Portugal perde com a Estónia

Tudo correu mal a Portugal no jogo desta noite em Coimbra. Um mau inicio de jogo deu confiança à Estónia e tornou quase impossível o triunfo português que ainda lutou até onde pode mas não conseguiu a tão desejada vitória.

Competições | Seleções
13 AGO 2013

O resultado final (64-85) reflete isso mesmo e o acerto no tiro por parte da equipa adversária que fez 12 triplos. Segue-se uma viagem até à Holanda onde a nossa Selecção disputará a última partida desta fase de apuramento, no próximo dia 16 de Agosto.

Pouco há dizer sobre a superioridade exibida pela Estónia no jogo frente a Portugal, realizado em Coimbra (85-64). A diferença pontual complicou ainda mais a tarefa da equipa portuguesa para o jogo na Holanda, já que agora se vê obrigada a vencer, se as contas estiveram corretas, por 31 pontos de diferença para se manter na corrida rumo ao Eurobasket’2015. Inicio de jogo nervoso com as equipas a não acertarem com o cesto nos primeiros 2 minutos. A Estónia abriu as hostilidades e conseguiu ganhar uma vantagem de 5-0. Mário Fernandes respondeu com um triplo logo seguido de outra bomba estónia. A passagem dos primeiros 5 minutos continuava em toada de equilíbrio com a diferença a manter-se: 7-12. A 2,41 mn do final do primeiro período um triplo adversário punha Portugal a 10 pontos (11-21). A equipa portuguesa não conseguia parar o ataque adversário que concretizou 5 triplos e vários segundos lançamentos para atingir a vantagem de 16-29.O inicio do segundo período continuou a ser favorável à Estónia que chegou a deter 17 pontos de vantagem à passagem dos 13 minutos. Portugal ainda reagiu e chegou a encurtar a distância para 12 pontos com um triplo de João Santos a 2,20 do intervalo. A Estónia voltou a atacar à “bomba” com mais dois triplos mas a atitude portuguesa tinha mudado e uniam-se esforços para ir buscar o resultado que na saída para os balneários se mantinha nos 13 pontos (33-46).O inicio da segunda parte não trouxe muitas novidades. Os atiradores estónios continuavam a marcar de todo o lado e Portugal ia lutando para continuar “dentro” do jogo. Com cerca de 27,30 minutos jogados, mais um triplo adversário colocava o marcador na maior diferença até então (39-61). Betinho respondeu com um triplo mas logo de seguida mais uma bomba adversária e de novo 22 pontos a separar as duas equipas. 47-68 na entrada do decisivo parcial e tudo parecia muito complicado para a equipa das quinas. Um parcial de 6-0 a abrir ainda deu esperanças a Portugal que continuava a batalhar para reentrar na partida. Mas a Estónia estava em dia sim e tornava impossível a missão lusa. A 4 minutos do fim o resultado voltava aos 20 pontos de diferença e já pouco havia para fazer quanto a uma eventual vitória. Triunfo da Estónia por claros 64-85.Contrariamente ao que é habitual, Portugal esteve demasiado permeável na defesa, dificuldades no 1×1, se bem que os estónios tiveram mérito pela eficácia revelada na hora de lançar ao cesto. Infelizmente uma noite menos boa dos comandados de Mário Palma coincidiu com um jogo quase perfeito por parte do seu adversário. A equipa nacional teve imensas dificuldades em conseguir parar no 1×1 os atletas estónios, o que obrigava a ajudas defensivas, libertando os atiradores. Que quando sozinhos não perdoavam e castigavam a defesa portuguesa. Alguns deles em cima dos 24 segundos, que para além de valerem os normais 3 pontos, criavam mossa na moral portuguesa. O técnico Mário Palma bem tentou várias estratégias defensivas, inclusive uma zona 2×3, no sentido de evitar os lançamentos de longa distância, mas a boa circulação de bola no ataque, a exploração de vantagens de estatura, algumas ajudas demasiado profundas, ou do lado das penetrações, permitiam que um atleta estónio surgisse quase sempre numa situação confortável para lançar ao cesto.Os jogadores portugueses voltaram a revelar alguma ansiedade, anormal aproveitamento da linha de lance-livre, principalmente durante a 1ª parte, sendo compreensível que na parte final do encontro tivesse jogado mais com o coração do que com a cabeça. Na defesa é que tudo se complicava. Já que os jogadores interiores estónios tinham que ser olhados como autênticos extremos, pois o tiro de longa distância era uma arma letal. Cláudio Fonseca, melhor marcador português com 17 pontos, conseguia alguma superioridade nas áreas próximas do cesto, e sabia tirar partido das assistências dos seus companheiros para somar pontos. Sem ter estado feliz no capítulo do lançamento, o base Mário Fernandes teve uma prestação bastante completa, já que somou 9 pontos, 7 assistências e 4 ressaltos. O mesmo sucedeu com Carlos Andrade (9 pontos, 5 assistências e 3 ressaltos), e João Betinho Gomes (11 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências).

Competições | Seleções
13 AGO 2013

Mais Notícias