Paulo Diamantino: «Houve mudança de atitude»
Trata-se de uma das formações mais fortes da Proliga, que sabe onde estar em termos de “consistência, maturidade e qualidade de jogo”, conforme nos explica Paulo Diamantino.
Atletas | Competições
14 DEZ 2012
Sábado mede forças com o Guifões, uma equipa que vem de duas derrotas seguidas mas que na Maia é encarada com muita seriedade.
Num curto espaço de tempo o Maia Basket tornou-se numa das equipas mais fortes da Proliga. Alguma explicação para que tal tenha acontecido? Penso que o referido salto de qualidade se deu através de uma mudança de atitude de todos os intervenientes na vida do clube. A experiência de vitórias que os jogadores contratados trouxerem levou à criação de uma dinâmica vencedora e hoje todos, dirigentes, treinadores e jogadores, trabalham para que o clube cresça e solidifique uma posição no panorama do basquetebol nacional. Na sua opinião, torna-se cada vez mais complicado de bater a vossa equipa? Espero e acredito que sim. Ainda estamos muito longe de onde queremos estar em termos de consistência, maturidade e qualidade de jogo. Muitos dos atletas do plantel trabalham, estudam e às vezes as duas coisas ao mesmo o tempo, o que nos retira tempo, força, concentração de treino e consequentemente de evolução como equipa. Penso que gerindo melhor estas limitações estão reunidas condições para que a qualidade e experiência de todo o plantel, principalmente do nosso banco, seja materializada em beneficio da equipa. O Guifões vem de duas derrotas consecutivas. Acha que isso poderá jogar a vosso favor, mesmo sabendo que o jogo é fora de casa? Para nós isso é irrelevante. Os jogos com o Guifões são sempre complicados, independentemente dos resultados recentes de qualquer uma das equipas. O Maia Basket, e porque tem como ambição terminar no lugar cimeiro da tabela, encara todos os jogos como sendo de extrema importância e com tolerância zero. Concorda que esta equipa do Guifões é bem diferente daquela que defrontaram e venceram com facilidade no Troféu António Pratas? Acho que isso é válido para todas as equipas da competição e por isso será, necessariamente, um jogo diferente daquele que foi o do troféu António Pratas. Ambas as equipas cresceram, tendo os processos e rotinas mais assimilados o que elevará a exigência do jogo. São uma das duas equipas do campeonato com apenas com uma derrota. Que aspetos importantes não poderão falhar no próximo sábado para vencerem o Guifões? O principal é não nos desviarmos da postura defensiva com que abordamos os jogos. Essa é a nossa identidade como equipa. Temos experiência e profundidade o que nos permite colocar em campo um ritmo e pressão defensiva elevadas e com isso condicionar o jogos. Se conseguirmos impor essa característica em campo, penso que teremos fortes possibilidades de alcançar o sucesso no sábado.