Palma tira ilações
Após os dois primeiros jogos de preparação, já é possível tirar-se algumas conclusões sobre a forma como o técnico Mário Palma pretende que a Seleção Nacional se apresente em todos os jogos.
Seleções
15 JUL 2013
Certamente que o selecionador nacional ainda terá muitos aspetos para trabalhar, se bem que nada melhor do que jogos de controlo para aferir de que forma estão a ser assimiladas as suas ideias e princípios.
Uma boa eficácia defensiva conseguiu colocar a Áustria a lançar abaixo dos 40% em ambos os jogos, a forçar bastantes turnovers, embora a maior dificuldade na defesa seja parar o bloqueio na bola central.Sem ser uma Seleção alta, o trabalho do ressalto terá de ser dos cinco jogadores que estiverem em campo, nunca podendo descurar o trabalho de bloquear após lançamento. No primeiro jogo, Portugal foi eficaz no ressalto defensivo e deficiente no segundo. O desempenho na tabela ofensiva tem sido uma das nossas debilidades, visto que temos que conseguir muito mais bolas no ressalto ofensivo. Em especial quando a equipa estiver mal no “tiro”, visto que é muito importante para a confiança dos lançadores.Nesta fase da preparação seria impossível que a equipa já estivesse afinada nos aspetos táticos, bem como se aceitam os problemas no ataque que, até certo ponto, são naturais, pois ainda foi pouco o tempo de trabalho e, como é sabido, as rotinas ofensivas levam mais tempo a serem conseguidas.Estas dificuldades foram mais notórias no segundo jogo, devido a uma muito mais baixa eficácia (comparando os dois jogos) em dois aspetos essenciais para a Seleção portuguesa – o contra-ataque e os lançamentos de 3 pontos.