com cada uma das minhas colegas”. E continuo a ser assim. Acredito que podemos aprender todos os dias – seja com uma colega de equipa, uma adversária ou qualquer outra jogadora que vejamos jogar.
Nunca referes que te questionaste ou que tiveste dúvidas. Falas sempre numa perspetiva de encarar qualquer desafio – mesmo em alturas em que podias não jogar tanto – como uma oportunidade para tirar algo positivo. Nunca, em nenhum momento, mesmo agora a falares comigo, demonstras qualquer tipo de dúvida. Mas essas dúvidas existiram ou não?
Claro que existiram. Acho que existem e vão existir sempre. Não importa quantos anos passem, esse tipo de dúvidas vai sempre surgir, porque a vida de um atleta profissional não é linear. Há momentos altos e baixos. Há dias em que te sentes superconfiante e outros em que as coisas não estão a correr tão bem e questionas-te: “Será que estou ao nível do desafio que tenho agora?”, “O que é que não está a correr bem?”, “Porque é que há duas semanas fiz um grande jogo e esta semana não acerto um lançamento?”. Mas, sinceramente, é o trabalho diário e a exigência que tenho comigo mesma que me permitem lidar com esses momentos. Claro que, às vezes, há aquela vozinha na cabeça a dizer: “Não estou a dar o que posso”, “Será que sou suficientemente boa para estar aqui, para este nível?”. Mas depois respiro fundo e digo a mim mesma: “Tranquila. Já passaste por isto antes, já superaste, e vais voltar a superar”. Sei que esses momentos vão continuar a surgir, mas tento manter-me calma e positiva, porque sei que consigo ultrapassá-los.
Insisti nesta questão porque quem te vê a jogar vê sempre a Laneiro com aquele ar superconfiante, com aquele swag, com a atitude de quem, mesmo depois de falhar cinco lançamentos, vai lançar o sexto sem hesitar. Essa é a imagem que passas para o exterior. Tens noção de que é essa a perceção que as pessoas têm de ti?
Já algumas pessoas me disseram isso, mas não é nada forçado, sabes? Não é algo que eu planeie, é simplesmente natural. Acho que não nasci com isso, mas quase. Durante o meu crescimento no basquetebol, ouvi muitas vezes que, se eu mostrasse insatisfação, frustração ou falta de confiança, isso facilitaria a vida das minhas adversárias. Então, tento sempre ter isso presente. Mas, obviamente, não estou sempre superconfiante, nem sempre penso “vai entrar”. Tento é colocar essa mentalidade na minha cabeça porque sei que é necessária.
Houve algum treinador ao longo da tua formação que te incutiu essa competitividade e que, inconscientemente, te ajudou a construir essa confiança?
Digo sempre que tive a sorte de passar pelas mãos de bons treinadores e de ser naturalmente muito exigente comigo mesma. Mas o facto de os meus treinadores também terem sido exigentes comigo ajudou-me muito. Nunca levei essa exigência como algo negativo. Pelo contrário, sempre pensei: “Se estão a exigir de mim, é porque acreditam que tenho capacidade para dar mais e fazer melhor”. Isso preparou-me para lidar com os momentos difíceis. O Fernando Brás, sem dúvida, teve um papel fundamental nisso. A educação desportiva que ele transmite é a imagem dele, e a geração do Queluz que foi campeã nacional com ele refletia muito essa identidade. Todas nós éramos muito a imagem dele, sem dúvida.
Depois dos Açores, foste para a Islândia, que não é um destino muito comum para jogadoras portuguesas. Como foi essa transição para uma cultura, um clima e um basquetebol tão diferentes?
No meu terceiro ano no Sportiva, já tinha algumas dúvidas sobre se ia ficar ou não. Acabei por ficar e não me arrependo, mas foram três anos que me deram a certeza de que queria seguir esta vida enquanto fosse possível. Na altura, comecei a falar com agentes, assinei com um e ele começou a procurar opções. Acabei por escolher a Islândia e, curiosamente, voltei a jogar com a Aliyah Collier, que já tinha sido minha colega no Sportiva, e com a Lavínia (da Silva), com quem tinha jogado na Seleção. Isso ajudou-me na decisão, porque era o meu primeiro ano fora de Portugal e sabia que ia estar com pessoas que já conhecia e com quem me sentia à vontade. Era um país completamente diferente, onde teria mais responsabilidade por ser estrangeira, mas o facto de estar com jogadoras que eram quase família deu-me tranquilidade.
Ou seja, tornou a decisão mais fácil. Disseste algo interessante: no terceiro ano do Sportiva, sentiste vontade de procurar um novo desafio. Sentiste o mesmo na Islândia ao fim de dois anos?
Sim, sem dúvida. Isso aconteceu no Sportiva e voltou a acontecer na Islândia, porque sou uma pessoa que está sempre à procura de novos desafios.
Gostas de te desafiar, certo?
Sim, não gosto de me acomodar. Depois do segundo ano na Islândia, onde individualmente tive uma época muito positiva, terminei a época com a sensação de que precisava de dar o próximo passo, subir mais um degrau na minha carreira.
E Espanha já era um destino que tinhas em mente? O facto de existirem muitas jogadoras portuguesas lá, algumas caras conhecidas que te podiam apoiar ou aconselhar, ajudou na tua decisão?
Sem dúvida! Tenho uma frase gravada na minha cabeça desde os 12 anos: um dia, depois de um jogo, a caminho de casa, disse ao meu pai: “Acho que quero ser jogadora profissional de basquete e quero jogar em Espanha”. Sempre foi um objetivo meu. Não sei explicar bem porquê. Talvez por ter visto muitos jogos de lá. Sempre achei que queria jogar em Espanha e trabalhei para isso. Considero o basquetebol espanhol um dos melhores a nível europeu. Curiosamente, nunca tive o sonho de ir para os Estados Unidos, que agora vejo que é muito mais comum. Sempre disse aos meus pais e amigos que queria ficar na Europa. E agora, este ano, foi mais um passo nesse caminho.
E estás atualmente no Arxil, em Espanha, numa liga muito competitiva como a LF Challenge, onde jogam muitas atletas da Seleção Nacional. Todos os fins de semana há sempre algum encontro entre portuguesas, porque há duelos constantes entre equipas com jogadoras de Portugal. Como tem sido esta experiência? Que diferenças há entre a LF Challenge e os outros campeonatos onde jogaste?
É uma liga bastante competitiva. Já tinha falado com algumas jogadoras que passaram por cá ou que ainda cá estavam no ano passado, e todas me diziam: “Qualquer equipa pode ganhar a qualquer equipa”. E é mesmo assim. Comparativamente à liga portuguesa e à liga islandesa, acho que este ano está a ser aquele em que estou a ter mais desafios. Há sempre equipas que, teoricamente, estão num patamar acima, mas até essas têm de lutar muito e suar para ganhar às equipas do meio ou do fundo da tabela. A LF Challenge surpreendeu-me bastante nesse sentido. Está a ser um ano incrível, sinto que estou a crescer muito, a aprender muito. Todos os dias há algo para melhorar, algo que não fiz tão bem e que posso corrigir. É um desafio constante, e isso agrada-me, para ser honesta.
Estiveste três anos em Portugal, “resolveste” o basquetebol Depois foste para a Islândia, “resolveste” o basquetebol islandês, e agora estás em Espanha… estás a tentar “resolver” o basquetebol espanhol?
Ou será o basquetebol espanhol a “resolver-me” a mim? Também pode ser! (risos) Neste momento sinto-me bem nesta liga. Acho que ainda tenho muito para aprender e para crescer aqui. Estou a trabalhar diariamente para atingir o nível que quero e que preciso de ter para ajudar a minha equipa da melhor forma possível. Coletivamente, não tem sido um ano fácil, porque é o primeiro ano do clube nesta liga. Mas, individualmente, o meu foco desde o início foi esse: estar no meu melhor nível para ajudar a equipa a alcançar os objetivos coletivos.
Hoje, com 24 anos, como é que te defines como jogadora? O que diz o teu scouting report?
Diz que a Raquel vai lutar com a mesma energia e garra do primeiro ao último minuto do jogo. Diz que a sua energia pode mudar um jogo. E que, apesar de às vezes parecer um pouco louca, a sua irreverência pode ajudar muito a equipa a ganhar jogos.
É curioso que falaste apenas de questões mentais, mas eu queria um scouting report também do ponto de vista técnico.
Ok… Atualmente, com 24 anos e no Arxil, a Raquel Laneiro tem de ser uma marcadora de pontos. Mas também é uma jogadora que gosta do jogo coletivo. Se precisar de ter a bola na mão para encontrar as minhas companheiras sozinhas e envolver toda a gente no jogo, eu vou fazê-lo sem hesitação. É isso que gosto, é isso que tento fazer. Claramente uma “1-2”, sim. Sei que posso marcar pontos, mas prefiro fazer uma assistência para ganhar um jogo do que marcar um triplo decisivo.
O que te dá mais gozo: jogar em casa e sentir o apoio dos adeptos ou jogar fora e calar o público adversário quando marcas uma grande bola?
Prefiro muito mais jogar em casa e ter o público do meu lado. Sempre fui uma atleta que gosta de sentir que os adeptos estão connosco, que contam connosco. Acho que isso é muito importante, especialmente para os miúdos e miúdas que nos vêm jogar. Eu já fui essa miúda que ia aos jogos, sabes? Então penso sempre: “Como é que eu me sentiria se a minha jogadora preferida olhasse para mim e dissesse ‘bora’?”. Ou se, no final do jogo, eu pedisse uma foto ou um abraço e ela dissesse que sim? Tento lembrar-me disso. Já estive desse lado, já tive esses sonhos e essas vontades. Então, se posso retribuir e dar esse momento a alguém, porque não fazê-lo? Sou uma pessoa de pessoas. E esse calor que sinto dos adeptos dá-me mais energia nos momentos difíceis, quando estou cansada dentro de campo. Olho para o público e penso: “Eles estão aqui. Se eles estão aqui e cheios de energia, então eu também tenho de estar”.
Isso faz a ponte perfeita para falarmos da Seleção Nacional, porque vocês viveram recentemente um momento de grande euforia em Coimbra, com uma ligação fortíssima aos adeptos. Mas, antes de falarmos desse jogo, como foi a tua estreia pela Seleção Nacional Sénior?
Foi incrível. A primeira vez que cantei o hino pela Seleção Sénior… lembro-me de estar a cantar e pensar: “Isto está mesmo a acontecer. Eu estou mesmo aqui. Isto é real”. Sonhei com isto, era um dos meus objetivos. E o mais especial foi ter acontecido em Portugal. Além disso, estou hoje na Seleção com o mesmo grupo de trabalho com quem comecei há seis anos. Isso torna tudo ainda mais fantástico.
Seis anos depois, viveste este grande momento do apuramento para o EuroBasket.
Já passaram umas semanas e ainda não consigo encontrar as palavras certas para descrever o que sentimos. Acho que nunca as vou encontrar. Era algo que Portugal, as jogadoras, as que já passaram pela Seleção e toda uma nação sonhavam há tanto tempo… Poder estar por dentro desse momento e contribuir para esta conquista foi incrível. O orgulho que sentimos… passam mil coisas pela cabeça. Todos os sacrifícios valeram a pena. Lutámos por isto durante anos, e tornou-se realidade. Não é ficção. É real.
E foi um momento de muita emoção. Houve muitas lágrimas… Sofia da Silva, depois de 14 anos na Seleção… Inês Viana, depois das várias lesões gravíssimas… Ficaste particularmente feliz por alguém?
Que pergunta difícil! Acho que fiquei feliz por todas. Claro que mencionaste nomes como a Sofia (da Silva), a Maria João (Bettencourt), a Inês (Viana), a Lavínia (da Silva)… são jogadoras que já estão na Seleção há muito mais tempo do que eu. Mas fiquei feliz por toda a gente. O Ricardo (Vasconcelos) também já está na Seleção há muitos anos. Eu nem me lembro da Seleção Nacional antes do Ricardo! (risos) Não sei explicar. Fiquei feliz por todas nós. Somos um grupo de trabalho muito unido, com muita determinação, muita seriedade, muito sacrifício. As pessoas só veem os festejos, mas houve muito trabalho por trás. Dizer um nome? Não consigo. Estou feliz por todas as pessoas que fazem parte deste grupo.
Conseguiste escapar aos calduços do Agostinho (Pinto)?
Ninguém consegue escapar ao Gusto!
Estavas a dizer que toda a gente vê os festejos, mas ninguém vê o que se passa no “durante”. Conta-nos alguma coisa que quem está de fora não sabe sobre este grupo da Seleção.
Os verões são sempre duros. No verão passado, trabalhámos um mês e meio, semanas intensas. Tivemos a sorte de ir ao Canadá e depois à Polónia, onde jogámos contra seleções que iam aos Jogos Olímpicos, por exemplo. Mas são aqueles momentos em que terminas a época e tens aquela vontade de ir para casa, rever as pessoas de quem estiveste longe durante quase um ano… e, em vez disso, vais para a Seleção. Claro que o facto de sermos um grupo muito unido ajuda, mas o cansaço e as saudades nem sempre são fáceis de gerir. Este verão, trabalhámos com uma ideia clara na cabeça: queremos e vamos estar no EuroBasket 2025. E depois há as lesões pelo caminho… nenhuma lesão é boa. Por exemplo, a Laura (Ferreira) não teve oportunidade de jogar nas janelas de novembro. É uma referência para mim e para muita gente, principalmente dentro deste grupo de trabalho. Mas recuperou e agora estava a ajudar dentro de campo. Isso deixa-me muito feliz. Foi também a primeira vez que partilhei Seleção com a Inês Viana. A energia dela é diferente. Não diria que é “palhaça”, mas está sempre com as suas piadas, e isso faz falta. Em momentos mais tensos, é bom ter alguém que nos faça rir. Mas, no geral, damo-nos todas muito bem, apoiamo-nos muito umas às outras e cuidamos umas das outras.
Ou seja, nesta última janela, agora em fevereiro, jogaram contra a Ucrânia – que tinha a Iagupova – e contra a Sérvia, que ainda não tinha perdido. Era importante não só garantir uma vitória, mas também o cesto average. No jogo contra a Ucrânia, Portugal chegou a ter uma vantagem de 17 pontos, mas no último período as coisas complicaram-se e essa vantagem perdeu-se para apenas uma posse de bola. Depois vinha o jogo com a Sérvia, que até então tinha ganho todos os jogos com facilidade. Houve ali um momento, depois de perder essa vantagem contra a Ucrânia, em que pensaste: “Isto pode não correr bem”?
Sabíamos que era um resultado importante e que, se ganhássemos por mais pontos, melhor ainda. Mas eu acredito que nada acontece por acaso. Se calhar, foi aquele último período contra a Ucrânia foi, na verdade, o que nos deu a vitória contra a Sérvia.
Deixou-vos em sentido?
Foi um alerta. Fez-nos perceber que tínhamos uma responsabilidade e que tínhamos de estar à altura dessa responsabilidade. Por isso, quem sabe se aquele último período contra a Ucrânia não foi o motivo pelo qual vencemos a Sérvia? Fizemos um jogo defensivo exemplar contra a Sérvia, e foi isso que nos deu a vitória. Acreditámos sempre, sempre, sempre que íamos conseguir o nosso objetivo. E concretizámo-lo. Por isso, no fim, correu tudo bem.
O que é que seria, para ti, um EuroBasket de sucesso para Portugal? Tanto do ponto de vista coletivo como individual.
Do ponto de vista coletivo? Para mim, seria ganhá-lo! (risos) Mais a sério, fazer uma boa fase de grupos e ganhar o maior número de jogos possível. Sei que vamos trabalhar para isso e que queremos fazer um percurso digno do que fizemos até aqui. Vamos jogar com responsabilidade, mas também desfrutar do momento, porque merecemos. É um marco histórico para o nosso basquetebol e para todas nós que fazemos parte deste grupo de trabalho. A nível individual, com 24 anos, poder estar aqui e fazer parte deste momento já é incrível. Só quero estar na minha melhor forma para ajudar a equipa a fazer a melhor campanha possível no EuroBasket.
Ao longo desta conversa, foste falando de várias pessoas que te marcaram na carreira: treinadores, colegas de equipa, amigos, família. Quando entras em campo todos os fins de semana, não és só tu que entras. Entram contigo as tuas colegas de formação, os treinadores que te moldaram, a tua família, os teus amigos. Quando defendes o Arxil, quando defendes a Seleção Nacional, quem é que levas contigo?
Uff… Falaste de tanta gente importante para mim… Mas, acima de tudo, a minha família. Eles são o meu motor. Sem o apoio deles, sem eles me permitirem viver o meu sonho, nada disto seria possível. Claro que todas as pessoas que fizeram parte do meu percurso até agora têm um lugar especial para mim. Mas a minha família… essa está sempre comigo. Porque, no final do dia, quando algo não corre bem, quem está lá para mim são eles. Então, para onde quer que vá, eles vão comigo.
Dizias que o teu pai foi quem te desafiou a experimentar o basquetebol, quando ainda estavas na dúvida entre a ginástica e o basquete. Na altura, ele disse-te: “Vamos lá ao Algueirão, experimenta só um treino para ver se gostas”. Hoje em dia, ele não te diz no verão: “Não queres vir cá a casa? O basquetebol tirou-te de mim!”?
Às vezes… (risos) E eu também tenho de ter essa noção e essa responsabilidade. Estou fora o ano inteiro, mal os vejo. Agora sou muito mais consciente disso. Sempre que puder voltar a casa e oferecer-lhes o meu tempo e a minha presença, irei fazê-lo.
Galitos FFonseca e Sportiva Azoris Hotels arrancam 21.ª jornada da LBF com uma vitória
Este sábado disputaram-se duas partidas da 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina, a primeira entre o Galitos FFonseca e a AD Sanjoanense e a última a receção do Sportiva Azoris Hotels ao CAB Madeira.
Galitos FFonseca vs. AD Sanjoanense
No Pavilhão do Clube dos Galitos, disputou-se a partida entre a equipa da casa e o clube de São João da Madeira. Na primeira parte, foram os anfitriões quem saíram por cima, após um primeiro quarto que garantiu uma vantagem de nove pontos às galináceas. Vantagem essa que, no segundo período, foi reduzida por três pontos, após um parcial de 15-18 que ditava um resultado ao intervalo com uma diferença de seis pontos entre os dois conjuntos (37-31).
À saída dos balneários, as duas equipas procuravam superiorizar-se uma à outra e, naquele que foi o parcial com maior pontuação combinada, foi mesmo a turma de Luís Araújo a sair por cima, com um parcial de 22-18 a garantir uma vantagem na casa das dezenas à entrada do último período. Aí, a equipa da casa controlou o resto do rumo da partida, vencendo ainda o parcial por 21-11 e a partida por 80-60.
Matehya Bryant voltou a destacar-se, desta feita com 22 pontos, 11 ressaltos, duas assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (24.5 valorização). Na equipa visitante, esteve em destaque Schekinah Bimpa, com 17 pontos, nove ressaltos, quatro assistências e um roubo de bola (16 valorização).
Sportiva Azoris Hotels vs. CAB Madeira
Nos Açores, o Sportiva Azoris Hotels recebeu o CAB Madeira num duelo das ilhas. Na primeira parte, saiu por cima a equipa da casa, apesar do equilibrio na partida, após dois parciais de 16-14 e 19-18, o resultado ao intervalo ditava uma diferença pontual de três pontos (35-32).
Já na segunda parte, a falta de eficácia nos dois lados continuava mas o acerto defensivo das atletas de Ricardo Botelho era superior ao conjunto madeirense e, assim, com parciais de 7-11 e 18-19, a equipa açoriana chegou à vitória por 64-58.
Alison Lewis foi a MVP da partida com 22 pontos, seis ressaltos, uma assistência, um roubo de bola e um desarme de lançamento (19.5 valorização). Na equipa visitante, destacou-se Akon Macuei com 12 pontos, sete ressaltos, duas assistências, quatro roubos de bola e ainda um desarme de lançamento (17 valorização).
APD Braga e APD Sintra medem amanhã forças na final da Taça de Portugal de BCR
Encontrados os finalistas da Taça de Portugal de Basquetebol em Cadeira de Rodas (BCR): APD Braga e APD Sintra venceram hoje (15 de março) os respetivos encontros, depois de dois jogos de elevado nível no Pavilhão Municipal de Pinhal Novo, casa do CD Pinhalnovense, com os resultados a comprovarem a máxima competitividade das quatro equipas participantes nesta Final Four.
Os bracarenses e os sintrenses vão agora disputar este domingo (16) a grande final da prova, pelas 15 horas, no mesmo pavilhão – e com transmissão FPBtv.
APD BRAGA 51-49 GDD ALCOITÃO
A APD Braga entrou no encontro motivada, mostrando que fez mais de 300 quilómetros de viagem para vencer e para tentar revalidar o título que conquistou na última temporada, e o GDD Alcoitão sofreu para entrar no jogo. Um primeiro parcial de 4-12 para os bracarenses obrigou a equipa de Alcabideche a correr atrás do marcador – ainda conseguiu fechar os dez minutos iniciais numa toada positiva (10-12). Já o segundo quarto caiu mesmo para os pupilos de Fernando Lemos (15-12), e a boa réplica manteve-se na segunda parte do jogo, elevando o nível do espetáculo para as quase 200 pessoas que se deslocaram a Pinhal Novo para a primeira meia-final do dia.
A APD Braga, com Hélder Freitas em grande plano (24 pontos, máximo da partida, e oito ressaltos), foi-se batendo cara a cara com o emblema de Alcoitão, que chegou pela primeira vez à liderança do encontro no final do terceiro quarto (35-36), mas Braga recuperou (liderava 47-45 a 2’30 do fim) e manteve-se no topo nos últimos segundos, segurando uma vantagem que podia ter caído para qualquer dos lados e que em muito se deu à luta dos ressaltos (48-39 para os minhotos).
Esforço hercúleo da turma de Ricardo Vieira face aos alvinegros, que viram em Afonso Tavares um verdadeiro MVP, com 18 pontos (14 ao intervalo). A acompanhá-lo com excelência esteve Ângelo Pereira (14pts) e ambos foram cruciais nos derradeiros dez minutos para aguentar a pressão defensiva do clube de Braga. O MVP estatístico, contudo, foi o bracarense Márcio Dias, com 13 pontos e 17 ressaltos.
BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto 59-63 APD Sintra
Ao contrário do que a classificação da fase regular da Liga BCR (1.º contra 4.º) e do primeiro quarto (18-13) favorável ao BC Gaia, a APD Sintra foi a Pinhal Novo provar que queria sair com a vitória e deixou os gaienses numa péssima posição à ida para os intervalos (28-32, após um segundo quarto que ficou 10-19). Motivados pelas brilhantes exibições de Ricardo Pires (28pts, 8res – 36.5val, MVP do encontro) e Hugo Lourenço (19pts, 18res), o coletivo de Sintra empatou o terceiro quarto (17-17), antevendo a recuperação por parte dos “wildcats” de Gaia, que chegou só mesmo nos derradeiros minutos.
Aos 3’30, os comandados de Pedro Bártolo (treinador-jogador e o melhor em campo nos azuis e laranjas, com 25 pontos, 12 assistências e 23.5 de valorização) tomaram a liderança, mas os pupilos de Rui Lourenço, também eles impulsionados pelo louvor do público, mantiveram-se estoicos rumo à vitória e, vencendo 12-11 os últimos dez minutos, garantiram a presença na final, que se disputa amanhã, dia 16, com transmissão FPBtv.
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Sábado com todas as equipas em ação na 17.ª jornada da Liga Betclic Masculina
A 17.ª jornada da Liga Betclic Masculina começou e terminou este sábado, com as 12 equipas em ação, com partidas a começarem às 15h e a última a ter início às 21h30. Com o fecho desta jornada, ficam agora a faltar apenas cinco partidas até ao final do campeonato e o início dos Playoffs.
AD Galomar vs. CD Póvoa ESC Online
No Pavilhão do Caniço, o AD Galomar recebeu o clube da Póvoa do Varzim, que, apesar do apoio do público da casa, foi quem entrou melhor na partida, com um parcial de 20-27 a valer uma vantagem inicial de sete pontos. Já no 2.º quarto, essa vantagem aumentou para 11 pontos (42-53), depois de um parcial de 22-26 a favor dos visitantes.
Com os jogadores de regresso dos balneários, notava-se um aumento de confiança e intensidade por parte dos jogadores de Nuno Manarte, que conseguiram vencer o terceiro parcial do encontro por 18-12. Porém, apesar da distância estar reduzida a cinco pontos à entrada dos últimos dez minutos, não foi suficiente para intimidar os visitantes, que voltaram a vencer mais um parcial, desta feita por 12-19, assinalando o triunfo por 72-84.
Scott Suggs foi um dos protagonistas da partida, com 28 pontos, seis ressaltos, uma assistência e um roubo de bola (29 valorização). Do lado da equipa da casa, destacou-se Michael Durr com 17 pontos, 15 ressaltos e duas assistências (30.5 valorização).
CA Queluz O NOSSO PREGO vs. SL Benfica
O CA Queluz O NOSSO PREGO recebeu os lideres do campeonato, SL Benfica, numa partida que se adivinhava intensa e emocionante e assim se confirmou, após dois parciais (12-14 e 21-27) que separavam apenas por oito pontos as duas equipas ao intervalo (33-41).
Já na segunda parte do encontro, o conjunto da casa procurou igualar o marcador, mas os encarnados conseguiram controlar bem o rumo da partida e mantiveram sempre a liderança, apesar de acréscimos e decréscimos de vantagem no resultado. Ainda assim, seguido de dois parciais de 26-26 e 27-28, as águias voltaram a vencer no campeonato, desta feita a equipa de Queluz por 86-95.
Aaron Broussard foi o MVP da partida ao registar 18 pontos, 11 ressaltos, seis assistências e dois roubos de bola (30.5 valorização). Na equipa anfitriã, Latreavin Black destacou-se com 16 pontos, 12 ressaltos, quatro assistências e um roubo de bola (31.5 valorização).
FC Porto vs. Imortal LUZiGÁS
O Imortal LUZiGÁS deslocou-se a norte para visitar o FC Porto num duelo que começou de forma positiva para os “azuis e brancos”, após dois parciais vitoriosos por 26-19 e 22-21, permitindo uma vantagem de oito pontos ao intervalo (48-40).
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À saída dos balneários, os comandados de Bernardo Pires procuravam ripostar na partida e conseguiram mesmo reduzir a diferença entre os dois conjuntos apenas para três pontos, depois de um parcial de 16-21. Todavia, num último quarto que viu de tudo – triplos, afundanços, desarmes de lançamento e muito espetáculo – foram mesmo os dragões a sorrir na buzina final, com um triunfo por 90-83.
Max Landis foi o jogador em destaque na equipa portista, com 18 pontos, um ressalto, duas assistências e dois roubos de bola (19.5 valorização). Na equipa algarvia, Javian Davis teve uma exibição de gala, com 30 pontos, 16 ressaltos e um desarme de lançamento (39.5 valorização).
Ovarense GAVEX vs. Vitória SC
Em Ovar, disputou-se o duelo entre a Ovarense GAVEX e o Vitória SC, duas equipas que deram um espetáculo na Arena. No primeiro período, os comandados de Miguel Miranda conseguiram superiorizar-se, alcançando uma vantagem de oito pontos nos primeiros dez minutos (20-13). Porém, a equipa da casa não tardou a responder e diminui a diferença entre os dois conjuntos para a margem mínima (20-13), com o resultado ao intervalo a ditar uns 35-36.
Na segunda parte, foi a Ovarense a ser assertiva no seu estilo de jogo e a conseguir distanciar-se no marcador após um parcial de 25-17. Os visitantes ainda tentaram responder mas, mesmo vencendo o parcial 21-23, não foi suficiente para impedir a vitória dos anfitriões por 81-76.
Em destaque esteve Render Woods, com 16 pontos, quatro ressaltos e nove assistências (19 valorização). Do outro lado, destacou-se Zahir Porter com 19 pontos, sete ressaltos, uma assistência e um roubo de bola (18 valorização).
Galitos BARREIRO vs. Sporting CP
A partida no Barreiro entre o Galitos BARREIRO e o Sporting CP foi uma das mais emocionantes desta jornada. Com os leões a entrarem melhor no encontro, após um parcial de 17-23, coube aos anfitriões anularem essa distância no marcador e assim o fizeram no 2.º período, com um parcial de 22-16 a significar um empate ao intervalo entre os dois conjuntos (39-39).
Na segunda parte, voltou a ser a equipa visitante a entrar melhor e com um parcial (15-22) que lhes valeu uma vantagem de sete pontos à entrada dos últimos dez minutos. Contudo, com o apoio das bancadas e com uma maior eficácia de lançamento, os comandados de Henrique Pina não atiraram a toalha ao chão e conseguiram recuperar mais uma vez, desta feita com um lançamento no último segundo de Rogdree Stein num ressalto após lance livre de Rui Palhares, com apenas 1 segundo no relógio. Assim, o Pavilhão Municipal Prof. Luis de Carvalho ficou em êxtase com a vitória frente ao Sporting CP (77-76) no último lançamento do encontro.
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O MVP da partida foi Claude Robinson, que registou 26 pontos, 12 ressaltos e um desarme de lançamento (34.5 valorização). Na equipa verde e branca, note-se a prestação de Nick Ward com 21 pontos e 11 ressaltos (25 valorização).
Esgueira Aveiro OLI vs. UD Oliveirense
No Pavilhão Clube do Povo de Esgueira jogou-se a última partida da 17.ª jornada da Liga Betclic Masculina entre o clube da casa e a UD Oliveirense. Num primeiro período digno do “Caldeirão de Esgueira”, os “Bikudos” alcançaram uma vantagem de 11 pontos após os primeiros dez minutos com um parcial de 20-9. Já no segundo quarto, as equipas igualaram-se 20-20 e a partida seguia assim para intervalo com uma diferença pontual na casa das dezenas (40-29).
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Já de regresso ao campo após o intervalo, o clube de Oliveira de Azeméis procurou ir atrás do prejuízo e conseguiu mesmo reduzir para nove pontos a diferença entre os dois conjuntos. Contudo, aos comandados de Pedro Costa restou apenas controlar o ritmo da partida e após um último parcial de 18-15, a equipa da casa alcançou assim mais uma vitória no campeonato, desta feita por 78-66.
Donnie Tillman foi o jogador em destaque na partida, com 19 pontos, cinco ressaltos, duas assistências e dois roubos de bola (27.5 valorização). Na equipa visitante, nota para a exibição de João Fernandes, com 15 pontos, sete ressaltos, uma assistência e um desarme de lançamento (22 valorização).
Penafiel recebe a XII etapa do Circuito Prof. Mário Lemos
Penafiel irá receber mais uma etapa do Circuito Nacional Prof. Mário Lemos. A 12.ª etapa do torneio de Minibasquete conta com a organização da AB Porto e do Basquetebol Clube de Penafiel (BCP 2012), e irá decorrer no Pavilhão Fernanda Ribeiro, com início por volta das 9h30 do dia 23 de março (domingo).
As seis equipas integrantes nesta jornada no escalão de Mini-10 incorporam a AB Porto e a AB Vila Real. São designadamente o CBPenafiel, Académico FC, Vasco da Gama, CA Salesianos, Diogo Cão e USCPAREDES.
A programação e os horários dos jogos ainda não foram divulgados, mas com certeza será uma manhã repleta de Basquetebol, competição, concursos, prémios e muito mais.
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Maia recebe dia 30 nova etapa do Circuito Prof. Mário Lemos
Como em épocas anteriores, irá realizar-se esta temporada mais uma etapa (a 14.ª) do X Circuito Prof. Mário Lemos, concentração de Minibasquete (Mini-10) que vai ser organizada pela AB Porto e pela Juvemaia, onde terá início pelas 9 horas, domingo, dia 30 de março, no Pavilhão Municipal Nogueira da Maia.
O torneio contará com a presença de sete equipas das Associações do Porto, Braga e Vila Real, nomeadamente: Juvemaia ACDC, SC Vasco da Gama, Club 5Basket, CD Póvoa, CPN, BC Barcelos e CTM Vila Pouca de Aguiar.
O “programa das festas” incluirá uma manhã repleta de jogos, concursos, entrega de prémios e outras surpresas. O evento encerrará por volta de 12h45.
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Clube Atlético de Queluz implementa o Minibasquete 3×3 nas Escolas
O Clube Atlético de Queluz (CAQ), foi um dos clubes escolhidos pela Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) para implementar o projeto do Minibasquete 3×3 nas Escolas.
Hoje, dia 14 de março, os alunos da escola Escola Básica n.º2 de Queluz, vão-se deslocar até ao Pavilhão Henrique Miranda para participar na primeira ação do 3×3 para o 1º ciclo, que inclui os 3.º e 4.º anos de escolaridade.
O Desporto Escolar juntamente com a FPB, espera que esta seja a primeira de muitas experiências para os jovens participantes no evento e aguarda atingir o objetivo de promover a prática da modalidade, para todas as idades e independentemente do grau de experiência, privilegiando a participação, o divertimento e o prazer de jogar.
Fica a conhecer aqui um pouco mais sobre esta iniciativa (que conta com o apoio da FIBA Europa, através do Youth Development Fund).
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Sábado recheado: seis jogos para ver na 17.ª jornada da LBM
Espera-se um sábado (15 de março) de muita emoção na Liga Betclic Masculina, com seis jogos a decorrer entre as 15 horas e as 21h30. A ronda 17 abre com o AD Galomar – CD Póvoa ESC Online e o Queluz O NOSSO PREGO – SL Benfica, este último com transmissão RTP2 e antevisão FPB.
“Respeitamos o Benfica, mas neste momento estamos mais focados em nós e em atingir os nossos objetivos. Ainda podemos surpreender muito nesta Liga”, confessou o alvinegro André Jardim. Do lado dos encarnados, José Silva sabe “apesar de terem apenas quatro vitórias”, os sintrenses são “um clube histórico” que “perderam muitos jogos por uma margem mínima”. “Antevemos um jogo difícil, não só pelo estilo que impõem mas também pela força que os adeptos dão à sua equipa. Tenho a certeza que vai ser um bom espetáculo de Basquetebol”, concluiu.
Confere abaixo todos os encontros desta 17.ª jornada, sempre com transmissão FPBtv e com três jogos a disputarem-se também na DAZN e n’A Bola TV.
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Jovens lusos continuam a fazer história na NCAA
Alguns dos jovens internacionais fizeram história na semana passada, mas as conquistas não ficam por aí.
Stanley Borden, que atua ao serviço dos Duke, na NCAA D1, conquistou o título de campeão da época regular na partida em que a sua equipa venceu em casa os UNC por 82-69.
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A atleta Sara Barata Guerreiro, que representa a equipa de Cleveland St., foi escolhida para a All-Horizon League Third Team e também para a All-Defensive Team.
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Nas partidas desta semana, a atleta somou 10 pontos, três ressaltos, quatro assistências, um desarme de lançamento e dois roubos de bola (28 minutos) na vitória por 92-61 frente ao Detroit Mercy, e oito pontos, seis ressaltos, duas assistências e um roubo de bola (40 minutos) na derrota por 65-83 frente ao Purdue Fort Wayne.
O talento português continua a dar que falar. Desta vez o motivo é Joana Magalhães, atleta lusa que atua ao serviço dos New Mexico Lobos (NCAA D1), e que foi escolhida para integrar a All-Freshman Team. Na última partida, que resultou na derrota por 53-63, a portuguesa somou 10 pontos, seis ressaltos, um desarme de lançamento e quatro roubos de bola (32 minutos).
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Estatísticas individuais dos internacionais portugueses a atuar nos EUA:
Inês Vieira (University of Utah Athletics, NCAA D1)
1pts, 1res, 2ast e 4rb (24 minutos) na derrota por 75-64 frente a Texas Tech
Inês Bettencourt (Gonzaga Bulldogs, NCAA D1)
2pts e 2ast (12 minutos) na derrota por 63-61 frente ao Oregon St.
Clara Silva (Kentucky Wildcats, NCAA D1)
4pts, 3res e 1ast (14 minutos) na derrota por 65-69 frente a Oklahoma
Maria Andorinho (St Peter’s, NCAA D1)
(2 minutos) na derrota por 47-50 frente ao Canisius
Gabriela Falcão (UAlbany, NCAA D1)
2pts, 3res e 1ast (10 minutos) na vitória por 66-44 frente ao New Hampshire
2res (2 minutos) na vitória por 49-41 frente ao Maine
Ana Pinheiro (University of Idaho Athletics, NCAA D1)
3res (20 minutos) na derrota por 65-54 Montana
Fatumata Djálo (Ole Miss, NCAA D1)
1rb (3 minutos) na vitória por 73-85 frente ao Mississipi St.
Ema Karim (Hofstra, NCAA D1)
(4 minutos) na vitória por 53-69 frente ao Northeastern
Marta Vieira (Eastern Florida State, NJCAA D1)
(1 minuto) na vitória por 80-75 frente ao Coast St. College
Rúben Prey (St. John’s Red Storm, NCAA D1)
2pts, 1ast e 1rb (11 minutos) na vitória por 86-84 frente a Marquette, após prolongamento
Fábio Rocha (Parkland College Athletics, NJCAA D2)
8res (24 minutos) na vitória por 52-71 frente ao John Wood Com. College
4pts e 4res (15 minutos) na vitória por 67-104 frente ao Rend Lake College
Jogadores lesionados e/ou em redshirt: Filipa Barros, Leonor Paisana, Ana Furtado, Andrea Chiquemba, Pedro Santos, Iago Stanback, André Palavra e Nathan Noronha.
Jogadores sem estatísticas disponíveis: Apolo Caetano, Daniel Vieira-Tuck, Cleiton Azevedo, Andrew Figueira, Miguel Sousa e Vasco Rosa.
Jogadores que não jogaram: Diogo Seixas, João Costa, Anita Pereira, Magda Freire, Ana Barreto, Rita Nazário, Marta Vieira, Ricardo Neves (terminou a época), Lucas Tovar (terminou a época) e Daniel Figueira.
*Apenas se faz o acompanhamento de atletas com internacionalizações e que tenham as estatísticas disponíveis.
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Fotografia de Capa | DR
AB Alentejo implementa projeto relacionado com o Dia da Mulher
Durante o decorrer da comemoração do Dia Internacional da Mulher (8 março), a Associação de Basquetebol (AB) Alentejo lançou um projeto com o intuito de causar impacto na região do Alentejo e arredores. Sendo que no interior do país, como é de conhecimento geral, a demografia populacional é reduzida e com isso o nível de atletas na modalidade é cada vez menor devido a existirem menos jovens a quererem participar e aderir à prática do Basquetebol.
Face a este acontecimento, o propósito da AB Alentejo é realizar pequenas entrevistas a diversas mulheres ex-jogadoras, jogadoras e treinadoras da modalidade que tiveram e têm impacto regional, nacional e internacional, e tenham relação com a AB do Alentejo.
As jogadoras abordadas foram Mery Andrade (NBA – Toronto Raptors), Inês Viana (SL Benfica), Inês Aragão (ex-jogadora seleção nacional, CAR e atualmente no Clube Elvense Natação como treinadora), Mariana Barros (Sporting CP, ex-jogadora das seleções da AB Alentejo, Salesianos Évora e CAR), Maria do Carmo Cruz (Sporting CP, ex-jogadora do Beja BC e CAR), Gabriela Fernandes (CPN, ex-jogadora da GDR André Resende e CAR) e Summer Valorie Ann Pahl (natural do Canadá e atualmente jogadora do GDR André Resende na CN1).
A AB Alentejo confirma ainda que este projeto do campo feminino será o primeiro de muitos que a Associação pretende lançar até ao final da época, onde o seu principal foco será destacar a mulher no mundo do Basquetebol e como parte fundamental, captar mais jovens atletas para os clubes do Alentejo.
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Duelo aveirense marca o arranque da jornada 21 da Liga Betclic Feminina
Quase a chegar ao fim da fase regular, este fim de semana disputa-se a 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina.
Sábado, dia 15 de março, terão palco dois duelos: duelo aveirense e duelo insular. Pelas 21h, o Galitos FFonseca recebe a AD Sanjoanense, partida a acompanhar na DAZN, e o Sportiva Azoris Hotels recebe o CAB Madeira pelas 21h15.
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No dia seguinte, dia 16 de março, entram em campo as restantes equipas da competição. Às 15h dá-se o GDESSA Barreiro versus os CRCQ Lombos, em simultâneo o SL Benfica recebe o Imortal Tcars (jogo a acompanhar n’A Bola TV). Já pelas 15h30 o Basquete Barcelos HMMotor enfrenta o Esgueira Aveiro e, para terminar o dia, o ABTF Betão Vagos mede forças com o CPN às 16h30.
Em antevisão à FPB, a atleta da AD Sanjoanense, Ana Sofia Cavadas, afirma: ” temos noção da dificuldade do jogo, mas vamos querer disputá-lo e continuar a deixar a nossa marca nesta liga”. Por sua vez, Glenda Cruz, da comitiva do Galitos FFonseca constata que jogar em casa vai ser uma fator crucial: “Estamos a dois jogos para o final desta ronda e precisamos de nos manter firmes, pois teremos dois jogos difíceis onde é necessário manter o foco até o final. Vamos aproveitar a vantagem de estar a jogar em casa com os nossos adeptos para podermos fazer um grande jogo”.
Todos os jogos podem ser acompanhados através da FPBtv.
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A Festa do Basquetebol Juvenil 2025 regressou à BTL
“Para o Algarve é de facto uma oportunidade para envolver muita gente, o que é importante para lançarmos sementes naqueles que irão amanhã ser treinadores, jogadores, dirigentes e embaixadores do Basquetebol em tudo o que é a sua vida quotidiana”, explicou à FPB o presidente da Associação de Basquetebol do Algarve, Eduardo Cruz, minutos antes de iniciar na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market (vulgo Bolsa de Turismo de Lisboa) a apresentação da Festa do Basquetebol Juvenil de 2025.
Inserida na programação do stand da Região de Turismo do Algarve, em plena Feira Internacional de Lisboa (FIL), como já tem sido hábito, a apresentação da 17.ª edição motivou muitos sorrisos por parte dos visitantes, em particular pela energia contagiante do Blitz (e da Estrela), que foi novamente enaltecer ainda mais o espetáculo – já que “é muito difícil criar inovação quando se atinge este nível organizativo”, diz Eduardo Cruz, daí a importância também desta “simbiose e harmonia entre a organização e a Câmara Municipal de Albufeira”.

O Blitz e a Estrela posam junto do presidente da FPB
Desta feita, o palco foi dado precisamente aos representantes oficiais do Município, nomeadamente o vice-presidente e vereador com o pelouro do Desporto, Cristiano Cabrita, o o presidente da Associação Portuguesa das Cidades Europeias do Desporto (ACES Portugal), Nuno Pedro Santos, e, por fim, o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo – e todos fizeram questão de enaltecer a importância da Festa para que, em 2025, Albufeira tenha vencido a candidatura a Cidade Europeia do Desporto em 2026.
Por parte da FPB, fizeram-se presentes o presidente Manuel Fernandes, o Diretor-Técnico Nacional, Nuno Manaia, e a Diretora de Marketing, Comunicação e Eventos, Cátia Mota, e ainda os presidentes das Associações de Basquetebol de Coimbra, Castelo Branco e Setúbal – além da Associação de Algarve, claro.
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Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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