Portugal lutou mas não foi capaz
Diante uma equipa forte física e tecnicamente, Portugal não foi capaz de repetir, frente à Finlândia, a vitória da jornada inaugural (62-74).
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9 AGO 2013
A perda da luta das tabelas, e consequentes segundos lançamentos permitidos com alta percentagem, bem como os pontos sofridos de perdas de bola, ditaram o insucesso dos atletas portugueses. Nesta luta desigual, só a meio do 3º período os finlandeses conseguiram fugir no marcador, o que comprova a competitividade da jovem equipa nacional.
A primeira parte foi bastante equilibrada, com várias alternâncias no marcador, com Portugal, mesmo perante um adversário extremamente complicado, a revelar uma boa eficácia ofensiva. Ao intervalo, a formação nacional perdia por quatro pontos (33-37), isto depois de ter vencido o quarto inicial (18-17), um resultado que mantinha tudo em aberto para o segundo tempo.Mas quando do outro lado está uma equipa que, para além da qualidade técnica, domina o jogo na área próxima cesto, complica a tarefa de quem defende. Os 23 ressaltos ofensivos conquistados pelos finlandeses, bem como os 17 pontos conseguidos em segundos lançamentos, ajudam a explicar a vitória da Finlândia. Se a isto juntarmos a elevada eficácia do adversário após perdas de bola da nossa parte (25 pontos), estão encontradas as justificações para o insucesso de Portugal neste encontro.Um resultado que em nada deslustra a prestação da equipa portuguesa, já que a supremacia finlandesa teve por base aspetos (altura e peso) contra os quais pouco, ou nada, se pode fazer.Destaque para as boas prestações de Hugo Pereira, melhor marcador de Portugal com 21 pontos, Diogo Brito autor de 15 pontos e 4 assistências e Pedro Oliveira que voltou a estar muito bem a assistir os seus companheiros (6 pontos e 9 assistências).