Perspetiva do primeiro estágio das Seleções A e Sub22 de BCR
Selecionadores Marco Galego e Ricardo Vieira abordam apronto no Luso
Atletas | Seleções | Treinadores
30 SET 2020
O selecionador nacional sénior de BCR, Marco Galego, e o selecionador nacional sub22, Ricardo Vieira, analisam o trabalho durante a paragem e abordam as expectativas para o estágio conjunto, de 1 a 5 de outubro.
Sem concentrações desde o último Europeu, em julho de 2019, a Seleção A de BCR volta a reunir-se, no Luso, de 1 a 5 de outubro, de forma a preparar a participação no Campeonato Europeu da Divisão C, de 2021. O tempo ausente dos pavilhões suscita alguma preocupação a Marco Galego. “Em termos de preparação presencial estamos muito atrasados em relação aos nossos rivais, alguns já treinam como seleção há algum tempo”, adverte, sem se escudar neste aspeto para justificar um eventual fracasso. “Não será pelo atraso que não vamos alcançar os objetivos”, promete.
O selecionador nacional enaltece a importância e o compromisso de atletas e staff no período de confinamento, vocacionado para a análise de vídeo e o treino físico. “Fazíamos reuniões quinzenais via zoom, em que cada atleta analisava um determinado momento de um jogo; além disso, mandavam para o Bruno Silva (treinador-adjunto) vídeos dos treinos físicos que estavam a fazer, sendo estes quase na totalidade elaborados pelo Bruno”, explica o treinador elvense.
No primeiro ensaio após a interrupção causada pela Covid-19, Marco Galego não pode dispor dos atletas a atuar no estrangeiro – Luís Domingos (2.5 – Servigest Burgos, 1.ª Liga espanhola; também sub22), Ismael de Sousa (4.0 – Santa Lucia Roma, 2.ª Liga italiana) e Christophe da Silva (1.0 – CAPSAAA Paris, 2.ª Liga francesa) -, pelo que contará com 14 elementos.
No que toca à Seleção sub22, que, tal como a Seleção A, se apresenta desfalcada dos jogadores a atuar fora do país – além do mencionado Luís Domingos, é baixa Nuno Silva (1.0 – Ticino Bulls, 1.ª Liga suíça) -, Ricardo Vieira demonstra entusiasmo, dado o empenho evidenciado pelos atletas nos últimos seis meses. “Tivemos um trabalho extraordinário! Os miúdos foram inexcedíveis. Criámos rotinas que pensávamos ao fim de seis semanas estarem implementadas, mas que, ao fim de pouco mais de três semanas, estavam solidificadas”, salienta com agrado.
Para o aguardado reencontro no Luso, o selecionador nacional da categoria deposita especial interesse na “cultura tática e evolução física de cada um”, atendendo à incidência nestas componentes ao longo da quarentena.
As Seleções A e sub22 de BCR entram em estágio na quinta-feira, dia 1, à noite, no Luso, e vão realizar oito sessões de trabalho, entre quinta e segunda-feira.