«Podia ter sido ainda melhor»
O último troféu conquistado pela formação de Oliveira de Azeméis foi a Taça Hugo dos Santos (então Taça da Liga) e esse facto motiva a equipa, que sente orgulho por ter realizado uma primeira parte de campeonato tão positiva. O adversário da meia-final é o Benfica.

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28 JAN 2015
Terminar a 1ª volta num dos primeiros quatro lugares é um indicador que o desempenho da Oliveirense nesta fase regular está a ser muito positivo?
Certamente que sim. De ano para ano a maior parte das equipas tem feito alterações, como foi o nosso caso. Por isso, antes do início do campeonato, nunca sabemos a que nível estarão as restantes equipas. Por princípio, procuramos construir um grupo unido e estável para que possamos garantir as condições necessárias para continuar a competir no primeiro escalão e só depois delinear objetivos mais prometedores. Desta forma, terminar a primeira volta no 4º lugar foi uma classificação muito positiva mas, apesar de merecido, sentimos que poderíamos ter feito ainda melhor.
Marcar presença num ponto alto do calendário competitivo pode trazer vantagens para o que resta da temporada?
A Oliveirense é um clube histórico, habituado noutros tempos a estar presente nas diversas finais. Curiosamente, o último título conseguido pela Oliveirense antes do abandono em 2006 foi precisamente este troféu. A presença neste ponto alto do calendário dará de certa forma motivação para o que resta da temporada, mas também maior responsabilidade para continuar a melhorar.
Cruzarem-se com o SL Benfica na meia-final complica ainda mais a tarefa de discutir o troféu?
É uma eliminatória, ou seja, apesar de a equipa do Benfica ser categoricamente superior, tudo se resume a um jogo. Sabemos que com qualquer uma das outras equipas também seria certamente uma meia-final complicada, mas sim, respeitando o seu trabalho, reconhecemos a superioridade e a qualidade do Benfica.
No último confronto com os atuais campeões nacionais a equipa da Oliveirense não conseguiu ser competitiva. O que terá de mudar para que consigam discutir o jogo no próximo fim de semana?
De facto, não conseguimos ser competitivos no último jogo contar para o campeonato. O Benfica foi superior em todos os níveis de jogo e conseguiu limitar o nosso jogo baixando significativamente a nossa percentagem de concretização. É exatamente este aspeto que teremos de mudar. Temos de jogar o nosso jogo, ser mais agressivos e rigorosos ofensivamente e, principalmente, defensivamente.
Concorda que será importante manter o jogo fechado até final para aumentarem as vossas possibilidades de vencer a eliminatória?
Sim, indiscutivelmente. Neste tipo de jogos, tudo pode acontecer. Mas para manter acesas as nossas esperanças temos de continuar com o jogo equilibrado até ao fim.
É indiscutível o potencial ofensivo da equipa do Benfica. Ainda assim, acha que será mais complicado equilibrarem a luta das tabelas e condicionar o sucesso do jogo interior do Benfica?
Considero que tudo depende da forma como abordamos o jogo estratégica e emocionalmente. É uma equipa com qualidade acima da média em diversos aspetos de jogo, mas penso que podemos condicionar muitos dos seus pontos fortes, o que, principalmente, depende só de nós. Equilibrar a luta das tabelas é importante em todos os jogos, sobretudo na nossa, para não permitir segundos lançamentos.
Quais terão que ser as principais armas da Oliveirense de forma a poder estar presente na final de domingo?
Penso que, principalmente, teremos de condicionar o jogo do Benfica e conseguir que joguem de forma diferente a que estão habituados. Como referi, só depende de nós. A forma como abordamos o jogo será também muito importante.