Portugal pede com a Bulgária em jogo de preparação
No segundo dia de trabalho em Sofia, e após um treino matinal, ao final do dia de domingo, 2 de Agosto, a Selecção Nacional de Sub 16 Masculinos realizou um jogo de preparação com a Bulgária.

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3 AGO 2015
O resultado final de final de 47-60, evidencia as dificuldades sentidas pela equipa portuguesa, que, apesar de todo o empenhamento, motivação e vontade progredir, ainda não conseguiu competir durante os 40 minutos ao mais alto nível de intensidade e concentração que é exigido a este nível, como a Bulgária demonstrou, e como aliás já o fizera a Bélgica em encontros anteriores.
A equipa portuguesa começou muito bem e no final do primeiro período liderava por 16-8, fruto de um excelente trabalho defensivo colectivo e de uma adequada fluidez do jogo ofensivo, criando muitas dificuldade ao adversário. A Bulgária aumentou a agressividade defensiva sobre a bola e no corte das linhas de passe, condicionando significativamente ao ataque de Portugal, mas a nossa selecção, que continuou ainda a defender bem, conseguiu terminar a 1ª parte na frente do marcador (26-23).
Na segunda parte, a Bulgária aumentou a intensidade defensiva e Portugal foi sentindo crescentes dificuldades na organização do seu jogo ofensivo, devido à grande pressão sobre os bases e ao corte sistemático das linhas passe, que dificultaram o discernimento na organização ofensiva e a circulação da bola e provocaram perdas de bola que conjuntamente com desconcentração na recuperação defensiva permitiram cestos fáceis ao adversário (25 pontos para a Bulgária após perdas de bola, contra 13 de Portugal) ou provocaram lançamentos sobre o tempo. No 3º período Portugal ainda conseguiu continuar a competir e, apesar da Bulgária já comandar no final por 45-38 a nossa equipa ainda estava no jogo. No 4º período, Portugal já não conseguiu manter um nível de competitividade elevada e a vantagem da Bulgária aumentou para 60-47.
As dificuldades sentidas pela Selecção de Portugal perante a maior intensidade e concentração competitiva, maior capacidade atlética e maior agressividade ofensiva evidenciadas pelo adversário, reflectem-se em diversos dados estatísticos: 26 perdas de bola contra 19; 8 ressaltos ofensivos contra 16. As percentagens de lançamento não foram substancialmente diferentes das do adversário (32% de 2 pontos, 37% de 3 pontos; 57% de lance livre), mas Portugal realizou menos 8 lançamento de 2 pontos e menos 9 lances livres.
Neste jogo de preparação, o Seleccionador Nacional, António Paulo Ferreira, utilizou todos os 12 jogadores, cujos dados estatísticos mais significativos foram os seguintes:
Pedro Lança (28 minutos, 7 pontos, 3 assistências, 3 ressaltos, 2 turnovers)
Paulo Caldeira (27 minutos, 10 pontos, 3 assistências, 8 ressaltos, 6 turnovers)
Francisco Amarante (29 minutos, 12 pontos, 4 ressaltos, 2 turnovers)
Tiago Oliveira (16 minutos, 2 pontos, 3 ressaltos, 2 turnovers)
João Guerreiro (14 minutos, 3 pontos, 2 turnovers)
Henrique Barros (19 minutos, 2 pontos, 3 ressaltos)
Alexandre Fatuda (8 minutos, 2 pontos, 3 turnovers)
João Machado (9 minutos, 5 pontos)
Vladislav Voytso (20 minutos, 4 pontos, 3 ressaltos, 2 turnovers, 2 intercepções lançamento)
Diogo Oliveira (7 minutos, 0 pontos)
João Marçal (5 minutos, 0 pontos)
Miguel Moriés (16 minutos, 0 pontos)
Ao longo da partida a equipa conseguiu ter períodos bons e fazer coisas muito positivas, especialmente no trabalho defensivo mas também no ataque. Contudo, ainda lhe falta consistência para um rendimento mais continuado. Há muito a melhorar nesta equipa no sentido de conseguir ser competitiva em todos os jogos do Campeonato Europeu, objectivo que está claramente definido pelos responsáveis e para o qual todos continuarão a trabalhar com a maior determinação e entusiasmo.