Portugal termina participação no Challenger de Sub20 femininos

Seleção Nacional despediu-se com derrota perante a Bielorrússia

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18 JUL 2021

A Seleção Nacional de Sub20 femininos terminou a sua participação no Challenger da categoria com uma derrota perante a Bielorrússia por 54-63.

Portugal despediu-se de Konya, na Turquia, com uma derrota perante a Bielorrússia. A equipa nacional equilibrou as contas dos jogos nos dez minutos iniciais, já que foi para o segundo quarto a perder por apenas quatro pontos (12-16). A diferença não era grande, no entanto, a Seleção do leste da Europa acabou por se superiorizar ainda antes do intervalo depois de um parcial de 11-18.

A segunda metade do encontro trouxe uma Seleção Nacional diferente, determinada a dar a volta ao encontro, fator que se refletiu no marcador e na recuperação encetada pela formação lusa. Apesar da diferença baixar da casa das dezenas e da superioridade nos últimos dez minutos (13-11), a Bielorrússia levou a melhor sobre a equipa das quinas e fixou o resultado em 54-63. Na formação portuguesa, realce para as prestações de Carolina Cruz (20pts, 13res, 2ast, 2rb) e Sara Guerreiro (9pts, 6res, 3ast, 3rb).

No computo geral da prova, Carolina Cruz foi a atleta portuguesa mais valiosa com uma eficiência de 10.6, a poste da Seleção Nacional foi igualmente a melhor marcador da equipa lusa na prova com 10.8 pontos de média, por encontro. Carolina Cruz desempenhou um papel importante na luta das tabelas ao obter uma média de 7.4 ressaltos por partida. Além disto, a jovem lusa destacou-se ainda no capíutlo dos roubos de bola, já que foi a quinta melhor jogadora de toda a prova neste capítulo com uma média de 2.6 roubos de bola, por jogo. Marta Martins liderou no capítulo das assistências ao protagonizar quatro por encontro.

No final da prestação portuguesa em Konya, o Selecionador Nacional, José Araújo, fez um balanço da participação portuguesa: “O balanço, ao nível dos resultados, não pode se positivo. Não conseguimos vencer nenhum jogo e, portanto, não há volta a dar a isso. A nossa seleção ia participar na divisão B e, fruto da pandemia, viemos jogar este Challenger com equipas de Divisão A e claro que as dificuldades iam aparecer”, explicou.

Na análise aos encontros disputados durante a competição, José Araújo destacou a boa capacidade da equipa das quinas nas partidas diante da Rússia e da Polónia: “É verdade que jogamos bem contra a Rússia, conseguimos competir com a Polónia grande parte do jogo, mas os 15 minutos em que fomos abaixo pagamos caro porque são jogos contra equipas de outro nível. Diante da Turquia foi um jogo muito atípico, entramos bem sofremos um parcial grande, mas soubemos competir e reagir, mas na parte final o poderio físico turco falou mais alto. Hoje seria o jogo em que teríamos mais hipóteses, diante da Bielorrússia, mas foi uma partida extremamente desgastante para nós, a equipa estava cansada e foi algo que se refletiu nas nossas percentagens de lançamento. É difícil competir quando não se lança bem. Tentamos ganhar o jogo de todas as formas e feitios, mas não era o nosso dia”, confessou.

Apesar de não ter somado qualquer triunfo neste Challenger, o Selecionador Nacional acredita que a participação lusa nesta prova foi benéfica para as atletas que tiveram a oprotunidade de evoluir ao longo da competição bem como durante a sua preparação: De positivo, há que tirar a forma como toda a equipa trabalhou e evoluiu ao longo deste mês. Aquilo que as atletas retiraram desta experiência, do que viram das outras equipas, as outras formas de jogar, no fundo terem a oportunidade de jogar com estas equipas de topo europeu. Espero que as atletas levem consigo estes ensinamentos para a próxima temporada e para as suas carreiras”, concluiu.

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18 JUL 2021

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