«Passar à final»

Nos confrontos até agora disputados, duas vitórias para cada lado, sendo as duas últimas pertenceram à formação vimaranense. A rivalidade é enorme, a proximidade também, pelo que estão criadas as condições para mais uma eliminatória de altíssimo nível. João Balseiro quer voltar a contar com o apoio do fantástico público de Guimarães, até porque está confiante que o Vitória vai apresentar um rendimento mais elevado. Frente a um adversário forte, o extremo vitoriano não tem dúvidas que o Vitória está obrigado a defender muito bem, e ser paciente quando no ataque.

A equipa comandada por Fernando Sá assumiu-se desde o inicio da temporada como uma candidata a tentar destronar a hegemonia revelada pelo SL Benfica nas últimas temporadas, mas para chegar á final terá que ultrapassar um adversário que já deu provas que tem condições para se bater com os mais fortes. “Penso que o jogo vai ser complicado, o Barcelos esta a fazer uma ótima época e tem um cinco inicial forte.”

Para já nenhum dos conjuntos leva vantagem nos confrontos diretos, se bem que Balseiro tem a perfeita de noção que isso já faz parte do passado. No seu discurso é perceptível que o Vitória saiu reforçado da forma como ultrapassou a 1ª ronda, pelo que será natural mostrar-se mais forte nesta fase mais avançada da competição. “No playoff tudo pode acontecer, mas não duvido que vamos estar muito melhores nesta eliminatória e vamos certamente jogar muito melhor.”

O 2º lugar alcançado no final da fase regular, já foi importante para carimbar a presença nas meias-finais, algo que Balseiro espera poder continuar a funcionar como um sexto e decisivo jogador no desfecho deste série. “O fator casa também é muito importante para nós, pois o nosso público e o nosso ‘sexto’ jogador. Ainda esta quarta-feira tivemos 2000 pessoas no nosso pavilhão a puxar por nós o jogo todo. O que demonstra que este é um clube único no país e por isso também vamos fazer tudo para ganharmos esta eliminatória e passarmos a final.”

No entanto, terá de ser a equipa a puxar pelos adeptos, no sentido de revelar querer e determinação dentro do campo. Uma agressividade que terá de ser controlada, sobretudo durante a fase ofensiva da equipa. “Mas para isso, temos de ser muito consistentes a nível defensivo, e trabalharmos bem no ataque para que as coisas saiam bem em todos os aspetos.”