Portugal não começou bem mas foi sempre superior
Na 1ª jornada do Grupo H, onde o objetivo de Portugal é tentar chegar ao 9º lugar, Portugal defrontou e venceu a equipa da Suíça por 58-36.

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12 AGO 2015
Um triunfo que não mereceu contestação, já que, exceção feita aos minutos iniciais, Portugal foi sempre superior, tendo dominado o adversário em todos os capítulos do jogo. Com este resultado, Portugal passa a contar com duas vitórias nesta fase, pelo que está muito bem colocado na luta pelo 1º lugar no grupo.
A equipa não entrou bem no jogo, tendo atuado em toda a 1ª parte, com pouca intensidade e concentração, parecendo receosa de não conseguir ultrapassar um adversário que parecia acessível, embora perigoso, como aliás os jogadores estavam bem avisados. Esteve pouco agressiva defensivamente, e não foi muito esclarecida na construção do ataque e nas leituras das melhores opções, parecendo um pouco confusa com as mudanças defensivas de zona para hxh, por parte do adversário, e com alguma precipitação quando procurava transições ofensivas mais rápidas. Mesmo assim, e apesar das fracas percentagens de lançamento de campo de ambas as equipas (25% para Portugal e 29% para a Suiça, sendo de 3 pontos, respectivamente 0/9 e 0/6), Portugal cometeu menos erros e foi superior à Suiça, chegando ao intervalo a vencer por 22-17.
A equipa portuguesa conquistou uma vantagem mais significativa no início do 3º período, em virtude e ter entrado de uma forma muito mais agressiva na defesa e mais rápida e clarividente no ataque, provocando mais erros ao adversário e conquistando alguns cestos em contra-ataque, em penetrações e após ressaltos. Na defesa , Portugal voltou a alternar defesa hxh em meio e todo-o-campo, com zona press 2-2-1 e 2-3 em meio-campo, dando de novo a solidez defensiva contributos para o resultado final positivo. A vantagem no final do 3º período (26-38), foi novamente dilatada, após novo bom começo do 4º período, em virtude das mesmas razões do 3º período.
O resultado final de 58-36 reflete uma superioridade clara da Selecção de Portugal, num jogo em que apesar das fracas percentagens de lançamento verificadas de parte a parte, a equipa portuguesa conseguiu ser claramente melhor, pois teve maior eficácia (35% de lançamentos de campo, sendo 2/19 de 3 pontos, 14/23 de lance livre), dominou os ressaltos como ainda não acontecera (40 defensivos e 16 ofensivos, + 24 que o adversário), cometeu menos erros e recuperou mais bolas que o adversário, alcançando mais pontos de contra-ataque e de segundos lançamentos.
Destaque para os 12 pontos e 18 ressaltos contabilizados por Vladi Voytso, que foi preponderante para que Portugal tivesse dominado a luta do ressalto (56-32), e para os 19 pontos, 6 ressaltos, 5 roubos de bola e 3 assistências registados por Pedro Lança.
Esta quinta-feira é o último jogo desta fase, com a Hungria, adversário difícil, mas com quem Portugal pode competir. Portugal comanda o grupo com 2 vitórias, tendo uma boa vantagem para alcançar o objectivo de jogar para se classificar do 9-12º, o seja posicionar-se na 1ª metade da classificação.