Parabéns

No dia em que faz 14 anos, tem finalmente o merecido destaque do Jornal. Com a época a chegar ao fim, não podia estar mais satisfeita com o trabalho realizado e com as metas alcançadas.

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29 MAI 2007

Agora só falta um título, para acabar em beleza uma época inesquecível.

Depois de quatro anos de basquetebol, Sara Santo alcança finalmente a maturidade e diz-se pronta para subir mais um degrau na sua formação como atleta, com a passagem para o escalão de Cadetes do seu clube de sempre, os Vitorinos. Começou aos nove anos, pela mão da prima Raquel; passou fugazmente pelos minibasquete, conseguindo logo no ano de estreia a convocatória para a Selecção de Minis da ABIT; e jogou três anos nas Iniciadas do clube da Praia… No seu último ano neste escalão, faz a melhor época de sempre e garante o prémio de ‘Jogadora do ano’ na Gala do Basquetebol. Uma distinção merecida, depois de um ano de sonho.“As melhores coisas, foram as vitórias dos Vitorinos, a viagem a Portimão com a Selecção, que foi espectacular… O estágio no Faial… E a Gala do Basquetebol… Foi muito bom receber o prémio”, confessa Sara Santo, enquanto recorda os pontos altos da época. De facto, todos os objectivos foram cumpridos. Apesar da época não ter sido famosa para os Vitorinos, “notou-se uma grande evolução desde Setembro e houve muito espírito de ajuda entre nós para melhorar”, refere. Para além das pequenas conquistas de todos os dias, no clube, a atleta garantiu um lugar nos estágios da Selecção da Terceira, nos estágios da Selecção Açores dos Jogos das Ilhas 2008, e na Selecção Açores de Iniciadas que esteve na Festa Nacional de Portimão, chegando mesmo ao lugar de capitã de equipa… Algo que não se esquece com facilidade… “Foram jogos espectaculares. Jogamos contra a Madeira, contra Lisboa, contra Santarém. São jogos muito diferentes, outras jogadoras, outro tipo de competição…Foi muito bom e importante para a minha formação, porque vi coisas novas e aprendi muito”. Um trabalho que compensou e que espera continuar, diz Sara Santo… “Eu vou dar tudo por tudo para continuar na Selecção Açores. Só depende dos treinadores e de mim própria. Vou dar o meu melhor e espero que os treinadores contem comigo”.Vitorinos e SelecçãoApesar da época menos conseguida dos Vitorinos, a nossa figura da semana considera “muito importantes os treinos no clube, até porque foi aqui que eu comecei a jogar e onde aprendi tudo o que sei hoje”. Sobre a equipa, sabe que “não somos as melhores, até porque entraram muitas jogadoras novas este ano, mas estamos a melhorar”. O início da época foi complicado, os jogos com o Boa Viagem “difíceis”, mesmo assim, diz, “nunca senti vontade de desistir. Quando os jogos corriam mal pensava no futuro, na vontade que tenho de continuar com isso (porque adoro basket) e em evoluir cada vez mais. Por isso nunca pensei em deixar o basket, só em trabalhar ainda mais”.Um espírito competitivo e uma capacidade de trabalho que fazem dela uma das mais influentes jogadoras da Selecção da Terceira, que no próximo fim-de-semana vai a Santa Maria discutir o título regional inter-associativo. Sobre o grupo, acha que “temos uma equipa boa e vamos conseguir alcançar os objectivos. Damo-nos todas muito bem, não temos divergências, já nos conhecemos dos jogos aqui na Terceira e somos muito unidas… Por isso acho que temos uma grande equipa”. Sobre a prova, “vai ser um torneio forte e em que vamos ter de trabalhar muito para ganhar, mas todas queremos ganhar e todas vamos trabalhar para isso. Tudo depende das outras equipas e da forma como vão decorrer os jogos, de qualquer maneira acho que temos boas hipóteses, com ou sem o Faial presente”. Mais palavras para quê?“Basket deu-me oportunidades”Na última viagem a Portimão, ainda em Lisboa, ficou por alguns instantes sozinha no Metro, depois de uma ida ao Colombo. Ao contar a história, ri-se e revela que não ficou “nada nervosa” e que “foi mais uma coisa para recordar”… Uma entre várias, “da primeira viagem ao continente”. Um mundo “completamente diferente”, confessa.De resto, Sara Santo é um daqueles casos em que o basket serviu para mais do que a simples prática desportiva. Há quatro anos, “quando fui a Santa Maria com as minis, foi a primeira viagem que fiz… Foi curioso porque foi a primeira vez que andei de avião, foi a primeira vez que saí da ilha e foi muito engraçado. Ainda por cima na altura do Verão, foi excelente”… Talvez por isso revele, sem rodeios, que quer “continuar a jogar basket e chegar o mais longe possível”. Apesar disso, “quero tirar o meu curso, porque a escola está em primeiro lugar, mas gostava de continuar, se possível para além da Terceira. Não quero pensar muito alto, porque a queda depois é maior, mas quero chegar o mais longe possível”. Até lá “o que faço é vir para a escola, ir à praia no Verão, jogar basket, estudar, ir à Internet, estar com as minhas amigas. Os outros objectivos são continuar com a escola, tirar o meu curso, e isso é o mais importante”.

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29 MAI 2007

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