Portugal 1º do grupo
Portugal terminou invicto a 2ª fase do campeonato da europa, isto depois de ter derrotado na última jornada do Grupo H, a Hungria por 66-47.

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13 AGO 2015
Após este resultado a equipa nacional continua bem encaminhada na luta pelo 9º lugar, sendo que somou mais um triunfo no confronto internacional. O inicio do 2º tempo foi decisivo para o sucesso da equipa portuguesa, já que aumentou a vantagem pontual para os dezasseis pontos de diferença. Portugal ficou em 1º lugar no grupo com 3 vitórias e mantém-se na luta pelo 9º lugar do Campeonato. Esta sexta feira é dia de descanso, e no sábado jogará com a Selecção da casa, a Bulgária, adversário muito forte, sendo uma surpresa não estar a jogar para os 8 primeiros lugares. Portugal continuará a apresentar-se com o objectivo de competir e a procurar a melhorar classificação, estando agora já assegurado que se irá posicionar na 1ª metade da classificação.
A Selecção Nacional de Sub 16 masculinos liderou sempre o jogo com a Hungria, mas apenas conquistou uma vantagem significativa na 2ª parte, em que consolidou a vitória 66-47. Portugal comandou o jogo desde a bola ao ar, se bem que durante toda a 1ª parte as vantagens pontuais tenham sido sempre curtas. A equipa na 1ª parte defendeu muito bem hxh, com muita pressão sobre a bola e agressividade sobre as linhas passe. Nomeadamente dificultando as penetrações e a entrada da bola no jogo interior, pontos fortes da Hungria que foram muito bem contrariados, conseguindo provocar perdas de bola ao adversário e criar algumas boas situações de lançamento em transição ofensiva.
No ataque, a equipa não começou bem, evidenciando alguma falta de clarividência na criação das situações de lançamento, parecendo algo confusa perante as alternâncias defensivas hxh e zona 2-3 utilizadas pela Hungria. Na 2ª parte, a equipa manteve a qualidade defensiva e melhorou significativamente a fluidez do jogo ofensivo, conseguindo construir melhores situações de lançamento e assim aumentar a respectiva eficácia.
A equipa não esteve muito certeira no lançamento de longa distância, começando com péssimas percentagens que aos poucos foram melhorando (5/17 no final do jogo). Esteve sempre razoavelmente eficaz nos lançamentos de 2 pontos, quer através de contra-ataques, penetrações, jogo interior e ressaltos ofensivos, apresentando uma percentagem crescente ao longo do jogo (52% no final).
Conseguiu contrariar bastante bem o forte jogo interior da Hungria, nomeadamente o seu nº 14, Fazekas, jovem de 1º ano com 2,08m, através de uma boa intensidade e concentração defensiva e de bom trabalho nos ressaltos defensivos (27-6), evidenciando superioridade na luta de ressaltos (38 vs 30). O resultado final de 66-47 reflecte a superioridade da Selecção de Portugal, nomeadamente em termos da agressividade e qualidade do trabalho defensivo, que se reflectiu em melhores percentagens de lançamento e superioridade nos ressaltos.
Francisco Amarante, autor de 19 pontos, foi o melhor marcador da equipa nacional, tendo sido bem secundado por Vladi Voytso, autor de mais um duplo-duplo (11 pontos e 10 ressaltos), Pedro Lança (7 pontos, 10 ressaltos e 6 assistências) e Paulo Caldeira (10 pontos, 6 assistências, 4 roubos de bola e 3 ressaltos).